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    Selma - Uma Luta pela Igualdade
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    4,3
    479 notas
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    45 Críticas do usuário

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    Marco G.
    Marco G.

    516 seguidores 244 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 14 de fevereiro de 2015
    Ótimo filme, uma aula de politica e carisma, fidelidade de época e fotografia sensacionais!
    Juarez Vilaca
    Juarez Vilaca

    2.835 seguidores 393 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 12 de fevereiro de 2015
    Um grande, lindo e emocionante filme. Um drama baseado em fatos reais de um período da vida de Martin Luther King Jr., muito bem representado por David Oyelowo. O filme é bem dirigido, bem feito e com um elenco de primeira, justifica a indicação para melhor filme. Um pouco lento e massante no início, mas tudo tem uma razão de ser, a luta era pacífica. Muita discussão, negociação e paciência. O final é apoteótico. Imperdível. Os americanos são sistemáticos, todo ano tem um filme sobre a luta por igualdade de direitos dos negros, contra o nazismo e de guerra, sempre tentando levantar heróis. Eles tem o poder e sabem usar. Esse ano tem um filme que está concorrendo por fora desse grupo, Boyhood, trata apenas da vida do americano comum.
    Alan David
    Alan David

    16.656 seguidores 685 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2015
    Um filme que é uma lição de vida, que mostra como um homem só pode fazer a diferença, tem pitadas de tensão e drama, só que existe muitos discursos e discussões mais cabeça que tira a dinâmica do longa, mas é um bom filme sim.
    Gilson B.
    Gilson B.

    7 seguidores 7 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2015
    Achei um filme legal, mas nada surpreendente. Eu esperava um pouco mais. Dou nota 7.
    Victor D.
    Victor D.

    10 seguidores 19 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de janeiro de 2015
    SELMA – UM FILME SENSACIONAL QUE PODERIA TER SIDO BEM MELHOR!
    17 DE JANEIRO DE 2015 FAROESTEVIRTUAL PUBLICAR UM COMENTÁRIO EDITAR
    Aviso aos navegantes: é impossível falar deste filme ser fazer spoilers. Caso você tenha interesse em assisti-lo deixe para ler este artigo depois de fazê-lo.

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    “Nossa vida não é completamente vivida se não tivermos o desejo de morrer por aqueles que amamos e por aquilo que acreditamos.” – Martin Luther King Junior (David Oyelowo) em SELMA

    Assim que foi anunciada a lista de concorrentes ao Oscar, foi lançada a hastag #OSCARSOWHITE (Oscar branco demais) no Twitter. Se este fosse um filme de ficção eu concordaria 100% com a indignação, pois o filme é simplesmente fantástico. A diretora Ava DuVernay consegue fazer um filme no qual tem de apontar o dedo no racismo de um período da história americana e mesmo assim ser completamente anti racismo.

    Para pessoas como eu que conhece a obra de Martin Luther King Junior há 30 anos, suas palavras não estão ali. Para que você entenda isto, um de seus discursos mais famosos é citado apenas uma frase a qual é colocada na boca do presidente Lindon Jonson. Tal frase é: “We shall overcome!” (nós venceremos). E por que isto acontece? Por causa da ganancia dos filhos de Martin Luther que se recusaram a sequer negociar os direitos autorais sobre suas palavras.

    Quais qualidades fazem deste filme algo digno de ser assistido? Ele fala de preconceito sem ser preconceituoso. Isto pode ser visto nos créditos quando o segundo nome que aparece não é o de Oprah Winfrey, produtora do filme e sim o de Tom Wilkinson, que interpreta o presidente americano Lindon Johnson o qual aparece quase o mesmo tempo que ela. A diretora, ao contrário do que foi dito, mostra sim que aquela não foi uma luta que os negros travaram sozinhos. Na cena em que mostra o início da Marcha é mostrado em números que um terço dos participantes eram brancos. É mostrado também dois homens brancos sendo assassinados por estarem participando do movimento. É mostrado um emocionado repórter branco relatando ao The New York Times os acontecimentos enquanto as cenas de pancadaria vão ocorrendo. Neste ponto o filme é não apenas historicamente correto, como deixa bem de lado qualquer rancor que possa ser usado para justificar algum tipo de revanchismo.

    O motivo para o início da marcha é mostrado neste clip. Os negros têm direito a votar mas os brancos fazem isto ser impossível. O camarada pergunta a ela o que está escrito no preâmbulo da constituição americana, ela responde. Pergunta quantos distritos existem no estado, ela responde: 67. Ele então pede que ela dica cada um deles.

    Creio que a qualidade principal do filme é mostrar o político influente que Martin Luther King Junior foi. Imagine a cena de um homem casado, às 4 anos da manhã ligando para a cantora gospel mais famosa dos Estados Unidos e acordá-la, fazer com que ela saia da cama onde está ao lado do marido, para que ela cante sua música predileta. Mahalia Jackson, a cantora em questão é considerada a mulher negra mais influente de todos os tempos nos EUA, então a cena é no mínimo inusitada. Para minha sorte a canção é também uma das canções que eu mais gosto também, se bem que prefiro Elvis Presley cantando.

    PRECIOUS LORD TAKE MY HAND – A música gospel mais famosa de todos os tempos que é cantada por Mahalia Jackson para Martin Luther King Junior no filme SELMA. Aqui ela é cantada por Elvis Presley.

    A marcha entre Selma e Montegomery não é um simples passeio. Ela tem um objetivo claro: “demonstrar, protestar e resistir”. Tudo o que acontece tem um objetivo a ser alcançado. E a diretora mostra estes passos com maestria. Ela coloca um garoto tímido tentando chamar a atenção do Pastor King e sua emoção ao conseguir apertar sua mão durante uma caminhada e logo depois mostra o brutal assassinato do garoto nas mãos da polícia. Quem entende de filme deve ter notado desde o lançamento do segundo trailer, que aquele “JOVEM NEGRO” é um personagem importante do filme. E aquele assassinato é mostrado como o fato que fez a união real de todos em torno da “luta”. Principalmente quando em seu funeral ele fala cheio de emoção:

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    David Oyelowo e Ava DuVernay – ator principal e diretora de SELMA

    “Quem matou Jimmie Lee Jackson? Cada homem da lei branco que abusa da lei para aterrorizar. Todo político branco que se alimenta de preconceito e ódio. Todo pregador branco que prega a Bíblia e permanece em silêncio diante de sua congregação branca. Quem matou Jimmie Lee Jackson? Todo homem e mulher negros que está por sem aderir a essa luta enquanto seus irmãos e irmãs são brutalizados, humilhados, e arrancados da face desta Terra.”

    E quando se assiste às cenas tem-se mesmo a impressão que elas foram gravadas nos anos sessenta, tão grande é o detalhe de tudo o que é mostrado, ou seja carros novos, mobílias novas, roupas novas, mas que claramente não fazem parte do tempo em que vivemos.

    O que este filme tem a ensinar aos Brasileiros dos tempos modernos. Coisas que são impossíveis de não serem notadas:

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    Mahalia Jackson

    Os negros americanos dos anos 60 estavam lutando por direitos que faziam deles cidadãos de segunda classe. No entanto eles tinham carros, telefones, televisão, se alimentavam. Em nenhum momento é mostrado um negro faminto. Enquanto isto os bilhões que são colocados à disposição dos três níveis de governo no Brasil só são usados para enriquecer bandidos.

    O voto consciente e o envolvimento dos homens e mulheres de bem na política é a única coisa que pode mudar nossa vida. Nas cenas finais é mostrado que alguns daqueles homens se tornaram políticos que passaram décadas exercendo cargos públicos. Enquanto por aqui pensamos que se formos para a Avenida Paulista e não tirarmos aqueles corruptos de uma vez por todas do cenário político, podemos mesmo assim mudar algo. Enquanto os lobos forem os encarregados de cuidarem das ovelhas nossa vida será a mesma miséria.

    As coisas que acreditamos só terão sucesso quando estivermos dispostos a investir tudo o que temos para alcançar nossos objetivos. Isto é mostrado no fato de que Oprah Winfrey e Brad Pitt investiram seus ricos milhões para produzir um filme feito por uma diretora quase desconhecida.

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    “Eu nunca cantei em favelas porque ralei muito pra sair dessa!” – SEU JORGE

    O talento e a busca pela conquista do melhor que temos em nós é o que deve nos impulsionar a agir. Isto é mostrado no fato de que tanto o personagem principal quando sua esposa são interpretados por dois atores ingleses, mesmo nos Estados Unidos tento tantos atores igualmente talentosos. E também no fato de que dois rappers-atores participaram do filme em papeis importantes. Sendo um deles Common cujo apelido já é um chamado à ação. É uma imitação de come on, que significa: qual é, ou vamos lá. E o outro é Keith Stanfield que interpreta Jimmy Lee Jackson o rapaz assassinado que é o pivô principal do filme. Estes dois e suas escolhas me lembram uma declaração do cantor brasileiro Seu Jorge que disse ontem em uma entrevista: “eu nunca cantei em favela porque ralei muito para sair dessa!”. Isto é o que um homem de valor faz: ele foge das situações degradantes da vida ao invés de glamourizá-las, como é uma prática mais que constante nos Esquentas da vida brasileira.

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    Protesto contra as fraudes nas eleições de 2014. – Avenida Paulista – SP

    Por fim é impossível não falar do talento arrebatador de David Oyellowo. Imagine um ator negro capaz de ganhar prêmios interpretando um dos personagens brancos mais famosos de Shakespeare. Ele é o cara. Embora não seja fisicamente parecido com Martin Luther King Junior e nem tenha a voz parecida, ele consegue transmitir todo o drama, a esperteza, as fraquezas e as conquistas do famoso pastor e nos fazer acreditar que aquelas cenas são reais.

    Muito importante também quando depois de várias tentativas, na realidade foram quatro, a marcha acontece e são mostradas as cenas reais ocorridas nos anos sessenta.

    Enfim SELMA é um filme brilhante que mostra a luta que acontece ainda hoje com pessoas de raças diferentes em lugares como Brasil, Venezuela, Ucrânia e principalmente no Oriente Médio, onde a opressão é feita em nome de Alah, com eles se referem a Deus. Deveria sim ter sido indicado ao Oscar, principalmente de filme, diretor, ator, e ator secundário tanto para Keith Stanfield quando para Tom Wilkinson
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