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    Ela
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    4,4
    3612 notas
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    MAGRAOBL
    MAGRAOBL

    13 seguidores 374 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de janeiro de 2025
    [05/01/2025 Prime Video]

    O filme é muito bom, bem dirigido e bem produzido.
    Temos uma ótima atuação do Joaquin Phoenix e também uma boa atuação, se assim posso dizer, da Scarlett Johansson.
    Dito isso, vi alguns comentário sobre o filme ser uma discussão filosófica sobre o amor.
    Infelizmente não me pegou como um lindo filme de romance, apesar de ser um bom filme, não fiquei convencido do amor de um humano pra com uma inteligência artificial.
    Sei que isso é meio Black Mirror e pode se tornar realidade com os avançando da I.A no nosso mundo presente, mas, não consegui ter esse convencimento de amor entre humano e máquina e toda a artificialidade que envolve isso...
    Adriano Côrtes Santos
    Adriano Côrtes Santos

    741 seguidores 923 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 5 de janeiro de 2025
    "Amor digital genuíno, performances excepcionais e roteiro provocativo sobre a humanidade e tecnologia."
    Ela é uma história de amor inesperada entre Theodore (Joaquin Phoenix) e Samantha, uma inteligência artificial. Em um futuro próximo e não distópico, o filme explora com sensibilidade a solidão e a evolução das relações humanas no contexto da tecnologia. Spike Jonze, ao escrever e dirigir o longa, consegue misturar ficção científica com temas profundos sobre a natureza humana, como o desejo, a busca por conexão e a imperfeição das emoções. A atuação de Phoenix é sublime, transmitindo vulnerabilidade e paixão, enquanto Scarlett Johansson, com sua voz, dá vida a Samantha de maneira cativante. O filme desafia as expectativas e mostra que o amor, mesmo em um formato digital, pode ser tão real quanto qualquer outro. É uma reflexão tocante e bem executada sobre a modernidade e suas relações.
    Lucas Rodrigues
    Lucas Rodrigues

    7 seguidores 58 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 30 de dezembro de 2024
    Ela (2013), dirigido por Spike Jonze, é um filme profundamente introspectivo e emocionalmente ressonante que examina a natureza das relações humanas, da solidão e da inteligência artificial. Em um futuro próximo, o filme acompanha Theodore Twombly (Joaquin Phoenix), um homem solitário que desenvolve um relacionamento romântico com um sistema operacional de inteligência artificial chamado Samantha (voz de Scarlett Johansson). A obra mistura elementos de ficção científica com um retrato sensível da condição humana, explorando questões de identidade, conexão e as complexidades da comunicação.

    O enredo de Ela é uma exploração única do amor e da solidão em um mundo cada vez mais digitalizado e tecnologicamente interconectado. Theodore, um escritor solitário que se dedica a redigir cartas pessoais para outras pessoas, encontra um consolo inesperado ao adquirir um sistema operacional avançado que é projetado para aprender e se adaptar às suas necessidades. Samantha, a voz que o sistema assume, rapidamente desenvolve uma personalidade única, que vai além das simples funções programadas, estabelecendo uma conexão profunda com Theodore. O relacionamento deles se transforma em algo mais complexo e emocional, à medida que ambos começam a se questionar sobre o que significa amar, ser amado e a natureza da própria identidade.

    Este enredo oferece uma perspectiva provocadora sobre a humanidade, ao colocar em xeque a natureza do amor e da interação social em um cenário dominado pela tecnologia. A relação entre Theodore e Samantha, apesar de ser entre um ser humano e uma inteligência artificial, ressoa com muitos aspectos das relações humanas reais. Essa dinâmica é abordada com sensibilidade e profundidade, levando o público a refletir sobre questões filosóficas relacionadas à autenticidade e à evolução do afeto, especialmente quando mediado pela tecnologia.

    A performance de Joaquin Phoenix como Theodore é uma das mais notáveis de sua carreira. Phoenix consegue transmitir a melancolia, a vulnerabilidade e a complexidade emocional de seu personagem de forma sublime. O desempenho de Phoenix, ao lado da presença de voz de Scarlett Johansson como Samantha, é essencial para o sucesso do filme. Embora Johansson nunca apareça fisicamente em cena, sua voz carrega uma carga emocional que transcende a simples funcionalidade de uma assistente digital. Sua interpretação de Samantha é ao mesmo tempo sedutora, acolhedora e profundamente humana, o que ajuda a tornar o relacionamento entre Theodore e ela convincente e emocionalmente envolvente. A química entre os dois personagens, embora baseada em uma interação não física, é palpável e torna a trama ainda mais comovente.

    Além disso, o elenco de apoio também merece destaque. Amy Adams, que interpreta a amiga de Theodore, Amy, traz uma sensibilidade única à sua personagem, atuando como uma espécie de contraponto às escolhas de Theodore. Sua performance oferece uma profundidade adicional ao filme, especialmente quando ela compartilha com Theodore suas próprias experiências de vida e relações. A interação entre Theodore e Amy ajuda a sublinhar o isolamento de Theodore e seu anseio por uma conexão verdadeira, seja ela com humanos ou com tecnologia.

    A trilha sonora de Ela, composta por Arcade Fire, é outro elemento fundamental que contribui significativamente para a atmosfera do filme. A música, com suas melodias suaves e introspectivas, complementa perfeitamente a sensação de solidão e busca emocional de Theodore. As canções transmitem uma melancolia doce, que ressoa com a tonalidade do filme, sem nunca ser excessivamente pesada. A música ajuda a criar um espaço sonoro que é ao mesmo tempo reconfortante e doloroso, refletindo as emoções complexas que os personagens experimentam.

    A cinematografia, dirigida por Hoyte van Hoytema, é igualmente impressionante. A paleta de cores do filme é suave e cuidadosa, com tons quentes e intimistas que criam uma sensação de acolhimento, mas também de distanciamento, como se o mundo ao redor de Theodore fosse tanto familiar quanto estranho. O design de produção também desempenha um papel crucial, criando um ambiente futurista, mas ao mesmo tempo, intimamente humano. Os interiores modernos e minimalistas de Theodore contrastam com o caos emocional que ele experimenta, ajudando a ilustrar visualmente a tensão entre sua vida externa controlada e seu turbilhão interno. A cinematografia, com seu foco no espaço íntimo e na fragilidade humana, complementa perfeitamente o tom emocional do filme, ampliando os temas de solidão e desejo por conexão.

    O roteiro de Spike Jonze, que também escreveu o filme, é uma obra-prima de sutileza e profundidade. O diálogo é repleto de introspecção, mas nunca se torna excessivamente filosófico ou abstrato. O filme não se limita a explorar a relação entre Theodore e Samantha, mas também expõe as complexidades de nossas interações com a tecnologia e a maneira como esta pode impactar nossas percepções do que é real e autêntico. O roteiro cria um equilíbrio delicado entre ficção científica e drama humano, abordando as questões do amor, da intimidade e da solidão de uma maneira que ressoa com a audiência, sem ser excessivamente didático.

    O final de Ela é surpreendentemente comovente, revelando a transitoriedade e a evolução das relações humanas e não-humanas. Ao contrário de muitos filmes que buscam oferecer uma conclusão redonda e resolutiva, o final de Ela deixa um espaço aberto para reflexão. A decisão de Theodore de seguir em frente, apesar da perda de Samantha, reflete o crescimento do personagem e sua aceitação da complexidade das relações humanas. O fim do relacionamento com Samantha não é apresentado como uma tragédia, mas como parte da experiência humana de lidar com o amor e a perda, uma transição dolorosa, mas necessária para o crescimento pessoal.

    De uma forma geral, Ela é um filme profundamente emocional e filosófico, que explora com sensibilidade e nuance os aspectos mais profundos da condição humana e da relação com a tecnologia. A obra de Spike Jonze não apenas apresenta uma história de amor não convencional, mas também propõe uma reflexão sobre a natureza da comunicação, da identidade e da conexão em um mundo cada vez mais dominado pela tecnologia. A performance impecável de Joaquin Phoenix e Scarlett Johansson, a trilha sonora envolvente e a cinematografia delicada criam uma experiência cinematográfica única, que não apenas cativa o público, mas também o desafia a refletir sobre o futuro das relações humanas.

    O sucesso de Ela é evidenciado por sua aclamação crítica e pelo prêmio de Melhor Roteiro Original no Oscar de 2014, além de uma série de outras indicações e prêmios. Com uma arrecadação mundial de $47,4 milhões (em um orçamento de $23 milhões), o filme não apenas obteve sucesso financeiro, mas também se consolidou como uma das obras mais singulares da década no que diz respeito ao tratamento de temas como o amor e a tecnologia. O filme foi amplamente elogiado por sua habilidade em transitar entre o drama e a ficção científica, ao mesmo tempo em que toca em questões universais de relação e identidade.
    Diogo Codiceira
    Diogo Codiceira

    4 seguidores 251 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de outubro de 2024
    Com direção e roteiro de Spike Jonze, a trama mostra Theodore (Joaquim Phoenix), um escritor ainda deprimido com o termino do seu casamento com que acreditava ser o amor da sua vida. O filme começa quando Theodore decide instalar um novo sistema operacional com IA, na qual vai apreendendo e evoluindo de acordo com as respostas do mesmo. Vale lembrar que a voz rouca da IA pertence a belíssima Scarlett Johansson. A medida que essa evolução acontece, os laços afetivos entre ambos vão aumentando, a ponto de estarem namorando. O roteiro aos poucos vai mostrando e nos questionando o que é um relacionamento. Theodore poderia se apaixonar por um sistema operacional? Enquanto a paixão demostrada pela máquina é real? Afinal, os criados do IA programaram um determinado scripts para moldar as respostas do usuário, a modo de deixar perfeito para eles? isso é certo? O fato que é o filme mostra o romance com roupagem futurista para época que foi lançada, mas ainda assim sem grandes exageros em sua produção, mas para além disso nos coloca com questionamentos contemporâneos e ainda sim bastante atuais. Vale mencionar que o filme recebeu 5 indicações ao oscar: melhor filme, melhor trilha sonora, melhor roteiro original (levou essa premiação), melhor canção original e o melhor design de produção. Ainda poderia encaixar mais uma indicação, a de melhor ator com a grande interpretação de Joaquin Phoenix.
    kauanathan06@gmail.com
    kauanathan06@gmail.com

    14 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 26 de agosto de 2024
    assisti com a minha namorada e ela não gostou, porém eu achei interessante, conseguiu me entreter bastante, o jeito que a história é construída até chegar a ele realmente de apaixonar pelo computador é muito bom, as músicas de piano tocadas no filme são realmente boas, deixa você imerso na historia em algumas partes, porém, algumas partes deixam a desejar e são bem paradas, dando um pouco de sono, mas vale demais a experiência de assistir
    Alexandre Henrique
    Alexandre Henrique

    1 seguidor 4 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 21 de agosto de 2024
    O filme é interressante: A vida de alguém que tem muita solidão e assim não consegue criar laços com pessoas próximas na vida real e vê, dessa forma, como solução, falar com sistemas de inteligência artificial, algo frustante para quem vê o filme e passa a se imaginar em tal situação.
    Pablo
    Pablo

    2 seguidores 37 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 20 de agosto de 2024
    O filme é muito bom. O romance é bem desenvolvido, e nunca deixa parecer que não é de fato um robô no filme no papel de Johansen. Joaquim está ótimo no papel, e apesar de o filme ser um pouco puxado, traz diversas questões sobre relações de humanos com robôs, bem desenvolvidas.
    Kamila L.
    Kamila L.

    36 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 23 de junho de 2024
    É um dos filmes que me incomodou e eu gosto disso. Não entende como alguém conseguem ter e até expressar uma simpatia romântica por esse filme. A tristeza do protagonista quando se lembra de sua ex é quase palpável. Estes momentos presentes, reais, que não é possível se ter com um sistema operacional. É deprimente quando ele percebe que não é um relacionamento real, não estão colecionando momentos, não tem presente. spoiler: Porém mesmo assim ele segue com ela. E quando ela o deixa, ele finalmente percebe algo, talvez, e vai de encontro a emy. Gosto que o filme acaba com uma abertura para interpretação de que os dois tentarão algo juntos.
    Tatiane Farias
    Tatiane Farias

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 14 de junho de 2024
    É uma história que muitas pessoas passam na realodade, não ser uma pessoa social, ser uma pessoa sozinha com poucos amigos.
    Marco Imenez
    Marco Imenez

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 14 de junho de 2024
    Ótimo sem dúvidas recomendo ótima opção de escolha.....................................


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