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    Pobres Criaturas
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    150 Críticas do usuário

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    Rafael Perrotta
    Rafael Perrotta

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 25 de março de 2024
    Pela quantidade de comentários criticando o filme, cheguei a duas conclusões.

    1) A crítica ao patriarcado, incomoda, o pior, que algumas mulheres. Ver o Duncan comilão chorar em posição fetal é um tapa na cara dos machões comedores, mas as mulheres submissas se incomodam quando o assunto é libertação.

    2) Precisamos ensinar nas escolas a pensar, a entender obras quando apresentam simbolismos, a maioria das religiões nos obrigou a sempre literalizar a vida.

    Baita filme, não indicado para defensores da família tradicional, berço do patriarcado e do totalitarismo.
    Julia Maciel Pereira
    Julia Maciel Pereira

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de março de 2024
    spoiler: O filme começa com uma mulher que foi criada dentro dos padrões sociais se jogando de uma ponte: os cabelos presos, joias, o vestido e sua cor destacam que era uma mulher requintada, com muita feminilidade, porém recatada - o que a sociedade espera de uma mulher. Casada e grávida, Victoria escolhe o suicid*o, escolhe romper a propria vida do que permanecer vivendo uma vida que não escolheu pra si. Quantas de nós mulheres somos "empurradas" para vivermos o que não sonhamos e acabam "morrendo" por dentro? Eis que uma nova chance: God, aquele que pode ceder uma nova vida, tira o cérebro do seu bebê e coloca na cabeça dela. Victoria agora passa a se chamar Bella. Uma nova vida, uma chance de ser feliz. God é eunuco, o que eu interpreto aqui como alguém "castrado do seu machismo, da necessidade do falo para ser homem". Bella é criada por God e vê a vida com os olhos de uma criança curiosa, como todas nós um dia já vimos. Mas em seu lar ela não é privada de ser quem é. Sua roupa não é imposta a ela, ela veste ceroulas em casa quase o tempo todo. Pensem que é uma mulher sendo criada por uma pessoa "castrada" do machismo (sonho!) Em um momento do filme, o auxiliar de God se encanta pela doçura e inocência da protagonista, mostrando que está encantado pelo seu interior, sem desejar primeiramente contato sexual. Mesmo com a segurança da casa e do noivo apaixonado, Bella decide fugir para descobrir um novo mundo, e aí sua vida ganha cores (e o filme também, literalmente). Ela foge com o amante Dunkan. As roupas coloridas, desconexas e os cabelos soltos destacam a felicidade da descoberta pelo novo. Percebam que apenas as roupas dela são coloridas e curtas - as demais personagens femininas usam roupas mais discretas e escuras: simboliza que apenas Bella vive a vida mais "cheia de cor", livre, sem impedimentos, sem as noções do que é certo e errado pela sociedade. Ela é feliz do seu jeito. A leitura do amante interpretado pelo Mark Ruffalo também é bem interessante: um homem que está feliz fazendo sexo com uma mulher bonita, promete o mundo inteiro a ela, dá tudo que tem para seduzi-la, e quando percebe que ela não cede aos seus encantos, fica atordoado, perde tudo, se reduz a uma histeria e loucura de um menininho apaixonado, perde tudo que tem e...... a culpa! (Te soa familiar?) A loucura é tanta, que ele a encaixota e a coloca em um navio para que fiquem juntos (claramente mostrando aqui que a visão de um homem sobre o amor é a prisão: se você ama, você aprisiona). Ela e o amante retornam à terra e vão para Paris, onde ela se prostitui. No momento em que ela opta por isso, Duncan já não a vê mais como uma mulher, e sim como uma put* (?). Na verdade, ela só estava vivendo a vida que vários homens escolheram pra si: viver de sexo, sem se preocupar com os julgamentos sociais. Ela se descobre e estuda muito nesse período, além de fazer muitos amigos e amigas. Ela descobre que o pai está doente e retorna para cuidar dele. Aqui podemos ver que suas vestes também sofrem mudança: tons mais escuros, roupas mais fechadas... mostram uma Bella mais madura, mais segura de si, mais dona do próprio caminho. O filme se desenrola bastante e no final aparece o seu marido - ou melhor, o marido de Victoria. Uma figura máscula e imponente, simbolizando perfeitamente a figura do machismo: agressivo, vil, doentio, castrador. Quando Bella descobre que o objetivo do homem é reduzi-la a apenas um ser que procria, tirando-lhe qualquer desejo sexual (o que lhe movimenta), ela se rebela novamente e o reduz a um animal irracional - o que, na minha concepção, qualquer moralista o é. No final do dia, ela sorri feliz e livre ao lado daqueles que a aceitam (a posição do noivo da Bella também é super simbólica, demonstrando que os homens podem ser parceiros na luta pela emancipação feminina e serem felizes com isso). Sem guerras. Sem disputa de poder. Apenas uma "feliz forma prática de amar" - como relata a própria protagonista.
    July
    July

    3 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 25 de março de 2024
    Um Frankenstein filosófico psicodélico, achei cansativo, monótono, sinceramente não tive nenhum tipo de emoção assistindo, em nenhum momento me fez rir, não me chorar, não tive raiva, nem ódio , tive um tédio, não daria um Oscar jamais.
    John Cymbaum
    John Cymbaum

    5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de março de 2024
    Tem algo do clima sombrio de Tim Burton, do visual lúdico de Wes Anderson e momentos hilariantes como só Mel Brooks sabia fazer. Mas, a linguagem dessa comédia surrealista, do roteiro aos cenários e figurinos, é absolutamente inovadora. E Ema Stone contracenando com Mark Ruffalo é antológico!
    Tharugolo
    Tharugolo

    23 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 24 de março de 2024
    Sem dúvidas é uma história diferente. Se isso é bom ou ruim depende de quem vai assistir. Gostei da originalidade do roteiro, foca bastante no desenvolvimento da Bella, que tem tudo a ver com o desenvolvimento de um ser humano, com o diferencial que ela já é uma pessoa adulta e isso traz momentos interessantes. Minha crítica fica no excesso de cenas sexuais, são muitas. Mas no geral, é um filme com erro e acertos.
    Cristina Vohs
    Cristina Vohs

    5 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 24 de março de 2024
    Filme bizarro , a intenção é chocar e causar constrangimento no expectador , consegui assistir 1/2 hora e já foi suficiente. Perda d tempo , péssimo !
    Secretaria de Agricultura - Floresta
    Secretaria de Agricultura - Floresta

    1 crítica Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 24 de março de 2024
    Que bosta de filme, perda de tempo , sabe qdo vc fica assistindo achando, não é possível que é só essa bosta mesmo
    mauro alvim
    mauro alvim

    9 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de março de 2024
    Sinceramente não entendi a quantidade de pessoas qualificando o filme como péssimo. Modéstia a parte, mas este filme é para pessoas inteligentes que não estão a fim de ir ao cinema ver porcarias de Hollywood. Pobres Criaturas se passa na Era Vitoriana e acompanha Bella Baxter , trazida de volta à vida após seu cérebro ser substituído pelo do filho que ainda não nasceu, lembra um pouco do clássico "O Enigma de Kaspar Krauser" onde um homem está preso num quarto desde bebê e, quando consegue sair, começa a dar seu parecer sobre o mundo. Os cenários lembram demais os filmes de Felini, aquele clima bem onírico, algo que combina bem com a atmosfera do filme. Vi pessoas aí, puritanistas, reclamando das cenas de sexo, mas não eram cenas gratuitas, têm muito a ver com a história. Mas o melhor de tudo é o final, o desfecho do filme, se aparecer algum espírito de porco contando, é muita sacanagem.
    renato s.
    renato s.

    4 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 24 de março de 2024
    Você não deveria tratar uma criança como um experimento, não deveria sexualizar uma criança, se aproveitar de um ser sem maturidade,querem normalizar a pedofilia, querem normalizar a figura do patriarcado opressor,como pode essa pornografia fazer parte do Oscar?
    Vida Livre
    Vida Livre

    2 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 24 de março de 2024
    Um cérebro de bebê em um corpo de uma mulher adulta. Genial! Mas pesaram no excesso de cenas com sexo.
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