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pedro santos
23 críticas
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3,5
Enviada em 4 de fevereiro de 2025
Pobres Criaturas, do diretor Yorgos Lanthimos (O Sacrificio do Cervo Sagrado), é um filmaço que consegue ser ousado, profundo e visualmente deslumbrante. O filme mistura reflexões sobre liberdade, moralidade e a papel da mulher na sociedade de uma forma única e impactante. E uma daquelas obras que te deixam pensando por muito tempo depois de assistir.
Emma Stone está absolutamente incrivel, entregando uma atuação intensa e cheia de nuances. Mark Ruffalo também brilha, interpretando um personagem detestável, mas de um jeito tão bom que não dá pra tirar os olhos dele. Ambos ajudam a dar vida a esse universo rico e muito bem construido.
O design de produção é impecável, cheio de detalhes que tornam o mundo do filme único e imersiva Mesmo sendo longo, o filme não cansa em momento algum, porque sempre tem algo interessante acontecendo ou sendo explorado. As cenas de sexo, nо entanto, são bem desconfortáveis e podem incomodar bastante, mas são claramente usadas de forma proposital para reforçar a narrativa e provocar reflexões no público.
Por ser tão polêmico e direto, não é um filme que dá pra recomendar pra qualquer pessoa. Mas, se você decidir assistir, vá de mente aberta e disposto a absorver tudo o que ele tem a oferecer. É intenso, diferente e prova mais uma vez que Lanthimos é um diretor que sabe como mexer com o público.
Filme é muito, muito bom mesmo. são 2h20 de bastante diálogo, nos primeiros minutos confesso que não estava entendendo um pouco, mas com o decorrer, comecei a entender do que se tratava. Início do filme é preto e branco, pra mim depois que ele fica colorido, ele vai ficando mais interessante, onde a "Bella" começa a se aventurar pelo mundo. Contém muitas cenas explícitas de sexo e nudez. Trilha sonora é ótima e bem alta rs, atuações perfeitas, é um filme que aparentemente investiu muito, cenas detalhistas com cores bem vivas. acho que esse filme não vou saber explicar. porém gostei
Pobres Criaturas (2024), dirigido por Yorgos Lanthimos, é uma adaptação audaciosa e excêntrica da história de Frankenstein, com uma forte ênfase em temas como autodescoberta, identidade e liberdade. A trama segue Bella Baxter, uma mulher recém-ressuscitada com o cérebro de uma criança, que embarca em uma jornada de empoderamento e reconstrução pessoal.
A performance de Emma Stone como Bella é impressionante, capturando a complexidade emocional da personagem. O filme se destaca pela sua direção de arte inovadora, misturando elementos de humor negro e crítica social com uma estética visual vibrante, enquanto Lanthimos explora com habilidade temas profundos sobre o corpo e a liberdade.
O elenco também conta com atuações memoráveis de Willem Dafoe e Mark Ruffalo, que adicionam camadas à narrativa. Embora sua abordagem radical possa ser polarizadora, Pobres Criaturas é uma obra de arte provocadora, com um estilo único que reflete as inquietações contemporâneas sobre identidade e as restrições sociais.
Com uma direção impecável, um elenco brilhante e uma trama envolvente, o filme é uma experiência cinematográfica inovadora, conquistando prêmios e reconhecimento pela sua ousadia.
"Pobres Criaturas" é uma verdadeira obra-prima. Filme criativo e peculiar, com uma trama excêntrica e divertida. Tem um exuberante conjunto de fotografia e montagem, além de contar com excelentes interpretações.
O filme é ótimo em vários sentidos: roteiro interessante, atores excelentes, tomadas de câmeras incomuns, cenários retro futuristas de um mundo alternativo, etc. A história se baseia na experiência hipotética de uma pessoa adulta sendo reconstruída com o cérebro de uma criança. Conforme a personagem vai amadurecendo vai descobrindo o mundo, seu corpo e sua sexualidade, sem as amarras sociais de tabus, preconceitos e normas. Além desse aspecto interessante do ponto de vista feminino, faz uma breve abordagem sobre socialismo e injustiças sociais, o que me surpreendeu sendo uma produção americana. Enfim, um filme excelente e surpreendente, destoando da mesmice do cinema moderno.
Muito bom. Mais um filme muito criativo do Yorgo Lanthimus. As atuações são ótimas, o roteiro envolvente partindo de um pressuposto absurdo (um cérebro infantil se desenvolvendo num corpo de uma pessoa adulta).
O filme tem uma ótima premissa, atuações impecáveis, direção de fotografia então nem se fale, tanto que ganhou o Óscar por três modalidades. Gostei demais das racionalizações, a linguagem própria e takes criativos. O único porém é que o filme tem uma apelação sexual muito forte.
Um filme com muitas camadas!Enredo cativante, figurino e fotografia impecáveis, atuações dignas de Oscar, realmente. Revirou meu estômago mas também me encantou, superou minhas expectativas muito positivamente!
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