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Thais Silva
1 crítica
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3,5
Enviada em 13 de agosto de 2024
Eu simplesmente amei o filme, foi pensado cada detalhe, a conexão das atrizes também foi algo que contribuiu para uma avaliação positiva. Realmente o filme é muito complicado kkkkk, fui assistir ele feliz e sai com depressão 🥲 mas sério, pra mim foi um dos filmes mais realistas que eu já vi, sei que sofri muito com o final e tudo mais, mas, eu juro que vou assistir de novo, é um ótimo filme para se amadurecer também.
O filme retrata a vida de um casal de jovens lésbicas, como se fosse um casal de heterossexuais. Não dá muita ênfase na questão do preconceito, o que é um ponto positivo para o filme não ser clichê. Está de acordo com a aceitação da sociedade atual, especificamente a francesa, que é mais liberal. E claro, os diálogos são sempre um destaque nos filmes franceses. Um bom filme, se não visto de forma preconceituosa.
Obra prima, apesar de todas as críticas e especulações, polêmicas. Mas é uma Obra Prima, com duas espetaculares interpretação. O Diretor muito criativo, roteiro maravilhoso, sequências muito eficiente. Lea Sedoux abraçava o Diretor quando recebeu a Palma de Ouro em Cannes, sua carreira teve uma projeção internacional e mesmo assim fez críticas ao Diretor que parece não fez mais nenhum filme interessante.
O filme foca realmente nas emoções da personagem principal onde Inocência,Curiosidade, Desejo e Solidão são mostrados no seu rosto durante sua vida .Onde grande parte do público vai ver o filme pela polêmica cena lésbica, e não por 3 horas de as vezes partes desnecessárias e um final sem emoção.
Assisti esse filme sem expectativa nenhuma, mas o mesmo me causou uma grata surpresa. Um filme de temática polêmica e complicado para os que vivem este processo, onde em poucos filmes vi atuações brilhantes como as de Adelle e Emma. A primeira transmite todas as emoções e sensações apresentadas no filme, primeiramente o seu lado menina, ingênua, pura e curiosa, depois suas dúvidas, medos inseguranças, em alguns momentos do filme é como se ela estivesse desconfortável em determinadas situações. Aos poucos a personagem vem vivendo essa busca de auto conhecimento que parece ser encontrado ou ficado próximo disso, mas o passar do filme e o final mostra q mesmo vivendo a grande paixão, para uns a certeza do q é ou quer é fato, para outros existe uma complexidade muito maior.
Primeiro, antes de falar o que eu acho, é preciso tirar o "elefante da sala": as atrizes alegaram que sofreram abusos do diretor, e ficaram desconfortáveis de terem que fazer cenas de sexo que demoraram horas na frente de uma equipe enorme.
Agora analisando apenas a obra: filme excelente. Pra mim é um "coming of age" da Adele. A Emma passa na vida dela como um furacão, vira de cabeça pra baixo. Com a Emma, a inexperiente Adele aprende o que é sexo, amor, paixão, ciúmes. Depois, segue sua própria vida. Ela é lésbica? Bissexual? Fica em aberto no final do filme, e isso não importa tanto. O papel da Emma na vida da Adele já se cumpriu.
Transformou a garotinha tímida e sexualmente confusa, numa grande mulher pronta pra viver relações mais saudáveis, onde os papéis sociais e afetivos sejam mais equilibrados.
Eu gostei do filme. Há aspectos muito interessantes, uma ótima direção, imagens bonitas e takes muito bem feitos. Achei algumas partes do filme, porém, um pouco tediosas, e acho que faltou um pouco de profundidade em relação ao amor das duas. Poderia ter tido mais detalhes. Pode-se destacar, no entanto, que é um filme importantíssimo na questão de visibilidade da comunidade lésbica, e tenho certeza que ajudou muitas pessoas a se descobrirem. Assiste o filme, vale á pena dar uma olhada.
Quando estreou no cinema, "Azul é A Cor Mais Quente" (La Vie D' Adele), teve grande repercussão pelas cenas quase explícitas de sexo entre duas garotas. Agora, já tendo se passado algum tempo, é possível constatar que as cenas mais "quentes", não são a melhor parte do filme. Aliás, o que existe de mais belo na película não foi encenado. Ou seja, a beleza está nas entrelinhas de cada cena. Em pouco mais de três horas, o diretor franco-tunisino Abdellatif Kechiche, desconstrói uma relação entre duas pessoas e exalta a evolução de sentimentos contidos na personagem do titulo original. Alias, Adèle reproduz o personagem com excelência, e nos convence do que esta sendo mostrado na tela, a ponto de termos a sensação de se tratar de um documentário, tamanho o teor de realismo contido nas cenas. Não há uma uma definição muito obvia sobre a questão homo afetiva, até porque o filme poderia ser tranquilamente retratado por um casal hétero, mas acredito que o ´´grande barato´´ do filme ficaria diluído à uma trama boba, e sem a captação da mesma delicadeza transmitida pela áurea feminina. Para alguns o filme em si, será uma grande decepção, pois as ´´máximas do amor`` são dissecadas sem fantasia ou final previsível. Afinal, estamos falando de um retrato amargo dos que insistem no ``final feliz``.
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