O agente do IMF Ethan Hunt (Tom Cruise) está de volta, agora obrigado a unir forças com o agente da CIA August Walker (Henry Cavill) devido a uma ação anterior que priorizou a vida de seus parceiros em detrimento à recuperação de um conjunto de ogivas nucleares. Questionado e afugentado pelo passado que ainda traz consigo a presença do terrorista Solomon Lane (Sean Harris), Hunt precisar lidar com contatos de moral duvidosa, agentes no seu encalço e a iminente e catastrófica explosão de três bombas nucleares.
Não há dúvidas de que o diretor e também roteirista Christopher McQuarrie trouxe um novo fôlego para a franquia Missão Impossível, e aqui ele volta a surpreender com novidades muito bem vindas e ainda aproveita o que de melhor esteve presente em Nação Secreta. A história, que faz bom uso de seus personagens, tem decisões questionáveis e regradas pelos elementos "risco e dúvida"; vilões e heróis que não assumem lado efetivo logo de cara; humor na medida; situações imprevistas e que surpreendem pela lógica que seguiram; uma trilha sonora que aproveita o tema original de várias maneiras, além do carisma de sobra da equipe de Hunt são notáveis.
Como não deixaria de ser, as sequências de ação, tão alardeadas pela qualidade e complexidade, estão de volta e mais uma vez mostrando a audácia de Tom Cruise em participar delas sem a presença de dublês. Além de serem várias, todas elas mostram a criatividade do diretor não somente em idealizá-las, mas coordená-las para que os ângulos sejam capturados com a tensão e amplitude capazes de surpreender o expectador. Para finalizar, o elenco que trouxe um Henry Cavill mais a vontade e necessário do que nunca, representa um ótimo momento para a série que tem mantido a qualidade cada vez mais em alta.