Média
4,5
16256 notas
Você assistiu Vingadores: Era de Ultron ?
2,5
Enviada em 24 de maio de 2015
O primeiro filme com os Vingadores reunidos foi considerado por muitos como um marco. Um elenco estelar reunido, centenas de milhões de dólares investidos na produção que se tornou uma das maiores bilheterias da história do cinema. Um sucesso retumbante que pedia sequências, e eis que a primeira chegou. Muito estardalhaço e barulho, contudo, como o título daquela famosa comédia shakespeariana já predizia – Muito Barulho por Nada. Bem, “nada” talvez seja um pouco de implicância. Poderia dizer então muito barulho por tão pouco. Aliás, barulhenta seria uma boa palavra para definir literalmente este filme, com o tanto de pirotecnia visual e, principalmente sonora, que infesta o filme de tal maneira que pode causar transtornos e/ou vertigens aos mais sensíveis. Mais uma vez os efeitos visuais impressionam, mas os efeitos 3D em si, decepcionam. E o mote do filme parece mais uma vez algo que vem acometendo o cinemão hollywoodiano há décadas: correria, histerismo, urros, piadas rasteiras, canastrice, mesmice, clichês de sobra e afins. Tudo isso reunido mais uma vez com o objetivo claro de caçar muitos níqueis (o que certamente vem conseguindo). Mas ok, o filme tem seus méritos sim. A reunião de um elenco de estrelas talvez seja a melhor delas. Alguns bons atores, como Mark Ruffalo (Hulk), Stellan Skarsgård (Dr. Erik Selvig), Samuel L. Jackson (Nick Fury), Scarlett Johansson (Viúva Negra), Paul Bettany (Visão) e Don Cheadle (James Rhodes), em atuações sem brilho para ser sincero, mas que trazem um selo de qualidade importante, contrastando com atores que variam entre o razoável e o ruim, mas que têm carisma, como Robert Downey Jr. (Homem de Ferro), Chris Evans (Capitão América), Chris Hemsworth (Thor), Jeremy Renner (Gavião Arqueiro) e James Spader (Ultron). Mais uma vez repito: sei que esse tipo de filme não exige grandes interpretações, mas quando elas existem (o que não é o caso deste filme) elas sempre abrilhantam um pouco mais a falta de um roteiro convincente, como é o caso do deste filme. A ideia até me pareceu interessante, mas o desenvolvimento da história é enfadonho e simplório. Ultron tinha tudo para ser “o vilão”. Só que o impacto e imponência do mesmo vão se definhando conforme a história avança (percebe-se aqui então quanto o Loki de Tom Hiddleston faz falta ao filme). Porém tenho que convir, o filme tem também muitos bons momentos, alguns poucos explorados como o clima entre Hulk e a Viúva Negra, que, aliás, como disse uma amiga que viu o filme comigo, exibe um ‘girl power’ diferente e bem vindo ao investir no romance – e que ganha um ‘plus’ com a voz rouca e encantadora de Johansson. Outros bons exemplos de momentos interessantes vêm por parte dos novos personagens inseridos à trama, Mercúrio (Aaron Taylor-Johnson) e Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen), e na mescla de truculência e benevolência do Capitão América (talvez o heroi mais “mocinho” e clássico do filme) em contraste à arrogância e artificialidade de Tony Stark, que faz com que haja uma interessante tensão entre os dois icônicos personagens. O filme é sim um agradável entretenimento, com muitos exageros, mas que cumpre sua função a contento, embora tivesse potencial para ser muito mais elaborado, sombrio, denso e humano que o resultado final. A impressão que fica é de se tratar de mais um filme de heróis, sem se destacar entre eles, mesclando momentos chatos com bom divertimento, mas resvalando em dois adjetivos temidos: esquecível e descartável.
5,0
Enviada em 25 de abril de 2015
Muito bom. História muito bem contada e efeitos extraordinários.
5,0
Enviada em 25 de abril de 2015
Melhor que o primeiro!!!o que é dificil porque normalmente o segundo filme não é tão bom.
3,5
Enviada em 30 de abril de 2015
Senti falta de mais lutas da Viúva Negra. Bem como uma namorada pro Capitão América rs.
3,0
Enviada em 12 de outubro de 2020
Sequencia da equipe de herois Vingadores. Enquanto tentam encontrar um jeito de tornar o mundo mais seguro, acabam criando Ultron, um robô que quer destruir o planeta. Mais parado que o primeiro, parece tentar ser mais grandioso mas não consegue. Novos personagens, aprofundamento dos heróis e seus dilemas. Bons visuais, por vezes parece que a história nao irá a lugar algum, mas vai. Bem legal. Começa a tomar forma para o grande final. Legal.
4,0
Enviada em 3 de setembro de 2018
Ao final, Vingadores: Era de Ultron é a Era da Mente, um filme cujo cerne é brilhante, mas acaba diminuído pela necessidade, essa inércia de indústria, de ser maior e mais épico, o que acaba gerando um certo descontrole em relação ao certeiro primeiro longa. A Marvel não deveria ficar competindo em escala com outros blockbusters, mas evidenciar para o público e a indústria seus valores históricos, que tornam seus quadrinhos tão valiosos para gerações inteiras de fãs. Nivelar-se em excessos prejudica o equilíbrio que deve ser o legado da editora
2,5
Enviada em 1 de fevereiro de 2020
Ultron, o filho eletrônico bastardo de Tony Stark, é a inteligência artificial inimiga do filme. O roteiro foi muito fraco, o que supre são as cenas de ação que foram muito bem criadas em computação gráfica. Não consigo entender como Mercúrio (a versão do Flash da Marvel) morre com balas, talvez quisessem inserir um drama, mas falharam miseravelmente. O ponto forte é a introdução da Feiticeira Escarlate e a criação de Visão. De todos os 4 filmes dos Vingadores, até então, esse foi o único que meu deu muito sono.
5,0
Enviada em 9 de maio de 2015
Com a chegada de Feiticeira Escarlate e Mercúrio, a impressão que dava é que seria um filme com vários heróis e pouco conteúdo. Toda essa previsão foi anulada. Com efeitos especiais magníficos, Joss Whedon fez nesse Vingadores algo que diferenciasse o primeiro: O Vilão. Tudo bem que Loki é lenda, mas não dá pra negar que Ultron foi um vilão espetacular. E o que falar de Visão? Ficou com uma aparência de se levantar de pé e aplaudir. Com um pitaco de humor nos momentos certos e um pequeno destaque ao desolado Gavião Arqueiro, O Vingadores 2 conseguiu superar o primeiro, principalmente no que se diz respeito ao roteiro e a trilha sonora marcante.
4,0
Enviada em 22 de maio de 2017
Vingadores: Era de Ultron tinha tudo para ser melhor e mais vistoso que o primeiro filme, le é mais grandioso, mais ousado, mas não bate o primeiro, o filme não é ruim, mas tem uma narrativa acelerada.
Se no primeiro filme tudo correu maravilhosamente bem, sem furos, sem erros, com as cenas seguindo num ritmo calmo e bem explicado... Era de Ultron já não fez o mesmo.

O filme começa muito bem com uma cena de ação, o ataque dos Vingadores á base do Barão von Strucker, você já perceber que a equipe está bem entrosada, vemos uma ligação entre Natasha e Banner e uma atenção maior á Clint "Gavião" Barton. Já somos apresentados á Wanda e Pietro Maximoff (Elizabeth Olsen e Aaron Taylor Johnson, os protagonistas de Godzilla-2015) aqui não tratados como mutantes por questões de produtoras (FOX vs Marvel), são chamados de 'Aprimorados', e de fato foram, devido ao uso do Cetro de Loki.
Temos uma ótima cena de confraternização entre os Vingadores e seus amigos pessoais na Torre Stark e lá é que nasce Ultron e então é construído todo o terror que Ultron representa não só aos Vingadores como ao Mundo. É aqui que o filme perde a mão e desce ladeira abaixo sem freio.
Em primeiro lugar, Ultron representa uma ameaça mais aos Vingadores do que ao Mundo, pois este fato não é refletido no filme. Depois, a história para de seguir num ritmo norma, para seguir num ritmo apressado, muitas cenas coladas umas nas outras, com a equipe indo de um ponto do planeta ao outro de uma maneira muito apressada e sem nos mostrar como o Mundo está reagindo á essa ameaça. Se o Mundo é pedir demais, pelo menos que nos mostrassem como o Governo do Estados Unidos ou da ONU estavam preocupados com isso, em compensação, sequer eles são citados. Metade do filme é tão corriqueiro em seus eventos, que nos fazem lembrar de 'O Cavaleiro das Trevas Ressurge', que sofre do mesmo mal.
Porém, o fim do filme volta ao ritmo normal e ficamos focados apenas na batalha por Sokovia, país fictício criado para o filme, o que na minha mais modesta opinião foi um erro, podia muito bem escolher uma cidadezinha no leste europeu em países como Lithuania ou Albânia que ficaria muito mais realístico.
A batalha final não é tão impactante e emocionante como foi a batalha por Nova York no primeiro filme, mas nos prende a atenção... aqui Whedon perdeu a chance de eternizar o filme com uma famosa fala de Thor dirigida á Ultron.
Nas HQ's, em evento similar publicada na década de 2000, Thor e os Vingadores invadem um local na Europa onde Ultron está destruindo a cidade, e ao encontrar o vilão Thor em toda sua onipotência solta: "Ultron, Viemos ter uma palavra contigo". Algo grandioso e reverenciado pelos fãs, que poderia ser transposto pro filme, uma vez que uma fala quase similar também foi transposta para o desenho da TV que retrata o mesmo evento. Porém, Whedon usou da saída cômica e assim perdeu o impacto dramático e heróico da cena. Uma pena!

Dos atores em destaque temos a ótima Elizabeth Olsen como Wanda Maximoff, muito consistente em sua interpretação da bruxa poderosa.
Aaron Taylor Johnson foi mais coadjuvante e não acrescentou muito á trama e ao personagem, sendo uma decepção o Mercúrio do Marvel Studios (leiam o porque do ator demorar 1 ano para aceitar o papel de Pietro e você descobrirá porque ele teve aquele destino ao final do filme).
James Spader esteve ótimo dublando Ultron, um show de interpretação, Wheon não conseguiu dar toda a onipotência maléfica para Ultron, sendo um vilão raso e decepcionante em sua reta final, mas o trabalho de Spader é inquestionavelmente bem feito. Nota 10 pra ele.
Todos os atores que fizeram os Vingadores já estão em casa né, sabem fazer o papel de olhos fechados.

Ainda assim, gosto muito do filme, apesar de ser muito colado. Com todos os problemas com a Marvel Studios, leia-se Kevin Feige, Whedon nos entregou um filme competente dentro das circunstâncias... vide a cena em que Thor vai ao poço de Lázaro, levado pelo Dr. Selvig (Stellan Skasgaard), puramente imposta por Feige e que Whedon foi obrigado a filmar, depois das principais gravações.
4,0
Enviada em 23 de junho de 2015
O filme é muito bem feito, explora bem as questões de relacionamento e os riscos da inteligência artificial.
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