John Wayne, Clint Eastwood e Sergio Leone são três dos nomes regularmente mencionados quando se trata dos maiores filmes de faroeste da história do cinema. E com razão, é claro. Há outro título, entretanto, que não foi dirigido por nenhum destes três cineastas, mas que merece sua atenção: Onde os Fracos Não Têm Vez.
Este premiado filme de 2007 (indicado a oito Oscars, vencendo nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Roteiro Adaptado) tem uma avaliação média de 4,3 de 5 estrelas entre os espectadores do AdoroCinema e aprovação de 93% dos críticos no Rotten Tomatoes. Atualmente pode ser assistido no catálogo do Telecine.
Qual é a história de Onde os Fracos Não Têm Vez?
Texas, década de 80. Um traficante de drogas é encontrado no deserto por um caçador pouco esperto, Llewelyn Moss (Josh Brolin), que pega uma mala cheia de dinheiro mesmo sabendo que em breve alguém irá procurá-lo devido a isso. Logo, Anton Chigurh (Javier Bardem), um assassino psicótico sem senso de humor e piedade, é enviado em seu encalço. Porém, para alcançar Moss, ele precisará passar pelo xerife local, Ed Tom Bell (Tommy Lee Jones).
Uma obra-prima empoeirada e áspera
Os irmãos Joel e Ethan Coen já provaram, desde os anos 1990, que são grandes contadores de histórias, graças a obras-primas como Fargo e Ajuste Final. Mas, ainda assim, é sempre impressionante quando eles trabalham em conjunto com outros mestres em sua área.
Porque em Onde os Fracos Não Têm Vez (assim como em Bravura Indômita e A Balada de Buster Scruggs), eles não se limitam a homenagear o cinema de faroeste que tanto valorizam. Com um excelente apoio na frente e atrás das câmeras, eles também deixam sua própria marca no gênero.
O filme desenvolve uma atmosfera sombria da qual você dificilmente consegue escapar (e nem quer) e a tensão aumenta continuamente – e isso não se deve, de forma alguma, apenas aos Coen, mesmo que eles sejam os responsáveis por reunir todos os ingredientes necessários.
O fato deste suspense de faroeste neo-noir ser considerado um dos melhores do gênero deve-se, em grande parte, ao autor do romance original, Cormac McCarthy, que fornece a história; ao lendário diretor de fotografia Roger Deakins (Blade Runner 2049, 007 - Operação Skyfall), que a envolve em imagens intensas, belas e ameaçadoras de tirar o fôlego; e, é claro, ao elenco de estrelas do filme.
Seja Jones como um homem da lei idoso, Brolin como um cavalo de guerra rude e, ainda assim, charmoso, ou Bardem como uma máquina de matar imprevisível e imparável, cujo desempenho inimitável lhe rendeu o Oscar em 2008, a verdade é que Onde os Fracos Não Têm Vez é um filme que dificilmente poderia ser mais emocionante e divertido.
*Tradução de site parceiro do AdoroCinema.
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