................................... UAU! Que história INTENSA na arte de amar, de se apaixonar, de se entregar, de gozar de umas das coisas mais prazerosas nesta vida.....(.....e eu sozinho aqui.....). Tive até que tomar uma ducha gelada, que calor!!!!! Que romance..... E desde já declaro amor (e T) incondicional pela bela atriz Adèle Exarchopoulos ("donde"?) de 23 anos. Nascida em Paris, França, ela é linda com seu rosto angelical e sexy. Seu olhar é de congelar. E sua boca....os deuses a desenharam, não é possível, que perfeição (Angelina Jolie, me perdoe)! E que atriz.... ela já tem 11 filmes na carreira que nunca ouvi falar deles, mas irei assistir, com certeza.....L'amour, L'amour, como sou viciado em tu!
Acho que daria liga Portugal e França, hein? E o sobrenome? "Exarchopoulos de cerveja" combina com "Tomás uma cerveja" não combina? Aaaaah sonho meu.....
Inspirado em uma HQ homônima de Julie Maroh que o diretor franco-tunisiano Abdellatif Kechiche (quem?), livre de amarras à obra original, nos entrega algo profundo, intimista, bonito, interessante e cotidiano. Um enredo que vai da perfeição em sua construção à falhas no contexto.
Perfeito na construção de sua trama, que é rapidamente detalhista em seu começo ao mostrar o dia a dia da vida da protagonista de 15 anos, Adèle (interpretada por Adèle Exarchopoulos.....aiaiuiui), como na discussão em classe sobre amor à primeira vista e como o acontece ao cruzar uma rua (Exarchopoulos já convence nesta cena). Kechiche se preocupa em que o espectador saiba que nossa "heroína" é uma garota simples, normal e que está se descobrindo para a vida. E assim que conhecemos a personagem é que as falhas no contexto geral começam (na minha opinião, of course!) pois temas que seriam importantes abordar, mesmo que rapidamente como em seu início, não acontece (e olha que são praticamente 3 horinhas de película.....). Ok, ok, o foco é no romance, mas coisas externas sobre tal "love" dariam certo impacto, sei lá. Veja, temos sim o preconceito (abordado mais uma vez ligeiramente), temos o medo (presente o tempo todo no olhar de Adèle, mas o porquê disse se não temos o preconceito em cena?), temos a relação pais/filhos sobre aceitação (mais uma vez no vapt/vupt e aqui também é demonstrado as diferenças sociais) mas conforme nossa adolescente cresce esses temas são esquecidos, menos o medo dela de se assumir. Outra coisa que causa um leve desconforto é a linha temporal porque quando a noite cai e esperamos o dia seguinte, a estória já segue meses adiante e isso pode causar certa confusão.
Talvez o que importasse para o cineasta fosse apenas a relação entre as duas mulheres, e não estou falando apenas do sexo em si (que pelas barbas do Batman, o que é aquilo!?!?!), mas do relacionamento. E acho que é ai que Kechiche mereceu todos os elogios e o aclamado prêmio: a Palma de Ouro (junto com as atrizes). Sobre uma vida a dois, não importa se é hétero ou homossexual, é simplesmente e apenas complicada. Perfeito! Isso sim é construído com cuidado e atenção. Começa pelo olhar que se transforma em paixão, amor e após o tesão de se descobrir, vem todos os problemas que se tem em uma namoro/casamento como ciúmes, carência, solidão. É incrível que quando estamos focados em algo pessoal, nos tornamos ausente e quando carentes, nos cedemos a algo presente. Outro acerto de Kechiche foi em realçar os belos traços de suas atrizes (bem mais em Exarchopoulos) , como os olhos, os lábios, o cabelo, os braços, ou seja, tudo o que prestamos atenção quando estamos apaixonados. E o azul presente, não está só nos cabelos de Emma (Léa Seydoux), a par romântica de Adèle, mas sim em roupas, unhas e por ai vai.....
Lógico que tal dramaturgia só foi tão aclamada devido a atuação das duas atrizes, da Adèle Exarchopoulos "Tomás" (já casei a menina comigo.....) e da Léa Seydoux (linda demais com seu olhar sério e misterioso! Esta já conhecida, pois atuou em filmes como BASTARDOS INGLÓRIOS de 2009, MISSÃO IMPOSSÍVEL - PROTOCOLO FANTASMA de 2011 - comentários aqui no NP e sim, ela já foi uma Bond Girl em 007 CONTRA SPECTRE de 2015 - comentários aqui no NP). Ambas fantásticas em suas performances, que química, que entrega à suas personagens. Não deve ter sido fácil tamanha intimidade e realismo (tanto que gerou certo desconforto das duas com o diretor). Que se fo#@ as falhas ou perfeições, o que vale é a atuação delas e mais uma vez, não devido ao sexo explícito entre elas e sim pela sua interpretação sobre as protagonistas.
E vamos falar do tar sexo..... SENSACIONAL! Não por ser explícito e mostrar o corpo nu dessas atrizes lindas e maravilhosas (ok, isso também vai.....), mas por você conseguir enxergar paixão, desejo, amor, vontade, T em seu máximo esplendor. E que 69.....uma pintura (e se você reparar na cena da exposição, ela está la)!
E em seu final a lá CINQUENTA TONS DE CINZA ("Anastasia...".."Christian"....."fecha porta do elevador"..... Caaaaalma cocada, não termina assim), o vídeo finaliza com um "capítulo 1 e 2" deixando a entender que termos mais e diferentemente do movie cinzento citado, queremos ver a continuação da vida de Adèle, que mesmo adulta, ainda esta se descobrindo como ser humano (mas acho difícil, pois a troca de farpas entre diretor e atrizes após a premiação foi froid. Ma a aaaas, nunca duvide das "verdinhas americanas").
Um entretenimento sobre se apaixonar, se amar, se descobrir, se relacionar, se abalar, se restruturar, sobre nesta vida estar! E mais uma vez, não importa sua preferência sexual, quando se junta os trapos, sempre vai existir um "homem" e uma "mulher"...