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    Um dos melhores filmes de todos os tempos, com quase 3 horas de violência visual e um vilão incrivelmente desagradável
    Giovanni Rodrigues
    Giovanni Rodrigues
    -Redação
    Já fui aspirante a x-men, caça-vampiros e paleontólogo. Contudo, me contentei em seguir como jornalista. É o misto perfeito entre saber de tudo um pouquinho e falar sobre sua obsessão por nichos que aparentemente ninguém liga (ligam sim).

    Era uma Vez no Oeste conta uma história de faroeste com um vilão inesquecível e está disponível no telecine.

    Em Era uma Vez no Oeste o diretor italiano Sergio Leone escreveu um belo capítulo da história do cinema. É um dos faroestes mais conhecidos e frequentemente citado entre os melhores do gênero. Muitas vezes copiado ou referenciado mas, ainda assim, incomparável. O filme é mais um dos clássicos disponibilizados no serviço Telecine.

    Era uma Vez no Oeste
    Era uma Vez no Oeste
    Data de lançamento 4 de julho de 2020 | 2h 55min
    Criador(es): Sergio Leone
    Com Henry Fonda, Charles Bronson, Frank Wolff
    Usuários
    4,4
    alugar ou comprar

    Faroeste clássico de Sergio Leone começa com um crime horrível

    Paramount Pictures

    Jill (Claudia Cardinale) estava pronta para morar em uma fazenda com seu novo marido e os filhos dele. No entanto, um dia antes de chegar a região, o terrível Frank (Henry Fonda) assassina sua futura família inteira.

    A esposa, que mal conhecia o marido, agora deve aceitar sua herança e terminar de construir a estação ferroviária local. A princípio, todos acreditam que Cheyenne (Jason Robards) é o assassino do dono da fazenda. Um misterioso tocador de gaita (Charles Bronson), no entanto, traz uma nova luz para o caso. Enquanto ele ajuda Jill a completar a estação de trem, Cheyenne busca pelo verdadeiro assassino, o que o leva a enfrentar seu próprio passado.

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    Henry Fonda é um vilão inesquecível e a música de Ennio Morricone é memorável

    Paramount Pictures

    Há muito a se elogiar neste filme de quase três horas: a narrativa psicologicamente diferenciada, por exemplo, ou as várias camadas do roteiro, que retrata uma era brutal envolta em mitos (eufemísticos) da historiografia americana. No filme, a chegada da ferrovia marca o fim simbólico do herói ocidental que se entrega a sua independência a cavalo na fronteira da "selva". A indústria e o capital estão absorvendo este mundo.

    A trilha de Era uma Vez no Oeste é emocionalmente. Ennio Morricone leva ao extremo os grandes momentos do filme com uma delicadeza que revela ao mesmo tempo uma força incrível, seja tocada por uma orquestra ou por uma única gaita. Sergio Leone e o cinegrafista Tonino Delli Colli acompanham a trilha sonora com imagens monumentais e cheias de expressividade. Henry Fonda, por outro lado, interpreta um vilão aterrorizante com seu papel de assassino Frank, cuja presença fria parece eclipsar o sol.

    Se isso não for o suficiente para te convencer, você deve assisti-lo por outro motivo simples: com este filme, você finalmente vai entender as referências e homenagens de inúmeras outras obras que poderiam não existir sem o épico de Leone.

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