O cara que revolucionou o cinema pipocão, Steven Spielberg prova que não faz apenas blockbuster, contada de uma maneira extremamente melódica, é impossível não ter empatia com os personagens, o filme é extremamente sensível e insensível também, mostrando toda a crueldade que a natureza humana pode prover ao elevar a vida a condição de nada, fala sobre o poder que corrompe e eleva o ser humano a um grau tido superior, isso tudo é uma grande analogia do nazismo, que no final, não passa de uma propaganda, e nosso protagonista Oskar Schindler (Liam Neeson) percebeu isso e decide agir. É impossível falar sobre a Lista de Schindler sem citar sua fotografia que nos coloca direto na década de 40, e isso foi uma escolha muito bem acertada do Spielberg, temos algumas cenas em colorido que são absurdamente significativas, como a cena da menina de vermelho que simboliza a esperança, e depois...Com uma trilha sonora acertada e atuações convincentes e um roteiro impecável, suas 3 horas de duração não são nem um pouco cansativas, muito pelo contrario, você quer ver mais, viver mais, se emocionar mais. E como se já não bastasse tudo isso Spielberg mistura elementos de cinema com a vida real, deixando o filme extremamente mais tátil, A lista de Schindler tem uma construção espetacular e um final magnifico, e não é atoa que limpou o oscar.