Média
4,5
5140 notas
Você assistiu Garota Exemplar ?
4,0
Enviada em 18 de abril de 2020
Suspense muito bom!! Filme te prende do começo ao fim, atuação impecável dos atores super recomendo.
5,0
Enviada em 28 de dezembro de 2014
David Fincher é um diretor que se sai invariavelmente bem quando retrata em seus filmes indivíduos racionais em situações complicadas ou mesmo sem saída. Em vez do melodrama e do desespero, estas narrativas optam pela reação objetiva aos fatos que se apresentam, levando-os invariavelmente à buscarem uma reflexão plausível sobre os fatos que se apresentam na tentativa de tentarem contorná-las. E Garota Exemplar, filme baseado no livro de Gillian Flynn (e roteirizado por este), é repleto destes momentos.

Assim, na primeira vez que vemos Nick e Amy Dunne (Bem Afleck e Rosamund Pike), o voice over que ouvimos por parte de Nick se compromete em nos plantar uma dúvida vital: será mesmo que aquele personagem, que ainda mal conhecemos, será capaz de cometer um crime contra sua esposa e, neste sentido, será Nick um manipulador? Esta pergunta, vital diga-se de passagem, é o principal fio condutor da narrativa pois, a partir do momento em que mergulharmos nos flashbacks responsáveis por nos mostrar como aquele belo casal se conheceu e, sobretudo, como a dinâmica deles foi se desenvolvendo com o passar dos anos, pontuando ao espectador o desgaste inevitável de uma relação que poderia sim, terminar numa eminente tragédia... (LEIA O RESTANTE DO TEXTO NO LINK ABAIXO!)
4,5
Enviada em 2 de junho de 2020
Um filme surpreende. Toma produção que te faz acompanhar a mente e as ações de uma pessoa psicopata acaba se tornando boa, pois você fica aflito tentando adivinhar qual será o seu próximo passo, te fazendo acompanhar o filme com total foco
4,0
Enviada em 3 de março de 2015
Suspense coeso e coerente que flerta com a crítica à escandalização pela mídia e aos casamentos que posam e postam de perfeitos nas redes sociais. E a grande conclusão dos últimos 20 anos é: David Fincher só sabe fazer filme bom.
4,0
Enviada em 6 de fevereiro de 2016
Filme inteligente, ótimo suspense. Policial. A escritora dessa história é de uma criatividade... Em certo momento, você não sabe se acredita num assassinato, fuga... Muito bom!!
4,0
Enviada em 4 de janeiro de 2015
Um ótimo suspense, que prende a atenção do espectador do início ao fim! São excelentes as atuações de Ben Affleck, de Rosamund Pike e a direção de David Fincher é primorosa, como sempre! Na minha opinião, embora a história seja bastante instigante e interessante, principalmente do ponto de vista de análise da psique humana, achei o roteiro falho e grotescamente inverossímil, em especial no trecho final do filme.
anônimo
Um visitante
4,5
Enviada em 27 de agosto de 2016
Garota Exemplar é um filme praticamente impecável que só peca por conter um final anti-climático. Bem escrito, bem dirigido, original, não há o que se reclamar da trama desse filme, os atores transmitem os sentimentos necessários, inclusive o Ben Affleck entrega a melhor atuação da sua carreira, a tempos não via ele atuando tão bem assim. Entrando na parte do final do filme, ele é frustante por desvirtuar com a natureza dos personagens que já havia sido estabelecida anteriormente, é impossível não ter aquela sensação de que poderia ter sido melhor, mas também não chega a comprometer essa obra fantástica, apenas a torna imperfeita.
anônimo
Um visitante
4,5
Enviada em 25 de janeiro de 2016
A 20th Century Fox mais uma vez consegue nos trazer uma grande adaptação literária para o cinema. Garota Exemplar é o resultado da combinação de um conteúdo material de muita qualidade com a habilidade cinematográfica de um diretor de topo. David Fincher e seu talento como grande “contador de histórias”, bem como sua capacidade de dirigir filmes de longa duração sem perder as rédeas da narrativa - características que têm o acompanhado durante toda sua filmografia, em especial em filmes como Zodíaco e O Curioso Caso de Benjamin Button - foi uma escolha que se mostrou totalmente acertada.

Garota Exemplar não é um filme de amor. É um melodrama perverso, que mostra os traumas e problemas do casamento moderno deteriorado e mal sucedido, revelando segredos que se passam no coração e na cabeça daqueles casais que chegam ao extremo de pensar em alguma forma de atingir ao outro. E toda essa “raiva” é muito boa para nós, cinéfilos. Nos faz acreditar que ainda existem grandes estúdios e profissionais dispostos a investir em histórias polêmicas e hipnotizantes como esta. Em alguns momentos, o filme consegue ser sombriamente engraçado e faz isso com uma eficiência cirúrgica, sem perder o tom de suspense. Baseada em seu livro, Gillian Flynn adapta intencionalmente o roteiro de forma fria e cruel, explorando a montanha russa de um relacionamento, e as diferenças da concepção de casamento entre homens e mulheres, além da falha (ou falta) de comunicação entre ambos.

Fincher filma sem receios, confiando na inteligência do espectador, entrega a trama da forma menos didática possível, e surpreendendo várias vezes durante as reviravoltas do longa. Semelhante a montagem do filme Amnésia, o diretor mescla flashbacks com histórias do jovem casal apaixonado e a angústia e mistério dos dias pós desaparecimento. Nick Dunne (Ben Affleck) é um escritor de uma revista masculina em Nova Iorque, onde conhece a também escritora Amy (Rosamund Pike), uma jovem linda e interessante (perseguida por um riquinho ex-namorado chamado Desi Collings, interpretado por Neil Patrick Harris, que nunca superou sua perda desde o ensino médio), a qual teve sua vida “explorada” pelos pais na pele de Amy Exemplar, uma série de histórias infantis de sucesso absoluto que proporcionaram a sua família um verdadeiro império financeiro.

Os dois vivem uma linda história de romance e amor intenso. Mas o tempo passa e com ele a magia do amor se vai, Nick agora é um marido frustrado, que precisa voltar a sua cidade natal, no Missouri com sua recém-esposa para cuidar da mãe com câncer. Após não conseguir evitar o fatídico destino de sua querida mãe e com seu pai desequilibrado em um asilo, Nick não consegue dar conta de ser um marido presente e desafiador para sua brilhante esposa e acaba caindo no comodismo, ao assumir o controle de um bar na cidade com sua irmã gêmea Margo Dunne (Carrie Coon). Amy também perde seu emprego e ambos percebem que o casamento não é apenas uma linda união de “na alegria e na tristeza, na saúde e na doença”, e nem imaginam que estão próximos de um “até que a morte os separe”.

No seu quinto aniversário de casamento, Amy prepara, como de costume, uma surpresa para Nick. Mas, ao voltar para casa ele se depara com uma surpresa ainda maior: sua querida esposa desapareceu! Começa então a investigação da detetive Rhonda Boney (Kim Dickens) e do oficial Jim Gilpin (Patrick Fugit, o jovem repórter da Rolling Stones no filme “Quase Famosos”), que de imediato tratam Nick como suspeito, e com o apoio da mídia

sensacionalista e da própria falta de jeito e simpatia de Nick, o tornando o homem mais odiado dos EUA no momento. Com a ajuda do advogado renomado Tanner Bolt (Tyler Perry, com um timing perfeito), o marido tentará provar sua inocência. O suspense é tanto que, durante a investigação, o espectador não consegue deixar o nervosismo de lado.

Affleck não precisa de muito esforço para interpretar Nick, seu personagem aparentemente combina de forma orgânica com a personalidade do ator – além de ambos terem nascido no mesmo dia, 15 de agosto - mas tudo não foi por acaso, Ben pesquisou e estudou o comportamento de vários homens acusados ou condenados por assassinarem sua esposa, especialmente Scott Peterson, um homem condenado a pena de morte em 2005 por ter supostamente assassinado sua esposa grávida, e que permanece no corredor da morte enquanto advogados buscam sua absolvição, pois Scott permanece se declarando inocente.

Fincher, que já conseguiu comandar alguns atores a surpreendentes indicações ao Oscar, como Jesse Eissenberg, Rooney Mara e Taraji P. Henson, extrai o melhor dos dois protagonistas, com destaque para Rosamund Pike. Não seria surpresa, pelo que vimos até o momento, uma possível indicação da atriz para a próxima edição do prêmio.

Caso alguém esteja se perguntando, de fato há diferenças entre o livro e o filme. Apesar desta análise ter sido feita baseada apenas na versão cinematográfica, percebemos que Fincher deixou de fora alguns detalhes e modificou também a ideia de “tempo” durante a investigação (no filme, tudo acontece mais depressa, bem como o planejamento do assassinato que, no livro, leva muito mais tempo para ser elaborado), para deixar a narrativa mais fluída e dinâmica. Obviamente não posso detalhar muito para não revelar spoilers e estragar as surpresas, mas sempre há dúvidas que ficam: será que conhecemos o suficiente com quem nos casamos? Aquele homem que eu achava que me amava, poderia me machucar? Quais são os limites da loucura de um ser humano frustrado? Até que ponto alguém vai para salvar seu casamento (ou se salvar dele)?

Outro fator positivo – e este eu atribuo menos ao filme e mais a excelente obra de Gillian Flynn – é a crítica em forma de sátira ao posicionamento policial quanto à abordagem em crimes misteriosos e complexos como este (vale lembrar que o estado onde o crime ocorreu tem pena de morte), e principalmente à cobertura sensacionalista da mídia, voraz em explorar o drama genuíno de famílias com verdadeiros “circos”, transformando pessoas em monstros para entreter seus espectadores.

Garota Exemplar entretém do início ao fim de suas 2 horas e meia. Seu final deixa um gosto amargo na boca do espectador, não de insatisfação, mas o sentimento de incredulidade, como se estivéssemos assistido a dois filmes diferentes, após os reviravoltas e tudo o que presenciamos. Certamente mostra a atração de Fincher em explorar e satirizar o deslumbre do estilo de vida norte-americano atual, recheado de aparências. Graças a esse estilo provocativo, o cinema e seus fãs só têm a ganhar, pois estamos diante de um dos melhores suspenses dos últimos anos.
4,0
Enviada em 26 de agosto de 2015
O Filme é tão bom que você nem percebe que um dos atores é o fraco Ben Affleck, porém a Rosamund Pike da um show. A trama te prende do início ao fim. Vale muito a pena.
2,5
Enviada em 18 de janeiro de 2015
O roteiro é muito bom. Do diretor sou fã também. O problema para mim foi o casal. Ben Affleck não deslancha nunca numa atuação e a tal Rosamund Pike até começou bem, mas depois parecia que eu tava vendo um filme da sessão da tarde toda vez que ela aparecia. A moça não convence. Os dois comprometem.
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