Minha conta
    A Substância
    Média
    3,4
    17 notas
    Você assistiu A Substância ?

    5 Críticas do usuário

    5
    1 crítica
    4
    2 críticas
    3
    0 crítica
    2
    1 crítica
    1
    0 crítica
    0
    1 crítica
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    Rodrigo Gomes
    Rodrigo Gomes

    5.588 seguidores 842 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 26 de setembro de 2024
    Uau! Um crítica social contemporânea perfeita! Até onde vamos pela perfeição corporal? Qual o preço a pagar pela aceitação? Atuação e caracterização impecáveis. Demi esta magnífica. O final é um pouco trash, mas nem por isso desmerece todo o enredo. Um dos melhores e mais originais dos últimos tempos.
    Jefferson Alves
    Jefferson Alves

    2 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 25 de setembro de 2024
    Filme horrível!!! Podre!!! Nojento!!! Só goree
    N tem nada de relevante é trash e chato. Deu sono....
    Wallace Próspero
    Wallace Próspero

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de setembro de 2024
    Meio difícil não sair da sessão cheio de reflexões. Atuações maravilhosas, sonoplastia intensa, fotografia linda… um deleite, além de todo o sangue (um bônus pros olhos)!
    Fábio
    Fábio

    1 crítica Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 22 de setembro de 2024
    A proposta do filme é muito instigante, mas acaba se perdendo do meio pro fim. O fim é trash, dantesco, sem nenhum poesia.
    NerdCall
    NerdCall

    3 seguidores 171 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 20 de setembro de 2024
    "A Substância" é um filme que mergulha o espectador em uma montanha-russa emocional rara, onde a diretora Coralie Fargeat demonstra uma habilidade singular de misturar uma narrativa aparentemente simples com críticas sociais profundas. O longa não apenas cativa pela sua trama, mas, sobretudo, pela maneira como explora temas contemporâneos de forma visceral, abordando questões de perfeição, envelhecimento e autoimagem com uma brutalidade crua.

    A história segue a busca obsessiva de uma mulher pela perfeição física, impulsionada por um mundo que a todo momento impõe padrões inalcançáveis. O roteiro de Fargeat, embora simples em sua estrutura, é brilhante na forma como utiliza essas pressões sociais como motor para as decisões das protagonistas. A cada passo, o espectador é levado mais fundo em um universo onde a busca pela aceitação, alimentada pelas redes sociais e pela necessidade de validação externa, consome seus personagens de maneira implacável.

    A narrativa é habilmente construída, escalonando o desconforto e a tensão ao longo de suas 2h20 de duração, sem nunca quebrar o ritmo. O filme gradualmente aumenta a brutalidade e o desconforto, mantendo a atenção do público até o último minuto. O choque e a perplexidade que permeiam o final são tão intensos que é impossível terminar o filme sem ficar profundamente impactado.

    O longa também se destaca por suas reflexões sociais. As metáforas que tratam da obsessão pelo corpo perfeito e da constante comparação nas redes sociais são desconcertantes. As discussões sobre o envelhecimento e as pressões para aparentar uma vida ideal são temas delicadamente tecidos no subtexto, criando uma obra que não apenas entretém, mas também provoca reflexões profundas.

    As performances são outro ponto alto do filme. Dennis Quaid traz um papel que evoca repulsa e desconforto com maestria, enquanto Margaret Qualley reafirma sua versatilidade ao brilhar em um gênero diferente, mostrando a tensão e o terror físico em sua interpretação. Entretanto, é Demi Moore quem rouba a cena, oferecendo uma das performances mais marcantes de sua carreira. Sua atuação, cheia de sutilezas e silêncios, é avassaladora, transmitindo a dor e o desespero de sua personagem de forma intensa e comovente.

    A direção de Fargeat brilha também pela escolha estética. A fotografia, repleta de contrastes entre tomadas fechadas e abertas, reflete os sentimentos internos dos personagens, com Moore frequentemente filmada em planos que reforçam sua vulnerabilidade e isolamento, enquanto Qualley é filmada em close-ups que enfatizam o obsessivo foco em sua perfeição corporal.

    Em resumo, "A Substância" não é apenas um filme, mas uma experiência que te deixa desconfortável e reflexivo. Sua narrativa brutal, as atuações impressionantes e as críticas sociais presentes em cada camada do roteiro tornam-no uma obra essencial. Este é um filme que, com certeza, vai deixar uma marca e será lembrado como um dos grandes destaques do ano, tanto nas premiações quanto nas discussões cinematográficas.
    Quer ver mais críticas?
    • As últimas críticas do AdoroCinema
    • Melhores filmes
    • Melhores filmes de acordo a imprensa
    Back to Top