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    Amor
    Média
    4,3
    496 notas
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    70 Críticas do usuário

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    Erick A.
    Erick A.

    11 seguidores 7 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 31 de dezembro de 2013
    Quando me convidaram para ver este filme estava imaginando que seria alguma discussão profunda sobre o "amor em si". De certa forma, é isso. Amor mostra a profunda transformação na vida de um casal de idosos quando a esposa sofre um derrame. Testa o sentimento de forma crua e pessimista. Emmanuelle Riva tem uma atuação primorosa neste filme, merecia ter vencido o Oscar.
    Ronalde L.
    Ronalde L.

    8 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 20 de outubro de 2013
    Amor é um filme pra ser assistido inúmeras vezes, e a cada uma delas você agregar um sentimento novo, uma visão diferenciada, de rever os próprios conceitos sobre o que o filme nos traz pra ser observado. Concluo que apenas raciocinar situações e relacionar fatos não ajudará desvendar os mistérios que o amor sempre deixa à tona. O filme está além de uma compreensão literal, ele deve ser sentido, então, se você não é capaz de experimentar diversos sentimentos ao assistir esse filme, tendenciosamente, concluirá barbáries ou pragmatismo. George é muito mais que um aposentado que gosta de música e "parece" ou ama Anne, sua esposa. Ele é um verdadeiro ser humano a ser desvendado em seus inúmeros anseios, histórias, sentimentos, enfim, em tudo aquilo que o compõe. O filme é complexo, não é fácil delineá-lo em palavras, apenas, ele pode e deve mexer com seus sentimentos, ao menos quem já viveu situações parecidas saberá apreciar com mais subjetividade. Lindo filme, indico pra quem gosta de pensar, sentir e abstrair.
    Zarastro
    Zarastro

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de outubro de 2013
    Este é um legítimo "filme para adultos". Adolescentes de quaisquer idades não devem assistir este filme.

    Não sei quantos aqui passaram pela experiência de acompanhar proximamente a decadência, a morte em vida de um ente querido. Não sei quantos aqui imaginam quão solitária pode ser a existência dos pais, após os filhos terem ido embora para cuidar da vida. Enfim, não sei quantos aqui têm consciência do significa o amor ao companheiro numa relação de décadas, num mundo tão marcado pelo imediatismo, pela exigência generalizada da perfeição (de corpo e de alma) e pelas aparências rasas. Michael Haneke nos faz questão de nos relembrar o significado dessas coisas num filme realista, chocante e profundamente emocional - já que a aparente frieza dos atores abre espaço para que sintamos o drama que escurece suas vidas. O filme é lento, sim. Mas isso é absolutamente necessário, para que tenhamos o tempo para nos possamos ficar imersos na nova realidade que se imporá ao casal.

    Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva - que apareceram também em diferentes segmentos da "Trilogia das Cores", de Kieslowski - fazem aqui, provavelmente, as maiores interpretações de suas longas carreiras. Ele, como o marido que se devota integralmente à esposa, após ela ter sofrido um derrame cerebral; ela, a esposa que vai sendo aos poucos desconstruída pela doença, sem que pouco ou nada seu marido possa fazer, a não ser amá-la e cuidar dela até o fim.

    Palmas também para Isabelle Huppert, que faz o papel da filha independente há tempos longe de casa, e que se sente absolutamente impotente para fazer o que for por conta de sua separação dos pais. Ela simplesmente não consegue entender a situação, porque ela é jovem demais para ter tido essa vivência. E seus pais - por amor - simplesmente não querem envolvê-la nesse turbilhão que desestrutura completamente suas vidas. spoiler: Inclusive, em um dos diálogos que ela tem com o pai, ele fala: "Suas preocupações não me ajudam em nada. Não me entenda mal, não é uma crítica. Não tenho tempo para suas preocupações."


    O final do filme é chocante, embora não necessariamente surpreendente. E nos coloca a questão que volta e meia vem à tona: o que é preferível, uma vida indigna ou uma morte digna? A resposta fica em aberto, e depende tão somente de cada um de nós.
    Mateus F.
    Mateus F.

    37 seguidores 77 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de setembro de 2013
    O legítimo filme "para todos e para ninguém" hahahahaha. Porque é simplesmente um filme dificílimo de ser "engolido", é cruel, por vezes sádico e causa desconforto. Não é a toa que ganhou a Palma de Ouro e é um filme de Haneke rs. Não poderia ser diferente. Na verdade, depois de muito tempo que eu fui gostar dele, demorei a entender e a aceitá-lo. Só não achei justo o filme estar nos indicados ao Óscar de melhor filme junto com os americanos (e nem Emmanuelle Riva ter perdido para Jennifer Lawrence) e não apenas com os estrangeiros. Sabemos que o Óscar não daria os dois prêmios para o filme, e nem era necessário, mas quem sou eu não é mesmo? Atores que sabem o que fazem, e um dos melhores diretores da atualidade.
    Matheus S.
    Matheus S.

    28 seguidores 62 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 22 de julho de 2013
    Por melhor cinéfilo que eu sou, filmes de drama minimalistas no estilo de Amor nunca despertaram o meu interesse. Mas, como todo bom cinéfilo, sempre há exceções para mim. Mas nesse caso, Amor não é uma exceção, se mostrando pra mim um ótimo filme, mas em momento algum me passando alguma emoção.

    O filme narra a vida de Anne (Emanuelle Riva) e do seu marido Georges (Jean-Louis Trintignant), um casal de idosos aposentados grandes admiradores de música clássica e ex-professores de música. Depois de um derrame da Anne ela fica impossibilitada de mexer o lado direito do corpo, precisando assim de alguém para ajuda-la todas as horas. Georges está decidido a não contratar ninguém para cuidar dela, e também não quer fazer como sua filha diz, coloca-la num asilo. Então ele passa a cuidar dela sozinho, apenas com a ajuda de uma cuidadora de idosos. Assim, eles passarão por diversos momentos difíceis, momentos esses que os mostrarão qual é o limite de seu amor.

    Deu pra perceber a simplicidade do roteiro, né? Então, o filme é inteiramente assim, minimalista em todos os sentidos. Essa simplicidade vem por diversos motivos, uma direção boa (não excelente) do Michael Haneke, atuações normais e excelentes de todos os atores e um estilo visualmente normal, sem nada de mais.
    A direção do Michael Haneke, famoso por dirigir diversos filmes brutais e desconcertantes, leva o filme cada vez mais para um nível mais tenso, com cenas terríveis (visualmente falando) e, é claro, sempre com o mesmo minimalismo. O Michael também consegue arrancar atuações primorosas de todo o elenco, mas o casal de idosos está fantástico. Jean-Louis Trintignant se sai muito bem na pele do Georges, misturando muito bem seu senso de paixão para com Anne com a sua revolta que ele sente por diversos personagens. Mas quem rouba a cena é a Emanuelle Riva, interpretando com maestria a Anne de uma forma fantástica! Os sofrimentos passados por Anne podem ser notados facilmente nas expressões faciais de Riva, e atuar na pele de um personagem com metade do corpo paralisado não é pra qualquer um, e se torna ainda mais difícil para uma atriz de 85 anos!

    Resumindo tudo, Amor é um filme para poucos. Em momento algum fortes emoções são transmitidas na tela, mas há poucas cenas que causam sentimentos confusos na nossa psique. Mas se você for um bom apreciador de cinema você vai perceber a grande qualidade artística do filme, que muitas vezes fica ofuscada pelo tédio presente na maioria das longas 2 horas de reprodução.
    Thais M
    Thais M

    14 seguidores 29 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 1 de julho de 2013
    O filme tinha tudo para ser lindo e contar uma historia de amor .Porém tem algumas cenas que a câmera ficava paradas muito tempo em um personagem sem reação,tinha personagens com conversas longas e chatas, adiantei o filme até o fim porque queria ver algo que me tocasse mas nem o final tocou .Achei o final de péssima qualidade.
    Vanessa K.
    Vanessa K.

    10 seguidores 28 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 13 de junho de 2013
    Não gostei desse filme extremamente parado fica tem hora numa cena só da mulher em cima da cama eu achei tão parado que pensei que tinha apertado sem querer pause...Não vejam não vale a pena..:)
    João M.
    João M.

    9 seguidores 16 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 11 de junho de 2013
    Conhecendo o cinema de Michael Haneke razoavelmente bem, preparei-me para “Amour” como quem se prepara para uma maratona de Ingmar Bergman. Amour é, afinal de contas, um filme sobre o amor, mas também sobre a morte feito por um homem profundamente pessimista e/ou ou realista e responsável por alguns dos filmes mais desconfortavelmente agonizantes alguma vez realizados. A primeira metade do filme podemos considerar que estamos a assistir a um thriller, daqueles filmados num único espaço, neste caso no apartamento de um velho casal. Temos uma morte, polícia, sinais de uma invasão e finalmente um ataque que deixa uma idosa incapacitada. Seria a morte o assaltante?

    Michael Haneke ofusca-nos, como de resto já nos tem vindo a habituar, os sentidos com choques carnais, como na imagem em que Emmanuelle Riva, de 85 anos de idade, aparece nua, num momento em que é lavada por uma enfermeira enquanto grita pela mãe como uma criança. O amor imenso, sofrido e desesperado de Jean-Louis Trintignant é um dos aspectos que mais são realçados por Michael Haneke, que consegue balancear, de forma mágnifica, o tormento e a ternura num filme profundamente triste, que se torna ainda mais negro quando é acompanhado da valsa estranha que o casal partilha diariamente.

    Outro aspecto importantíssimo que Michael Haneke transmite no filme é a solidão, apenas três pessoas (sem ser familiares) visitam o apartamento: Um ex-aluno de Anne, agora um pianista famoso, que mais tarde enviara uma carta a agradecer o “momento triste e lindo” que haviam partilhado naquela noite, noite em que Anne ainda conseguia falar, mas que já estava confinada à cadeira de rodas, e ainda um casal de vizinhos (presença de Rita Blanco) que os ajudam em pequenas tarefas. Em qualquer um dos casos, Michael Haneke captura um sentimento que permeia o nosso estado de espírito e, em vez de nos punir por isso – estes visitantes, afinal de contas, querem apenas ajudar -, coloca-o simplesmente na tela, permitindo-nos digerir e ultrapassar as nossas noções de “coragem” ou “beleza”.
    Michael Haneke consegue com Amour um equilíbrio entre pessimismo e optimismo, criando algo que disseca conceitos tão amplos como a morte e o amor.
    André L.
    André L.

    8 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 9 de junho de 2013
    É um filme duro, e que como na realidade, nem sempre possui um final feliz. Destaque para a interpretação dos dois atores veteranos... perfeitas!! Enredo original e bem delineado, mostrando a evolução da doença com muita realidade. Ponto fraco é a monotonia das eternas e paradas cenas dos cuidados com a doente. Não gostei do desfecho, pois, excessivamente frio. De todo modo, vale muito a pena assistir e se surpreender com a frieza do filme.
    alexandrecunha
    alexandrecunha

    51 seguidores 34 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 21 de maio de 2013
    Filme bom de se ver, mas nada demais.
    Nao tenho mais o que escrever.
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