"Este filme é provavelmente o mais ambicioso que já fiz, e provavelmente também o filme de arte independente mais caro de todos os tempos, pelo menos na época. Foi uma história de aventura épica, e viajamos por um ano."
Em 2015, foi nesses termos que o diretor alemão, Wim Wenders – notavelmente famoso por ter assinado Paris, Texas e Buena Vista Social Club – , descreveu a sua ficção científica, Até o Fim do Mundo (1991).
Roteirizado por Michael Almereyda e Peter Carey, o longa-metragem acompanha a história de Sam Farber (William Hurt), um fugitivo da CIA que se depara com Claire (Solveig Dommartin), em Paris, enquanto tenta despistar a agência. Juntos e na estrada, os dois ainda precisam lidar com a ameaça de um satélite que está prestes a cair Terra, perigando pôr fim à raça humana.
Originalmente pensado como um filme de 4 horas e 47 minutos, Até o Fim do Mundo precisou ser reduzido para cerca de 3 horas quando chegou aos cinemas norte-americanos e europeus. A obra não conquistou o público, apesar de sua trilha sonora substancial, que contou com artistas como U2, Lou Reed, Patti Smith, Depeche Mode e Nick Cave.
Posteriormente ao lançamento, Wenders retornou a película ao seu tamanho original para transmiti-la em eventos especiais. Infelizmente, ela não está disponível para streaming no Brasil, mas sua versão em 4K, remasterizada, é possível de ser encontrada em mídia física - e na versão do diretor.
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