Carl Rinsch marca sua estreia nesse filme que tinha potencial para ser um filme de escala épica, se feito com um roteiro que desse profundidade e camada para os personagens que compõe os tais 47 Ronin, oque, além de não acontecer, sofre também com a inexperiência do novato na direção, que mesmo compondo no filme uma belíssima estética visual, o diretor não consegue o necessário e essencial para um filme de temática: Sacrifício e Honra, que é justamente o fator EMOCIONAL! E o meu maior problema com o longa é este. A mensagem é bonita, a execução não. O filme não consegue arrepiar e emocionar como deveria, nem mesmo em seu ápice ele consegue extrair para si emoções genuínas de peso dramático. O problema não está em atuações, ou algo do gênero, pois o filme em termos de produção e escala é grande. É tudo questão de envolvimento emocional com oque está em tela. Um diretor habilidoso provavelmente faria desta consagrada história um filme épico de três horas explorando cada Ronin e dando peso para cada acontecimento pra no final nos levar a uma experiência de sacrifício em prol da honra. Oque temos aqui é insuficiente pra causar tal experiência.
No final das contas oque acaba fazendo valer é o entretenimento descompromissado, pois tem boas cenas de ação, linda fotografia, é
Tem ótima produção com CGI bem feito, trilha sonora boa, conta com boas atuações, embora falte em muitas delas emoção e verdade, mais uma vez problema de direção. No geral vale a conferida, mesmo não sendo um grande filme memorável e tal, ele tem um visual interessante com muitos elementos bem explorados da cultura oriental, lembra um pouquinho " The last Samurai", mas reafirmando, em mãos habilidosas essa história de coragem e honra poderia ser um grande marco. Mas aqui é apenas um filme bacana pra se ver sem compromisso, já que o próprio filme não se compromete em entregar o mínimo de camadas e profundidade sobre essa história e seus bravos 47 Ronin, oque é uma pena.