Seis autores, 65 médicos, 500 páginas de roteiro e 18 mil militares – esses são alguns dos números que compõem a epopeia histórica Guerra e Paz, estrelada pela inesquecível Audrey Hepburn. A gigantesca produção de 1956 não poupou despesas nem esforços para capturar o romance de Liev Tolstói na tela – e continua uma obra imperdível do cinema quase 70 anos depois.
Guerra e Paz e a era de Napoleão
A história começa em 1805, durante a era napoleônica. O foco está em um amplo conjunto de pessoas mais ou menos nobres, incluindo o “sem rumo” Pierre (Henry Fonda), seu amigo Andrei (Mel Ferrer), que, como oficial, conhecerá pessoalmente Napoleão (Herbert Lom), e a jovem Natasha (Hepburn), que está apaixonada por Pierre. Os destinos deles são seguidos ao longo de vários anos, de forma que grandes sentimentos e batalhas entram em jogo.
Por que Guerra e Paz continua sendo um grande filme?
Seja pelo panorama gigantesco ou pelas questões emocionais difíceis, o diretor King Vidor encenou clássicos definidores em uma ampla variedade de gêneros – ele fez, por exemplo, um dos principais filmes de guerra da era do cinema mudo, The Big Parade, e a obra-prima do melodrama Stella Dallas.
Em Guerra e Paz, temos também uma excelente Audrey Hepburn no papel principal: Natasha é uma das personagens icônicas da história literária e a estrela de Bonequinha de Luxo incorpora sua energia e ternura juvenil de forma tão envolvente quanto só Hepburn consegue.
O que mais impressiona na adaptação cinematográfica de Vidor é sua escala: a década de 1950 foi um apogeu dos filmes em diversas partes do mundo e Guerra e Paz, filmado na Itália, é um dos mais luxuosos de seu tempo.
*Conteúdo Global AdoroCinema
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