Fora das telas, tudo começou em 1963, quando o autor francês Pierre Boulle deu ao mundo um romance fictício no qual uma espécie de primatas avançados se impunha à humanidade. Alguns anos depois, em 1968, a adaptação cinematográfica de Franklin J. Schaffner do Planeta dos Macacos chegou aos cinemas. Naquela época, nem o autor da obra original nem esse primeiro cineasta saberiam tudo o que essa trama geraria após 56 anos, com Planeta dos Macacos: O Reinado lotando os cinemas tanto tempo depois.
O novo filme de Wes Ball não apenas traz a história dessa franquia de longa duração 300 anos após seu último episódio, mas prepara sua produção e seu público para (pelo menos) mais dois filmes. Até o momento, a história do jovem chimpanzé chamado Noa (Owen Teague) é o décimo filme que a existência de uma raça superinteligente de macacos tornou possível.
Antes desse filme, que foi lançado há pouco nos cinemas em todos os cinemas brasileiros, existe uma saga de 5 filmes. Ela é composta por Planeta dos Macacos, de 1968, De Volta ao Planeta dos Macacos, de 1970, Fuga do Planeta dos Macacos, de 1971, A Conquista do Planeta dos Macacos, apenas um ano depois, e A Batalha do Planeta dos Macacos, de 1973.
Depois de tantos filmes juntos, que renderam milhões de dólares em bilheteria (só os dois primeiros ultrapassaram 50 milhões de dólares), houve uma pausa que foi preenchida por uma adaptação de Tim Burton em 2001 que não foi muito bem recebida, até mesmo por outros cineastas que a criticaram fortemente. E então, em 2011, houve uma reinicialização da franquia com Andy Serkis no papel de César com Planeta dos Macacos - A Origem e suas duas sequências, Planeta dos Macacos: O Confronto, de 2014, e Planeta dos Macacos: A Guerra, de 2017.
Como todos esses filmes influenciaram O Reinado?
Além do legado óbvio que cada uma dessas adaptações deixou para o mundo do cinema, Wes Ball e seus produtores Rick Jaffa e Amanda Silver falaram à Variety sobre como o conceito “simples” da obra continua a motivar o público a aprender mais sobre ela. O diretor da trilogia The Maze Runner explicou que não se trata apenas de uma grande história de fantasia, mas que, de certa forma, cada um desses filmes explora temas que ressoam no mundo em que vivemos. Jaffa, por sua vez, foi muito mais fundo nesse assunto:
Desde 68, ao criar macacos que são como nós, isso nos permite explorar com segurança o que significa ser humano. O público se relaciona com esses macacos e se projeta neles.
Para complementar, Amanda Silver mencionou que a atuação de todo o elenco tem sido uma parte importante para permitir que as pessoas sintam profundamente o que os personagens estão passando. Sem dúvida, os temas de supremacia, distopia e guerra explorados a partir de uma visão desse corte foram um elemento que moveu o público de vários ângulos e, pensando que tanto o cineasta quanto os produtores têm mais dois filmes em vista para a franquia, o tempo - e o público nas bilheterias - dirá se podemos continuar explorando essa faceta da humanidade por meio de uma espécie diferente de macacos.
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