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Antonio R
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51 críticas
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1,5
Enviada em 4 de agosto de 2014
Se Noé não fosse um personagem bíblico, destacado em pouco mais de 4 páginas da Bíblia no Livro de Gênesis no Antigo Testamento, este Noé de Darren Aronofsky até poderia ser considerado um bom filme. Chega a ser comovente as interpretações de Russel Crowe e Jennifer Connelly. Eles dão crédito aos seus personagens envolvidos numa nova formação da humanidade. Ocorre que, o grande problema é que o Noé que o filme busca retratar é mesmo o personagem do Gênesis. E como os textos bíblicos não contêm ingredientes para um filme de 138 minutos, a narrativa se vale do que consta em livros apócrifos e até da imaginação do roteirista, para apresentar um Noé totalmente desfigurado e que nada tem a ver com as Escrituras. Ocorrem inúmeros fatos bizarros e inusitados dentro da Arca. Até um intruso apareceu por lá. E o resultado acaba por irritar os religiosos e até mesmo os não crentes conhecedores dos textos bíblicos. John Huston foi bem melhor numa outra ocasião.
Adaptações de histórias bíblicas deixam-me com um pé na frente e outro atrás. No entanto, fiquei surpreso com o roteiro, com a história bíblica um tanto modificada, mas feita de maneira inteligente. Aqui podemos considerar que houve uma adaptação livre da passagem de Noé, mostrado desde sua infância até a velhice, unido com muito amor à sua família numa Terra inóspida e com problemas de ataques de homens descendentes de Caim, que viviam selvagemente, sempre em guerras O elenco é bom, mais valorizado pela presença de Anthony Hopkins no papel de Matusalém. A fotografia, efeitos sonoros e visuais, além da trilha sonora, são de alto teor, ainda mais valorizado na cópia em 3D, em que há momentos que vemos animais, pedaços humanos e aves, "desfilando" à nossa frente. Aqueles que pensam que vão assistir a uma história estritamente bíblica, sobretudo religiosos fanáticos, irão, por certo, decepcionar-se com o filme.
Filmes que tratam de temas religiosos em minha opinião são projetos que quando alguém decide fazer correm um grande risco de não atrair espectadores. São temas que envolvem uma única religião e por isso acabam por ter um público restrito. Mesmo que pareça ser um blockbuster, há poucos espectadores que embarcam em um filme para antes de mais nada ver o quanto o filme pode ser bom tecnicamente. Quando o diretor Darren Aronofski começou esse projeto fiquei receoso, mas criei uma expectativa pois sou um admirador de sua filmografia. Quando o momento de assistir chegou não fiquei tão satisfeito. Passei a refletir o por que saí dessa maneira. Ao procurar a resposta encontrei algumas coisas que enfatizaram meu pensamento e consegui enxergar algumas boas situações. O filme narra a história do antigo testamento em que Deus irá realizar um dilúvio para exterminar com a raça humana. Ele não está satisfeito com o rumo que os homens estão dando ao planeta/humanidade. Em um contexto de pura barbárie, Noé (Russel Crowe), neto de Matusalém (Anthony Hopkins), recebe um chamado de Deus para construir uma grande arca em que colocará um casal de cada espécie de animais. Ele e sua família iriam juntos. Para Noé os desígnios de Deus só iriam acabar quando toda a raça humana morresse, inclusive sua família (de morte natural), que seriam os últimos da espécie. Não entendo muito de religião, mas lembro de algumas passagens da Bíblia. Quando me lembro da história de Noé, vejo que a essência foi mantida no roteiro, porém a introdução de personagens fantásticos me fez pensar o quanto o cinema tem a necessidade atualmente de transformar histórias que não precisavam desse elemento para buscar um público maior. Em Noé a introdução dos Guardiões para alguns pode ser um ponto positivo pois como Noé iria construir aquela arca? Agora aqui tentaram justificar o impensável com o fantasioso, ou seja, continuou-se a ser algo intangível. Lembro que Noé viveu mais de quinhentos anos. Será que não há tempo para construir uma grande arca junto de seus filhos? Nesse contexto de Terra Média ainda colocou-se Matusalém quase como um personagem conhecido do Senhor dos Anéis. Além da introdução desses elementos já citados foi colocado um “rival” para Noé. Se pararmos para pensarmos na intenção de Deus ao dizimar a população, levaremos em conta que após o dilúvio, quando as águas baixaram, de alguma maneira o mal voltou a Terra. Essa introdução foi uma colocação interessante, pois acaba deixando uma marca em um dos filhos de Noé. Não que ele irá propagar o mal, mas é evidente que ele é diferente dos outros irmãos. Através desse roteiro assistimos as imagens mornas que só conseguem criar tensão com gritos de mulheres e com o final. Aliás um final que deixaria qualquer um tenso, pois cria-se uma atmosfera visual infalível. Seria impossível ficarmos parados ao ver a decisão de Noé. Fato esse inventado que demonstra para mim um desespero para criar algo que o espectador não ficasse assistindo tudo aquilo incólume. Mas a tentativa de entender os desígnios de Deus também é uma boa questão a se levantar. Colocando-se no lugar de Noé penso como seria difícil tentar decifrar o que Deus quer apenas com seu silêncio. Assim deixo a pergunta se realmente entendemos o que Deus quer de nós ou se entendemos o que queremos entender. O ator Russel Crowe consegue sustentar seu personagem de maneira digna e demonstra o peso que carrega. Alguns momentos o Noé de Russel Crowe parece um extremista religioso. Uma colocação interessante, pois independente de religião o extremismo não faz bem em nenhuma religião. Adotando uma fotografia praticamente sem cores, o mundo na época de Noé é uma metáfora visual para tudo aquilo que está ocorrendo. Quando apresenta alguma cor mais em destaque é para reproduzir o inferno em que a vida se tornou ou refletir a possibilidade de uma vida ainda solucionável. O verde intenso da montanha de Matusalém mostra que ali ainda se reflete a possibilidade de uma nova vida. O design de produção adotado com animais digitais (animais que nem existem também) cria uma leve afastamento. No começo há um animal ferido com escamas e visualmente criado digitalmente. Há cenas em que um Guardião anda junto de Noé e sua família. O gigante de pedra parece claramente encaixado na cena. Naquela cena é claramente o CGI sendo mal utilizado. Aronofski acerta ao mostrar pessoas afogadas. É interessante para refletirmos quantos inocentes morreram por aquele Deus do antigo testamento. Aí eu pergunto se isso já não bastaria para provocar o espectador no final e mostrar o quanto foi certo ou errado a decisão de Noé. Neste filme assistimos a uma visão particular de história de Noé, mas que apesar de passar alguma reflexão não consegue ser efetivo na atmosfera criada pelo filme. Acabamos por passar sem grandes surpresas, sem nos provocar algo e que só no final tenta-se uma última cartada para provocar algo no espectador. Cartada essa que parece desnecessária.
O filme te inspira já pelo nome, por acharmos que é mais um filme histórico/bíblico, o que sempre rende boas edições. Mas pára por aí. O filme tenta misturar o criacionismo com uma explicação que"entre na ciência", justificando como achamos tantos vestígios da evolução humana em cima dele.
Em nenhum momento tentam usar apenas religião ou seus nomes, apenas se basear nela. E as atuações dos sempres excelentes Russel Crowe e Emma Watson são comoventes!
Mágda M. deveria fazer como manda a bíblia: ficar calada, sem se pronunciar, e só aprender com o marido, ou namorado, ou o macho que for. O Noé da bíblia é SIM cruel, assassino e psicopata, como quase todos os personagens que nela aparecem. O filme é ruim, enredo ruim, mas está QUASE CEM POR CENTO baseado no livro "sagrado" dos cristãos. E não adianta dizer que isso ou aquilo está no velho testamento, que não vale mais, porque os dez mandamentos também estão no VT, além de que o fictício jesus também disse que veio para confirmá-lo, e não para negá-lo. Apesar do enredo fraco, o visual é espetacular, além de um dos melhores efeitos 3D que já vi. Só por isso vale a pena, porque ver 2 horas e 18 minutos de choradeira... nem Mágda M. merece. Hmmm, não. Ela merece sim.
Bom eu achei horrível esse filme , totalmente fora do que està escrito na bíblia. A arca de nóe de 1999 de john voigh(pai da Angelina Jolie), da de 10 a 0 nesse mesmo sendo uma produção pequena .se esse filme noė fosse igual ao filme de 99 e com esses efeitos de agora pra mim ficaria mais do que perfeito.
até a metade fantástico um shou de imagens e prende o espectador. ..depois do dilúvio durma pq a história não se amarra e há pouca atratividade no desenrolar do resto da história. religiosos fervorosos vão ficar chocados e c raiva.
Esse é um filme meramente tosco e incorreto do ponto de vista biblico. Trata-se de uma adaptação muito mal feita e que não segue na do que aconteceu na Biblia. Mesmo uma pessoa que não seja cristã, é provavel que conheça um pouco do que as Escrituras falam do diluvio. As ideias acerca da criação e do diluvio foram totalmente maculadas por mentiras e conceitos erroneos, interpretados nesse filme. Usa-se a evolução como forma de Deus criar os animais. A Bíblia diz claramente que Deus criou todas as especies de animais. Da a entender que Deus é cruel e insensivel. Que Noé é um psicopata que não tem sentimentos pelas pessoas. E que os anjos que desceram eram bonzinhos, quando na verdade esses se tornaram demonios que tiveram relações com as mulheres, produzindo os nefelins. O filme, no meu ponto de vista, é muito depressivo e sem foco do que Deus queria. É evidente que cada tem o direito a gostar ou não. Mas, esse filme blasfema contra Deus que tentou salvar a humanidade que hoje existe, da maldade. Se Deus permitisse que aquelas pessoas más sobrevivessem, a Terra hoje teria uma população muito maior e seria o local mais perigoso de se viver. Não é verdade que Genesis diz que a inclinação do homem era má todo o tempo? Pois é, basta avaliar como seriam as geração sucessivas. Esse filme foi um fracasso total!
Se você for cristão e conhece a história do protagonista conforme descrita na Bíblia com certeza vai se decepcionar vendo esse filme que mostra um Noé frio, impiedoso, cruel e propenso a extinguir a humanidade na terra após o dilúvio. O filme não é todo ruim, tem umas partes criativas como os “transformers de pedra” na função de carpinteiros e ajudando na construção da arca, e ainda, um intruso canibal de carona a maior parte do tempo. O diretor somente baseou-se em um acontecimento bíblico nos mostrando um Noé fictício que em nenhum momento menciona a palavra DEUS. Ficou devendo também no momento do dilúvio, a cena mais esperada do filme.
Um filme muito bom para quem gosta de um pouco de ação , aventura, efeitos e uma boa sinopse. Uma adaptação das escrituras sagradas que deixou muito a desejar em sua veracidade!
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