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Vania Luiza d.
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4,5
Enviada em 8 de fevereiro de 2016
Selma é um filme que reporta a luta do líder Matin Luther King contra o racismo e as injustiças sociais impostas por uma elite aristocrática e branca do EUA às minorias negras e aos brancos marcados pela pobreza. O momento crucial de Selma é quando os negros do Alabama em uma marcha liderada pelo pastor Luther King conseguem o direito de votar ou seja o direito à cidadania vitória conseguida após o assassinato de pessoas inocentes por puro racismo e preconceito. Por ironia Matin Luther King é assassinado em 1967 quando em um discurso para milhares de pessoas confessa: "Eu tenho um sonho". Apesar das vitórias conseguidas e de hoje estar em um segundo mandato um Presidente da República, negro, Barach Obama, a vida dos negros não tem sido fácil na América do Norte. Atualíssimo porque retrata a realidade atual em que o preconceito racial e social predominam na sociedade norte-americana a partir dos políticos da Casa Branca, sobretudo os Republicanos. por Vânia Luiza de Lira.
Cinebiografia do pastor protestante e ativista social Martin Luther King, Jr (David Oyelowo), que acompanha as históricas marchas realizadas por ele e manifestantes pacifistas em 1965, entre a cidade de Selma, no interior do Alabama, até a capital do estado, Montgomery, em busca de direitos eleitorais iguais para a comunidade afro-americana.Mediano,filme tem ate um bom elenco, e boas atuaçoes, mais e meio parado e cansativo, filme tem uma excelente trilha sonora, recomendo. Nota 7.0
Além de parado e chato, o filme representa muito mal a biografia de um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, e no mundo, que incendiou sua igreja, seu Estado, seu país e o mundo com discursos flamejantes. Foi difícil assisti-lo até o final. Há um outro filme (muito antigo e que pode ser encontrado no Youtube com o título "O pastor") "The Vernon Johns Story" que conta a história do pastor que precedeu Martin Luther King Jr. na liderança da igreja Batista de Montgomery (no Estado do Alabama) onde tudo começou. Este filme sim, mostra um líder com um discurso capaz de sacudir os alicerceares de uma sociedade racista e discriminatória.
Neste filme vemos uma história poderosa retratada em sua essência, sem exageros ou negligências. Vemos também Martin retratado não como mártir, mas como um homem comum, com defeitos, lutando por uma causa ao lado de outras pessoas comuns. Selma é um filme sobre uma luta e sobre perseverança, e não um filme simplesmente sobre Martin Luther King. As atuações são ótimas, e em aspectos técnicos o filme é simples, sem extravagâncias. A trilha sonora também é interessante, com destaque à música tema, Glory (está em minha playlist, porque é realmente muito boa). Enfim, muito recomendado para conhecer essa marcha que é pouco conhecida por aqui.
No dia da conscientização negra, um filme que fala sobre a luta do Martin Luther King Jr. para igualdade dos direitos civis. Eu assisti com o coração na boca de tanto nervoso. Temas que falam sobre injustiça me tiram do sério. Fico impressionado como ainda hoje em dia o preconceito ainda existe, em qualquer condição. Mostrando um momento importante na história americana, dos negros para terem direito ao voto, numa marcha épica da cidade Selma até a capital do Alabama, Montgomery. O ator que dá vida ao King Jr, David Oyelowo, tem um desempenho espetacular. A obra não fica atrás proporcionando diversas sensações, de indignação à inspiração. É forte, poderoso, apaixonado e obrigatório. Curiosidade. Foi indicado a dois Oscar, Melhor Filme e venceu Melhor Canção. Nota do público: 7.5 (IMDB) Nota dos críticos: 99%(Rotten Tomatoes) Bilheterias EUA - $52 milhões Mundo - $66 milhões Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
Sem apelação religiosa, racial ou política, demosntra mais uma vez a realidade daquela época, racismo em seus piores momentos, não passa so a imagem de um Martin Luther King "intocável", mostra um lado mais frágil, sentimental e familiar aberto a diálogos, que ainda não havia visto em outros do gênero. Bela biografia, excelentes fotografias, excelente atuação de David Oyelowo, light sem apelativos e brincando na interpretação, indicadíssimo, um dos melhores que assisti neste ano, belíssimo filme!
Estamos vivendo uma boa temporada de cinebiografias.Temos mais uma boa pra entrar na lista.Martin Luther King é colocado a frente em "Selma".O enredo vem com aquelas histórias bem conhecidas quando o assunto é a diferença entre condições financeiras e principalmente o preconceito que está bem vivo nessa história.Tem uma ótima interpretação de David Oyelowo,vivendo o personagem principal,uma pena não ter sido indicado ao Oscar.E um elenco de apoio bem preparado para fortes cenas.Temos um Luther King bem humanizado,que não mostra em nenhum momento que ele está ali como um herói,e sim,como um líder que está a defesa de seu povo,como devia de ser.E sem contar que é uma luta que parece não ter fim.O tal preconceito é algo tão rídiculo,que é mostrado com perfeição nesse filme.É bem diferente de alguns filmes com a mesma história,já que aqui temos algo mais real,e não se deixa levar por histórias surreais.
Um filme que mostra, que tudo que vem para mudar, acaba incomodando os acomodados... um filme para refletir, pensar e aprender um pouco da História e mudança que Martin Luther King Jr. fez para a mudança do povo negro, em âmbito nacional e mundial, pois algumas dessas lutas e vitória acabou mudando o mundo que conhecemos... Vale muito a pena assistir. EU RECOMENDO!!!
Às vezes penso como seria um mundo melhor se as pessoas assistissem mais filmes. Falam tanto que a vida está lá fora, mas os filmes ajudariam muito as pessoas se prepararem interiormente para depois irem as ruas. Selma é um filme que com certeza quero mostrar para meu filho quando ele tiver idade. Se 12 Anos de Escravidão foi incluso no currículo americano, Selma também teria que ser. O filme tem sua força não só pela história que é contada, mas principalmente por escalar o ator David Oyelowo que compõe um Martin Luther King Jr. melhor do que qualquer ator mais conhecido poderia ter feito. Martin Luther King Jr. (David Oyelowo) acaba de ganhar o prêmio Nobel da Paz e vai se encontrar com o presidente Lyndon Johnson (Tom Wilkinson) para conversar sobre o aceite de toda população americana em relação a igualdade de direitos entre negros e brancos. O maior problema é no sul onde ainda há a população que é extremamente contra aceitar qualquer igualdade de direito e continua até por meio de atentados atacando a população de cor negra. O filme se concentra em uma parte pequena da vida de Luther King. Logo no início o filme mostra ele fazendo um discurso para nós, espectadores. Ele está prestes a ganhar o prêmio Nobel da Paz. Dessa maneira o roteiro já faz com que haja uma aproximação de nosso protagonista. É interessante como o roteiro em certos momentos traz detalhes interessantes e que ajudam a compor a história. Em seu primeiro encontro com King, Lyndon Johnson parece dar um sinal de que até mesmo ele tem seu lado racista, pois em certa hora ele parece ter receio em tocar em King. Outra cena que parece simples, mas que ajuda a contar a história é no momento em que estão tomando a decisão de como será sua marcha. Eles decidem que será pacífica, sem revidar qualquer forma de agressão e na cena vemos uma pequena estátua de Gandhi que conseguiu a vitória dessa maneira. É interessante as questões levantadas não só em relação à época, mas sim como esse mal ainda é pertinente atualmente, pois é um filme que mais do que nunca é atual. Falando sobre a época, um dos destaques são as questões levantadas que parecem questões da época da escravidão. Por exemplo, em uma certa hora vemos o questionamento de King sobre querer o direito de igualdade, mas que isso só não adianta. Ele complementa seu pensamento dizendo que por exemplo um negro não poderia entrar em uma lanchonete e pedir alguma coisa para comer, pois ele não saberia ler o cardápio. Então a igualdade de direito seria algo conseguido, porém sua integração na sociedade dependeria ainda de muitas outras conquistas. Há várias outras questões que podem ser levantadas, como por exemplo a entrada de pessoas de diferentes religiões e cor da pele para que o movimento tomasse uma proporção de maior visibilidade. Falando sobre a atualidade, o racismo no mundo ainda parece levantar questões, como por exemplo o tiro de um policial em um homem negro recentemente nos EUA e o caso em que uma reporter de televisão brasileira foi extremamente ofendida através de comentários racistas. O longa metragem acerta em humanizar ao extremo King. Isso foi uma conquista do roteiro junto com a composição do personagem feita pelo ator David Oyelowo. Conheceremos um líder e ótimo orador. Que sua grandeza é enaltecida principalmente pela câmera que busca na hora do discurso do protagonista filmá-lo de baixo para cima, mostrando um Luther King grandioso. A composição do personagem foi muito bem elaborada. Primeiro por ser um ator que não é muito conhecido. Assim já ajuda a ele ser (apesar de sua grandiosidade na história) um homem comum. Como eu e você. Com seus problemas de família, suas inquietações, indecisões, decisões acertadas ou não, seu cansaço físico e emocional, seu medo e enfim tudo que um ser humano sentiria e sente no dia-a-dia, ainda mais uma pessoa que veio a frente do seu tempo e com a coragem que poucos tem. Selma (que é o nome de uma cidade norte americana no Alabama) é um filme obrigatório para que as pessoas vejam, reflitam e repassem para que haja uma conscientização geral para erradicar qualquer racismo ou preconceito que se possa ter ainda na face da Terra.
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