Quando o diretor australiano George Miller lançou seu primeiro longa-metragem Mad Max em 1979, ele certamente não tinha ideia de que criaria um dos filmes mais influentes de todos os tempos. Antes de Mad Max, os cenários apocalípticos eram um tema de nicho no cinema, mas, desde então, este subgênero da ficção científica desfrutou de enorme popularidade.
Sempre que gangues de ladrões saqueadores aparecem em um pós-apocalipse sombrio, seja em um filme, uma série ou um videogame, então Mad Max abriu o caminho para isso. Com um orçamento ínfimo de cerca de 400 mil dólares, Miller transformou as ruas da Austrália em uma dura distopia cheia de gangues de rua assassinas que só conhecem a lei do mais forte e aterrorizam qualquer um que se interponha em seu caminho.
Nesta visão sombria do futuro, cuja origem não é especificada, o jovem policial Max Rockatansky (Mel Gibson em um de seus primeiros papéis no cinema) tenta acabar com as gangues criminosas. Mas quando ele persegue o chefe dos temidos Hell Jockeys até a morte, seus subordinados - liderados pelo sádico Toecutter (Hugh Keays-Byrne) - juram vingança cruel.
A história de um policial idealista que gradualmente perde sua humanidade em um pós-apocalipse impiedoso ainda vale a pena ser vista hoje. É certamente perceptível nesta ambiciosa estreia na direção que os mesmos recursos financeiros não estavam disponíveis para os antecessores muito mais espetaculares. Mas quando se trata de ambiente e cenário, tudo está em ordem aqui.
As emocionantes perseguições de carros filmadas e o impiedoso redemoinho de vingança, violência e desolação para o qual George Miller nos atrai fazem de Mad Max um ato apocalíptico atmosfericamente denso, emocionante, mas também trágico.
A PARTE 4 É AINDA MELHOR
Devido ao enorme sucesso de Mad Max (o filme arrecadou cerca de 100 milhões de dólares), duas sequências se seguiram logo depois: em Mad Max 2 – A Caçada Continua, George Miller conseguiu desembolsar um orçamento que foi dez vezes maior as sequências de ação ainda mais espetaculares.
No entanto, Mad Max Além da Cúpula do Trovão com a superestrela Tina Turner em um papel coadjuvante não foi mais tão convincente. Demorou mais 30 anos até que outro volume, Mad Max: Estrada da Fúria, chegasse aos cinemas e deixasse todos os fãs de ação de queixo caído.
Mad Max: Estrada da Fúria é um excesso de ação avassalador que contraria a era do CGI com muitas acrobacias ousadas feitas à mão e também leva ao extremo o caráter maníaco e o design dos veículos de seus antecessores.
Então, após assistir Mad Max, recomendamos que você acompanhe também Estrada da Fúria. O longa pode não ter sido tão influente quanto seu antecessor, mas achamos que é ainda melhor, o que se reflete na nota de 4,5/5 atribuída em nossa crítica do AdoroCinema.
Mad Max e Mad Max – Estrada da Fúria estão disponíveis no catálogo da HBO Max.
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