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Gil Nascimento
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48 críticas
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4,5
Enviada em 30 de dezembro de 2020
Primeira vez que tive o contato com a história de Martin Luther King, um dos mais importantes ativistas que atuou contra a segregação racial, com sua primorosa oratória conseguiu fazer valer as vozes de negros marginalizados e brutalmente violentados em todos os territórios dos EUA.
O filme aborda uma parte da trajetória de Martin, em sua atuação nos protestos em Selma, que levou a aprovação de leis que permitiram o acesso da população negra ao voto. Ao longo do filmes nos deparamos com as perdas e lutas de Martin, sua resiliência mesmo com diversas perdas que teve ao longo do caminho, das ameaças constantes a vida de seus familiares a sua. Temos uma leve visão sobre como a população negra era tratada em território estadunidense, como o meio político não se importava com essa considerável parcela da sociedade.
Um filme que lhe deixa tenso do inicio ao fim e porque não dizer triste, em ver que mesmo tendo passado mais de 40 anos, os EUA continuam a ser um território extremamente racista e segregacionista, assim como diversas outras partes do mundo, é um filme que retrata o passado e o presente de todo o planeta e não somente nos EUA. Podemos transpor a violência policial que somos apresentados no filme para o território brasileiro, onde vemos diariamente abusos policiais, cerceamento de liberdades, principalmente da população negra.
Mesmo com todo esse cenário desesperador, temos nas palavras de Martin Luther King um alento, de que diversas conquistas que foram e estão sendo conquistadas e que não podemos ficar calados em frente a atrocidades, que devemos impor nossa voz e sermos ouvidos, que por mais difícil que pareça ainda existes pessoas empáticas, que buscam o melhor do próximo e a correção de desigualdades sociais, o futuro pode ser brilhante, contudo devemos procurar meios de confrontar e tirar extremistas que usurparam o poder com a propaganda do ódio.
Retrata a luta de Martin Luther King Jr. e outros para garantir o direito ao voto dos negros,mas de uma forma pacífica,portanto torna-se indispensável para todos. Por ser uma história real temos aqueles que não suportam ver um negro em boa posição e fazem o que podem para tentar atrapalhar a vida dele. A respeito da luta,foi importante,foi pacífico e foi muito bonito ver a ponte cheia de gente que entendeu a necessidade do povo,da cidade e abraçou a causa.
Citações :
"A escuridão não pode expulsar a escuridão; apenas a luz pode fazer isso. O ódio não pode expulsar ódio; só o amor pode fazer isso."
"Sempre é hora de fazer o que é certo."
"No final, não nos lembraremos das palavras dos nossos inimigos, mas do silêncio dos nossos amigos."
Muito interessante a forma "enxadrista" que os conflitos políticos são apresentados. Me senti testemunha de uma das mais importantes articulações políticas da história dos Estados Unidos e acompanhar os movimentos do líder revolucionário contra os das autoridades governamentais faz com que a apreciação pelo caráter obstinado e inspirador de MKL seja maior.
Essa narrativa detalhada só foi possível pela excelente escolha do roteiro em não abordar momentos mais corriqueiros de sua história, como o discurso do sonho e sua morte, mas sim fazer um recorte de sua trajetória em que conquista uma importante vitória. Celebrar esse triunfo é muito recompensador.
A diretora consegue várias coisas aqui: constrói uma tensão política que mantém no espectador aflito em boa parte da trama, aflora os sentimentos de raiva e revolta nas cenas de protesto e, somado com a direção de arte e fotografia elegantes, torna o filme muito vistoso.
Só não acerta quando cai no drama. Segue os padrões clichês das biografias de Hollywood e usa a inexpressiva trilha sonora de maneira manipuladora e quase brega.
No entanto, o saldo é positivo. A atuação principal passa o poder retórico, inteligência e coragem de seu protagonista e os discursos são inspiradores
Filme pra ver e rever sempre que possível, pra entender a luta por direitos civis básicos, e ter uma ideia de como era difícil a busca por direito a igualdade, que nunca deve parar, e é interessante e até difícil de acreditar que daria certo a forma de luta que Martim Luther King escolheu pra lutar e naquele momento, mesmo com toda a violência usada contra o movimento realmente pacífico houve vitórias importantes, baita filme é atuações dignas!
Selma é um soco no estômago para nossa visão da causa negra e a luta por direitos. A distância que existe entre ter um direito e usufuir dele o faz não existir pra alguns segmentos da sociedade.
Apesar de convencional na sua fotografia, estrutura e cinematografia, tem nas atuações e trilha sonora seu peso, tendo merecido o Oscar que levou por Glory.
Uma pena não ter problematizado mais a figura e as decisões questionáveis de Martin L. King, o que tira um pouco da imersão na história, mesmo que o roteiro queria deixar clara a seus dilemas.
Falta alguma coisa para tornar o filme excelente, talvez um pouco mais de emoção principalmente em relação aos fatos ocorridos, que para a época foram muito violentos.
Belo filme! História inspiradora e comovente, ótimas atuações. Achei o filme um pouco longo e algumas cenas bem lentas, mas nada que atrapalhe. Recomendo!
A diretora acertou em cheio em escolher retratar a marcha de Selma a Montgomery. Um filme que retrata um dos momentos mais importantes da luta pelo direito a democracia e liberdade sem abusar com excessos de dramas.
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