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    Gladiador: Pause o filme aos 21 minutos para ver algo que não deveria existir no Império Romano
    Eduardo Silva
    Eduardo Silva
    -Redator
    Jornalista que ama filmes sobre distopias e animes de battle royale. Está sempre assistindo alguma sitcom e poderia passar horas falando sobre Yu Yu Hakusho e Jogos Vorazes.

    A verdade é que a filmagem de Gladiador foi uma bagunça que começou sem um roteiro pronto

    Gladiador começou com uma viagem de moto pela Europa. Uma viagem em que seu roteirista, David Franzoni, percorreu vários países e descobriu o fascínio dos romanos por soltar cristãos na arena e deixar que eles matassem uns aos outros.

    Anos mais tarde, quando contou a Steven Spielberg sobre a ideia que vinha rondando sua cabeça há anos, ele lhe disse para não pensar duas vezes. Essa foi apenas a primeira de muitas versões que poderiam ter resultado em um Gladiador muito diferente daquele que conhecemos.

    Gladiador
    Gladiador
    Data de lançamento 19 de maio de 2000 | 2h 35min
    Criador(es): Ridley Scott
    Com Russell Crowe, Joaquin Phoenix, Connie Nielsen
    Usuários
    4,7
    Assista agora em Globoplay

    Por exemplo, quando Ridley Scott entrou como diretor, ele estava convencido de que queria que Antonio Banderas estrelasse o filme. Mas quando recebeu uma negativa do ator, ele pensou em Tom Sizemore, Tom Cruise e Mel Gibson antes de Russell Crowe aceitar o papel.

    E atenção, pois há alguns momentos estranhos. Por exemplo, esta cena, no minuto 21:00, em que o personagem de Crowe, Maximus, alimenta seu cavalo com uma maçã e, de repente, você pode ver alguém vestido de jeans observando a cena ao fundo. Se você pensar que é um paradoxo temporal em vez de uma gafe, o filme se torna muito mais interessante.

    DreamWorks

    Não é de se admirar: a filmagem de Gladiador foi uma bagunça que começou sem um roteiro pronto. De fato, Crowe é conhecido por ter dito: “O diálogo é um lixo, mas sou o melhor ator do mundo e consigo fazer com que até o lixo soe bem”. Rapaz humilde.

    Entre os atores cheios de ego e um roteiro que, na época, não tinha mais do que 32 páginas, você pode imaginar a bagunça que foi. Contudo, o filme acabou sendo um sucesso. Foi indicado ao Oscar em 2001, garantindo a estatueta em cinco categorias: melhor filme, melhor ator (Russell Crowe), melhor figurino, melhores efeitos visuais e melhor som. É assim que as coisas são.

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