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    "Não queria fazer de novo": O final original de Indiana Jones 5 era BEM diferente e diretor explica porque fez tanta questão de mudar
    Evelyn Souza
    Evelyn Souza
    Conquistada pela cultura pop, Evelyn adora assistir e discursar sobre filmes teens, de todas as gerações, e aqueles que quase ninguém ouviu falar. Além de ser dorameira e tentar usar seu coreano ínfimo em todas as oportunidades.

    James Mangold revela por que mudou e optou pela viagem no tempo para o desfecho de A Relíquia do Destino.

    Já se passaram vários meses desde que Indiana Jones e A Relíquia do Destino chegou aos cinemas. Infelizmente, a aventura final de Harrison Ford dando vida a esse personagem mítico fracassou nas bilheterias, mas agora ele tem uma nova oportunidade de se conectar com o público graças à sua chegada ao Disney+.

    Veremos se dá certo, mas não será porque seu diretor James Mangold não tentou, já que mais uma vez deu entrevistas para responder perguntas sobre diversos temas do filme.

    “Senti como se estivesse assistindo ao primeiro filme de novo”

    O que nos interessa agora é o final de Indiana Jones 5, já que o que podemos ver no filme é muito diferente daquele que foi feito na Lucasfilm quando contratou Mangold para tentar preencher o enorme vazio deixado por Steven Spielberg. É assim que o diretor de Logan também lembra porque ficou claro para ele desde o primeiro momento que era preciso mudar, como comenta no Gizmodo:

    “Quando cheguei ao filme, eles estavam brincando com muitas coisas diferentes que eram basicamente recauchutagens do que havia acontecido no primeiro. Mais assombrações e fantasmas, e senti como se estivesse assistindo o primeiro filme novamente, quando imaginei o que estava nos roteiros existentes.

    E eu senti que o que Steven Spielberg, George Lucas, Lawrence Kasdan e David Koepp também fizeram com sucesso nos outros filmes foi continuar puxando uma pedra para um aspecto diferente da história e da metafísica e não voltar para a mesma coisa. De certa forma, eu não queria fazer aquela coisa do tipo 'É uma Estrela da Morte' de novo”.

    Walt Disney Pictures

    A principal conclusão a que Mangold chegou é que ele queria explorar diferentes conceitos de tempo, tanto do passado quanto do presente. Na verdade, o filme começa em 1938 com um Harrison Ford rejuvenescido e o próprio diretor destaca que a ideia inicial era que a viagem no tempo da seção final os levasse de volta àquela época: "Quando começamos a escrever, minha primeira teoria era que eles retornariam à Alemanha nazista em 1938”.

    No entanto, Mangold acabou descartando a ideia, pois não achou que funcionaria muito bem. É o que ele aponta sobre o processo pelo qual chegou ao final chocante de Indiana Jones e A Relíquia do Destino que todos podemos ver:

    Walt Disney Pictures

    “Quando chegamos a esse ponto, ocorreu-me que a) era isso que o público esperava e, portanto, não ficaria muito surpreso, e b) voltaríamos ao início do filme apenas com um Indy de 79 anos correndo por aí. Senti que precisávamos de algo mais impactante, mais ousado e que também afetasse Indy. Se tivesse regressado à Alemanha nazi, seria simplesmente um herói tentando impedir Voller de levar a cabo o seu plano.

    Se ele terminasse onde termina no filme, enfrentaria questões maiores sobre sua própria vida e o que estudou durante a mesma. E pensei que seria mais interessante. E também, mais ousado geralmente é melhor se você puder fazer isso”.

    Indiana Jones e A Relíquia do Destino
    Indiana Jones e A Relíquia do Destino
    Data de lançamento 29 de junho de 2023 | 2h 34min
    Criador(es): James Mangold
    Com Harrison Ford, Phoebe Waller-Bridge, Mads Mikkelsen
    Imprensa
    2,9
    Usuários
    3,7
    Adorocinema
    3,5
    Assista agora no Disney +

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