Lançado em 2018, A Vigilante foi o filme escolhido pela Rede Globo para integrar a Tela Quente desta segunda-feira (21). Protagonizado por Olivia Wilde, o projeto marcou o primeiro longa-metragem de Sarah Daggar-Nickson, que dirigiu alguns curtas, além de roteirizar um filme para TV.
Na trama, Sadie (Wilde) é uma mulher que sofreu violência doméstica. Enquanto ajuda outras vítimas a se livrarem de seus agressores, tenta matar o próprio marido para que seja realmente livre. O filme é descrito como “um thriller inspirado na força e bravura de sobreviventes de abuso doméstico e os obstáculos que enfrentam para ficarem seguras”.
Sucesso de crítica
No Rotten Tomatoes, com 40 avaliações, o drama atingiu 90% de aprovação dos críticos. Com destaque para a surpreendente atuação de Olivia, segundo os jornalistas especializados, o filme se torna "necessário para muitas pessoas". Com um estilo visual "impressionante", os comunicadores ainda afirmam que a estreia da diretora Sarah Daggar-Nickson "navega com compreensão e habilidade", oferecendo um sincero registro audiovisual como "um estudo delicado e inteligente de cicatrizes duradouras".
A Vigilante é inspirado em fatos reais?
O filme tem inspirações em situações e fatos reais. No entanto, conforme declarou a diretora em entrevista ao Deadline, não há um caso específico tratado no enredo, apenas um retalho de histórias sobre a violência doméstica e os percalços que as vítimas passam.
“Mesmo antes de criar A Vigilante, sempre fui inspirada pela força das sobreviventes de violência doméstica e, com A Vigilante, eu realmente queria escrever e criar uma heroína genuína e durona em homenagem a elas, e através disso explorar esses riscos extremos e consequências – emocionais, físicas, financeiras – que são reais para tantas pessoas nesta situação”, disse ela. "E foi uma benção completa encontrar Olivia [Wilde] porque ela realmente levou isso ao próximo nível com força e a autenticidade. É um tema realmente desafiador."
Na mesma entrevista, a atriz que interpreta Sadie também comentou a profundidade do roteiro. “Esse roteiro foi um dos mais interessantes que eu já li. Enquanto eu lia, o mistério estava se revelando para mim da maneira mais fascinante”, disse Wilde. “Havia elementos de um thriller, mas com um propósito tão autêntico e fundamentado.”
Ao fim, a artista ainda fez comparações com um dos principais heróis da DC Comics. “Sempre quis ser o Batman, mas agora posso interpretar uma super-heroína vigilante baseada na realidade, uma heroína que esses sobreviventes de violência doméstica realmente merecem”, acrescentou a atriz. “Queríamos criar algo com a força e a coragem dignas dessas sobreviventes.”
Filmes comandados por mulheres para celebrar o Dia Internacional da MulherAtriz, diretora, dubladora, produtora e roteirista
Olivia Wilde é uma das grandes artistas que se desdobra em diferentes funções em Hollywood. À frente das câmeras, a atriz é conhecida por diversos longas, de aventuras cósmicas a projetos de terror. Tron: O Legado, Cowboys & Aliens, Renascida do Inferno, Ghostbusters: Mais Além, BoJack Horseman e Dr. House são apenas alguns dos projetos entre TV e cinema dos quais ela já atuou.
Em 2011, Olivia fez sua estreia na direção de curtas-metragens. Além de conduzir Free Hugs, ela também escreveu o roteiro do projeto. Cinco anos depois, a artista se aventurou por clipes musicais ao dirigir o registro audiovisual de "Dark Necessities", do Red Hot Chili Peppers, e da canção "No Love Like Yours", do grupo Edward Sharpe and the Magnetic Zeros.
Fora de Série: Taylor Swift, Ryan Reynolds e outros famosos querem que você assista ao filme de Olivia WildeWilde fez seu debute como diretora de longas em 2019. Elogiado pela crítica, Fora de Série contabilizou 96% de aprovação no Rotten Tomatoes, com 380 avaliações. Como cineasta, ela já tem mais três projetos no horizonte: Don't Worry Darling, Perfect e um longa da Sony em parceria com a Marvel. Este último, apesar de não ter notícias há mais de um ano, pode ser focado na Mulher-Aranha.