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    Amor
    Média
    4,3
    495 notas
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    70 Críticas do usuário

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    anônimo
    Um visitante
    5,0
    Enviada em 6 de maio de 2021
    O fato do filme se chamar Amor e ser protagonizado por um casal de idosos faz com que se espere algo nostálgico e com lembranças felizes do passado. No entanto, não é isso que acontece. O sentimento amor é posto à prova de outra maneira, de uma forma dura. Logo no início o destino de Anne é mostrado.

    George também tem suas limitações por conta da idade. Ele se recusa a receber ajuda de enfermeiros no início por conta da privacidade do casal. Mesmo que os dois se amem e tenham compartilhado uma vida inteira juntos, algumas situações são desconfortáveis e difíceis. A descoberta da doença e a adaptação, a perda da capacidade motora e intelectual e, pôr fim, a morte.

    Eles decidem que os últimos momentos não seriam passados em um hospital. Anne sabe que dali em diante as coisas piorariam. Ela parece querer se poupar e poupar George daquilo e, por isso, não quer mais viver. George tenta dar conforto e prolongar a vida de Anne o máximo que é possível. O sentimento do amor é demonstrado de duas formas diferentes e as duas causariam algum sofrimento.


    spoiler:

    Sobre a cena da morte de Anne não consigo ter uma resposta para ela. George talvez tenha percebido que os dois estavam sofrendo e que aquele era o limite. Ela é inesperada e chocante. Aquilo foi bom ou ruim? Eu não consigo dizer.
    Michael Pires
    Michael Pires

    6 seguidores 82 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 3 de abril de 2021
    Um filme inquietante e angustiante, tecnicamente perfeito, atuação, direção, direção de arte e fotografia. Há muitas cenas longas com intendo silêncio que perturbam um pouco o expectador.
    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.297 seguidores 370 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 17 de março de 2021
    “Amor” é um filme contemplativo sobre os tumultuosos  sentimentos a morte iminente, de um jeito simples, visceral e cru o brilhante diretor Austríaco Michael Haneke foi cruelmente perspicaz em sua obra agoniante, um espelho triste ao qual não gostamos do reflexo.

    O roteiro de “Amor” é simples, o que conquista o telespectador são suas nuances, desenvolvimento de personagens e escolhas narrativas, o longa conta a historia de Anne, uma senhora que sofre um AVC e começa a ter que lidar com as consequências de uma saúde debilitada, o drama em cima de seu marido, as coesões sociais e degradações sentimentais e fisicas são muito bem exploradas.

    Tecnicamente, Michael Haneke é impecável, com um direção crua, muito câmera enquadrada, uma paleta quente e uma composição de cenários magnifica, o diretor consegue dar um background total dos personagens apenas com os detalhes e cenários do apartamento em que eles moram, esse detalhe somado ao diretor conseguir exprimir suspense e tensão de momentos simples me lembra muito o diretor Roman Polanski, Michel não faz questão de situar seu telespectador, apenas assistimos trechos de uma historia, diversos são os andamentos da narrativa que simplesmente não são graficos, e isso é bom, não ganhamos um conteúdo mastigado, o que recebemos é um obra que a primeira vista era simples mas depois percebemos o quão profunda a mesma é, temos um incrível final subjetivo e apesar do pé no chão do filme ainda temos um sutil e profundo toque do divino.

    As atuações são outro show a parte, apesar do filme ter poucos personagens, o casal central da drama entrega uma atuação espetacular,  com destaque a falecida Emmanuelle Riva que entrega uma personagem apaixonada e dolorosa de se assistir, com uma atuação cheia de detalhes e amor, e também destaque para Jean-LouisTrintignant, que entrega uma atuação sóbria e muito poderosa, o ator mesmo representando fisicamente um sentimento consegue transbordar o intimo do personagem apenas no andar e no olhar, são duas atuações clássicas.

    “Amor” não é um filme impecável, seu único defeito talvez seja seu ritmo que parece ser propositalmente lento, prolongando a angustia, Michael Haneke sempre foi um diretor que gosta de incomodar seu publico, e esse choque geralmente vinha da violência, mas aqui o diretor se reinventa e o incomodo vem a partir da impotência. Uma grande obra. Nota 9,5/10
    Adriano Côrtes Santos
    Adriano Côrtes Santos

    703 seguidores 300 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de março de 2019
    Obra-prima francesa, Amor é uma das mais puras e íntimas películas contadas no cinema mundial. Georges (Jean-Louis Trintignant) e Anne (Emmanuelle Riva), dois reformados professores de música, acabam de regressar de um concerto. Na manhã seguinte, Anne sofre um acidente vascular cerebral e fica com o lado direito do corpo paralisado. O amor do casal é colocado à prova, conforme o estado de saúde de Anne se deteriora. Amor é tão minimalista na forma como aborda a vida e a morte, a doença e o afeto que o espectador partilha com o casal, cada momento. Acima de tudo a compaixão e a cumplicidade entre ambos. Amor é um panegírico à vida humana, à condição humana de contrariar as adversidades e de eventualmente aceitá-las, encontrando no revés a possibilidade infinitamente pequena de felicidade e carinho. A enfermidade exige repensar e considerar o fim de um ciclo quer para Georges, na iminência da solidão, quer para Anne na iminência da escuridão. Amor é realizado por Michael Haneke (Violência Gratuita, A Fita Branca) um dos raros diretores que são capazes de uma profunda reflexão com tão pouco. Um filme deliberadamente privado da surpresa e do espanto. A realização despretensiosa dá espaço à complexa e crua interpretação tanto de Jean como de Emmanuelle, tão honesta e verdadeira que é impossível não sentir o filme profundamente. Amor não é um romance, nem um drama: é um enxerto da vida como a conhecemos. Indicado ao Óscar 2013 nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz, Melhor Roteiro Original e Melhor Filme Estrangeiro, vencendo essa última.
    anônimo
    Um visitante
    3,5
    Enviada em 14 de abril de 2016
    -Filme assistido em 13 de Abril de 2016
    -Nota 7/10

    Descobrindo um pouco mais sobre o cinema do diretor Michael Haneke,me deparo logo de cara com "Amor".
    E não só apreciei a delicada direção de Haneke,como também adorei as atuações de Emmanuelle Riva e Jean-Louis Trintignant.
    História que recomendo.
    Cynara M.
    Cynara M.

    1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 3 de março de 2016
    Assisti ontem este filme, estou acostumada ao ritmo de filmes 'estrangeiros' e pra mim não foi tocante.É um filme que tem tudo pra eu gostar, sem aquele exagero de diálogos que só empobrecem os filmes, sem música que possa 'induzir' às emoções, só o básico...é assim que gosto . Mas eu não fiquei 'tocada' como li na maioria dos comentários, ele vale à pena sim, principalmente para nossas reflexões, mas nada que tenha me deixado profundamente abalada.Ahhhh e a interpretação do casal de atores!! Nooooossa!!! demais messsssssmo.Recomendo.
    Crismika
    Crismika

    1.087 seguidores 510 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 18 de fevereiro de 2016
    AMOR, o filme. O que dizer sobre o filme... SIMPLESMENTE AMOR!!! Em todos os sentidos.
    O diretor Haneke é brilhante em suas escolhas, da abertura - que estabelece o que devemos esperar do filme - às cenas cotidianas de tratamento e os pequenos momentos de absurda tensão, que nesse cenário doloroso ganham proporções épicas, como o confronto com a enfermeira ou as discussões com a filha (Isabelle Huppert). A direção de atores é impecável, bem como suas escolhas estéticas e o roteiro incisivo. Como o protagonista, conhecemos o final, sabemos o que esperar da história, mas quando o golpe chega, ele é certeiro e esmagador.
    Boa pedida...
    Maria Rita M.
    Maria Rita M.

    1 crítica Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 4 de janeiro de 2016
    Um relato impressionante sobre o amor real com todas as suas nuances. Doce, puro, cruel e acima de tudo muito real!
    estephanini
    estephanini

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 5 de setembro de 2015
    O filme é um verdadeiro tratado filosófico. Trata de questões como a fragilidade do ser humano perante as adversidades da nossa existência, tais como a doença, a senilidade, e por fim, o conceito do amor, no seu sentido mais profundo. As cenas são secas, sem trilha sonora, nos remetendo cada vez mais fundo nas nossas reflexões, e ao observar aquele frágil casal, podemos mensurar a real dimensão do ser humano perante a finitude de nossa existência. A figura do pombo, teimando em adentrar naquele ambiente, conforme ví numa crítica, representa exatamente isso, a doença, a velhice, a sujidade, tudo o que o nosso mundo não deseja e quer esconder.
    Daniel W.
    Daniel W.

    47 seguidores 111 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 3 de julho de 2015
    valei a pena sim assitir ester filme monstra ensina o que amor entre um casal um filme também bastande parado mais assitir ester filme você tem que entede a historia para depois critica o filme uma execlete atução de emmanule rival mereceu a indicação ao oscar de melhor atriz o melhor filme de michael hanke merecedor do oscar e do globo de ouro de melhor filme estrageiro.
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