O conceito de obra-prima é um tanto desvalorizado pela quantidade de pessoas que abusaram dele, mas isso não significa que existam vários filmes dignos dele. Apenas dois meses se passaram em 2024 para que o primeiro filme do ano recebesse do público a classificação mais alta. Estou falando de Ordinary Angels.
Como muitos já devem ter adivinhado, a pontuação máxima de Ordinary Angels foi no Cinemascore, serviço que coleta a opinião do público dos Estados Unidos durante o dia do lançamento dos filmes. A classificação varia de no máximo A+, algo que pouco mais de 100 filmes alcançaram nos últimos 42 anos, e Ordinary Angels alcançou esse precioso A+.
Claro, vale lembrar que a pontuação é dada apenas por quem foi assisti-la nos cinemas que fazem parte do campo de atuação do Cinemascore. Tendo em conta que se estima que "apenas" tenha faturado 6,5 milhões no primeiro fim de semana – e 2,3 milhões na sexta-feira –, não deve ser tomado como algo definitivo. Porém, a crítica também gostou, pois possui 80% de avaliações positivas da crítica especializada no Rotten Tomatoes.
Qual é a história de Ordinary Angels?
Estrelado por Hilary Swank, vencedora do Oscar por Meninos Não Choram e Menina de Ouro, e Alan Ritchson, protagonista da série Reacher, Ordinary Angels foi baseado em uma história real que aconteceu em 1994. Foi quando uma cabeleireira de Kentucky fez tudo ao seu alcance para unir uma comunidade inteira com o objetivo de ajudar um pai viúvo que está desesperado para tentar salvar a vida de sua filha gravemente doente.
Por trás de Ordinary Angels temos o nome de Jon Gunn na direção, cineasta sem qualquer ligação com o diretor de Guardiões da Galáxia Vol. 3 e que em 2017 já assinou Em Defesa de Cristo. Todo o tema da fé sempre teve uma presença importante na sua obra – vale lembrar que ele também participou nos roteiros de títulos como Movimento de Jesus e Enquanto Estivermos Juntos – e não estamos diante de uma exceção.
Ordinary Angels ainda não tem previsão de estreia no Brasil.