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O excelente "Ataque dos Cães" (2021), dirigido por Jane Campion, explora a tensão entre os irmãos Phil (Benedict Cumberbatch) e George Burbank (Jesse Plemons) em um rancho isolado, na década de 1910. Phil, obcecado pelo falecido Bronco Henry, constantemente se orgulha de sua masculinidade extrema, enquanto humilha e tortura a esposa de George, Rose (Kirsten Dunst), e seu filho, Peter (Kodi Smit-McPhee). Afixado à figura de Bronco, Phil demonstra um profundo desconforto com sua própria identidade, manifestando homofobia agressiva que esconde sua repressão sexual. Ao longo do filme, Peter, um jovem enigmático e aparentemente frio, se torna a chave para desvelar a complexidade e a fragilidade de Phil.
Adaptado do romance de Thomas Savage, o filme aborda de maneira sutil a homossexualidade reprimida e seus danos, utilizando o vasto cenário do oeste americano para contrastar a solidão e opressão dos personagens. A direção de Campion é brilhante ao criar uma atmosfera de sufocamento no meio de uma paisagem vasta e livre, e Cumberbatch entrega uma performance magistral, equilibrando a maldade e a dor de Phil. Ataque dos Cães é uma meditação tensa sobre identidade, poder e repressão, com uma trama que se desenrola silenciosamente, mas com grande intensidade emocional.
Adaptado do romance de Thomas Savage, o filme aborda de maneira sutil a homossexualidade reprimida e seus danos, utilizando o vasto cenário do oeste americano para contrastar a solidão e opressão dos personagens. A direção de Campion é brilhante ao criar uma atmosfera de sufocamento no meio de uma paisagem vasta e livre, e Cumberbatch entrega uma performance magistral, equilibrando a maldade e a dor de Phil. Ataque dos Cães é uma meditação tensa sobre identidade, poder e repressão, com uma trama que se desenrola silenciosamente, mas com grande intensidade emocional.
Horrível, perdi 2 horas do meu tão cobiçado domingo Quem escreveu esse filme, sinceramente, não é do ramo. Pra quem já assistiu era uma vez no oeste, três homens em conflito, os indomáveis e se deparar com isto, realmente é de chorar.
Embora seja "lento", o filme consegue prender a atenção por investir em uma bela fotografia, trilha sonora que funciona bem e num constante incômodo que dá a sensação de mau presságio. As atuações são maravilhosas e o final é surpreendente.
O pior filme que ja tiver o desprazer de assistir. Uma história deprimente e muito escrota, nome do filme nao retrata em nada o filme do inicio ao fim. Deu vontade de furar meus olhos quando terminou. Bateu vontade de um suicidio doloroso como punição por ter assistido essa desgraça.
Pensava estar vendo uma nova versão de Brokeback Mountain, até me vi torcendo por um romance. Só que... bem, Ataque dos Cães é brilhantemente bem conduzido e não deixa margem de dúvida para o que está por vir.
Excelente, filme com estória muito diferente e final surpreendente, faz você ficar com ele na cabeça depois de terminar.
Drama e muita tensão permeiam o filme. No entanto, tem um discorrer muito arrastado e cansativo. Atuações seguras sobem a nota do filme.
Filme assim é tão difícil hoje em dia, pois as pessoas são burras e querem continuar sendo então filmes usam da expositividade para deixar bem explicadinho cada coisa seja por alguém falando " Olha isso vai acontecer tal tal tal " ou um narrador de fundo, e não é o caso nesse filme aqui, pra voCê entender precisa forçar bem a mente o final caótico é muito bom precisei ver 3 vezes só o final pra entender como pulou tão alto em poucos segundos de tela. Só por ser um filme dificil com final caótico de pouca compreensão já deve ser elogiado e visto.
Para discorrer sobre ‘’Ataque dos Cães’’ tenho que confessar uma prática nada ortodoxa, usada por este colunista metido a crítico de cinema.
É de costume meu ler algumas outras críticas de cinema para me inspirar após ter assistido a um filme, e confesso que algumas me revelaram novos olhares em relação a alguns aspectos.
A minha primeira impressão foi a total desprezo com a obra e incredulidade com a academia de colocar um filme qualquer da Netflix de tão parado e novamente com a discussão da homo afetividade estar sendo disputada a uma estatueta.
Analisando por fora deste escopo, o longa tem algo a ser dito no momento atual, da famigerada ‘’masculinidade tóxica’’ a obra de ficção homônima de Thomas Savege publicada em 1967 transportada as telonas, traz questões antigas com roupagens novas que não diminuem a obra na sua essência, e voltam a reverberar, sem qualquer interesse no apelo a imagem ideológica formada hoje, ao redor do tema da homossexualidade, que passa muito desapercebida.
O drama gira em torno da velha conhecida dramaticidade das escolhas, do que nos tornamos ou pelo menos poderíamos nos tornar se não tivéssemos outra escolha.
Com uma fotografia pastel, o filme explora uma vibe western no cenário que, não intencionalmente, dá os personagens suas características.
Ataque dos Cães é a tradução sem sentido algum que deram ao original Power of the Dog, título inspirado na passagem bíblica: ‘’ Entregue minha alma a espada; minha querida do ataque dos cães’’.
Mas o filme brilha quando traz um duelo interior entre o que é certo e reprimir o que o personagem julga não ser ‘’preciso’’ para o trabalho diário em sua propriedade.
Um filme para se pensar a respeito da repressão de sentimentos, sobre a dualidade entre que é necessário fazer e do que fazemos por nós, para nos fazer bem.
O filme toca na questão da solidão, do que se perde na relação humana primordial quando há o isolamento, quanto que não se enxerga do outro como uma parte também do caminho, ao nos fecharmos somente no casulo de nós mesmos.
É de costume meu ler algumas outras críticas de cinema para me inspirar após ter assistido a um filme, e confesso que algumas me revelaram novos olhares em relação a alguns aspectos.
A minha primeira impressão foi a total desprezo com a obra e incredulidade com a academia de colocar um filme qualquer da Netflix de tão parado e novamente com a discussão da homo afetividade estar sendo disputada a uma estatueta.
Analisando por fora deste escopo, o longa tem algo a ser dito no momento atual, da famigerada ‘’masculinidade tóxica’’ a obra de ficção homônima de Thomas Savege publicada em 1967 transportada as telonas, traz questões antigas com roupagens novas que não diminuem a obra na sua essência, e voltam a reverberar, sem qualquer interesse no apelo a imagem ideológica formada hoje, ao redor do tema da homossexualidade, que passa muito desapercebida.
O drama gira em torno da velha conhecida dramaticidade das escolhas, do que nos tornamos ou pelo menos poderíamos nos tornar se não tivéssemos outra escolha.
Com uma fotografia pastel, o filme explora uma vibe western no cenário que, não intencionalmente, dá os personagens suas características.
Ataque dos Cães é a tradução sem sentido algum que deram ao original Power of the Dog, título inspirado na passagem bíblica: ‘’ Entregue minha alma a espada; minha querida do ataque dos cães’’.
Mas o filme brilha quando traz um duelo interior entre o que é certo e reprimir o que o personagem julga não ser ‘’preciso’’ para o trabalho diário em sua propriedade.
Um filme para se pensar a respeito da repressão de sentimentos, sobre a dualidade entre que é necessário fazer e do que fazemos por nós, para nos fazer bem.
O filme toca na questão da solidão, do que se perde na relação humana primordial quando há o isolamento, quanto que não se enxerga do outro como uma parte também do caminho, ao nos fecharmos somente no casulo de nós mesmos.
Excelente história adaptada com um roteiro impecável, grande direção de Jane Champion e atuações forte e perfeitas permeadas por uma fotografia deslumbrante resultam numa grande obra da sétima arte. RECOMENDO A TODOS!!!
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