Gladiador começou com uma viagem de moto pela Europa. Uma viagem em que seu roteirista, David Franzoni, percorreu vários países e descobriu o fascínio dos romanos por soltar cristãos na arena e deixar que eles matassem uns aos outros.
Anos mais tarde, quando contou a Steven Spielberg sobre a ideia que vinha rondando sua cabeça há anos, ele lhe disse para não pensar duas vezes. Essa foi apenas a primeira de muitas versões que poderiam ter resultado em um Gladiador muito diferente daquele que conhecemos.
Por exemplo, quando Ridley Scott entrou como diretor, ele estava convencido de que queria que Antonio Banderas estrelasse o filme. Mas quando recebeu uma negativa do ator, ele pensou em Tom Sizemore, Tom Cruise e Mel Gibson antes de Russell Crowe aceitar o papel.
E atenção, pois há alguns momentos estranhos. Por exemplo, esta cena, no minuto 21:00, em que o personagem de Crowe, Maximus, alimenta seu cavalo com uma maçã e, de repente, você pode ver alguém vestido de jeans observando a cena ao fundo. Se você pensar que é um paradoxo temporal em vez de uma gafe, o filme se torna muito mais interessante.
Não é de se admirar: a filmagem de Gladiador foi uma bagunça que começou sem um roteiro pronto. De fato, Crowe é conhecido por ter dito: “O diálogo é um lixo, mas sou o melhor ator do mundo e consigo fazer com que até o lixo soe bem”. Rapaz humilde.
Entre os atores cheios de ego e um roteiro que, na época, não tinha mais do que 32 páginas, você pode imaginar a bagunça que foi. Contudo, o filme acabou sendo um sucesso. Foi indicado ao Oscar em 2001, garantindo a estatueta em cinco categorias: melhor filme, melhor ator (Russell Crowe), melhor figurino, melhores efeitos visuais e melhor som. É assim que as coisas são.
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