Filme horrível. Entediante e sem nexo. Pior filme dos últimos tempos. Não gostei e não recomendo. Ótimos atores, mas talentos desperdiçados neste filme. Começa e termina confuso.
O que caracteriza um filme como bom? Boa filmagem? Boa atuação? Nada disso, a resposta é o telespectador. Dizer que um filme é bom pode ser baseado nas melhores justificativas possíveis. Continua uma opinião. Eu bem que queria esculachar A Árvore da Vida, estender meu conhecimento de palavras de baixo calão aqui, mas a verdade é que apenas vai tratar da minha opinião. O filme possui uma mensagem, e é preciso atenção e paciência para percebê-la. É um filme artístico, no mais puro sentido da palavra, como aqueles filmes nacionais, (Estação Liberdade, por exemplo). Eu recomendo vê-lo caso você esteja buscando coisas diferentes, coisas novas. Mas, de fato, é um filme que não dialogará com você, se você não estiver prestando atenção.
Realmente é um filme diferente, com pouquíssimos diálogos e uma rotina lenta, arrastada, porém muito poética e significativa. A primeira hora do filme foca na origem do universo e da vida, com imagens belíssimas e praticamente sem qualquer diálogo. Um filme para quem gosta de poesia, tem sensibilidade e acredita muito mais nas ações do que nas palavras. Com ótimas atuações e situações que nos remetem a infância. Achei o filme um pouco longo e Sean Penn pouco explorado. Vale assistir com toda a família, mas precisam estar preparados para uma proposta muito diferente do modelo tradicional de cinema.
A Árvore da Vida é para poucos, concordo. É para filósofos de bar que acham simbolismo até no pai podando a planta. "O ato de podar representa aparar o ego, se reconstruir". Se o pai tivesse lavando louça os filósofos de bar falariam "lavar a louça significa limpar o ego".
Enfim, o diretor é um obcecado por fotografia que em algum momento deve ter pensado que era tão bom quanto Stanley Kubrick, e criou esse filme pretensioso. Como ele tem esse aspecto "experimental", se você falar que não gostou do filme, os filósofos de bar vão dizer que é porque você não entendeu. Nainha opinião, há muita pretensão na duração de cenas fotográficas com a justificativa de te trazer uma "experiência" e muita preguiça em desenvolver um roteiro.
É mais fácil jogar tinta num quadro abstrato e dizer que tem várias interpretações do que criar uma Monalisa que também pode ter várias interpretações.
Além dos 50 minutos de cenas de galáxia, dinossauro, vulcões e girassóis, também temos a oportunidade de escutar frases extremamente profundas como "ame ao próximo" ou "a vida passa rápido".
Eu já estava esperando ouvir a frase filosófica: "Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder"
No início achei cansativo, mas aos poucos fui interagindo com o tema que nos foi apresentado. Ao final me identifiquei em alguns momentos, e ao final veio-me o questionamento da minha própria existência… ☺️
As cenas artísticas do universo são bem feitas e captam a atenção. O filme se prende na abordagem dos atos da vida e a tentativa de mimetizar um exemplo com a família, achei que foi uma tentativa válida mas não captei a simpatia e sinergia da obra e nem de Brad Pitt, a tentativa de expressar o pai rígido em alguns momentos encalhou. O filme ficou excessivamente no entorno da família, uma obra que se prontifica a falar da árvore da vida talvez faltasse falar mais dos ramos, o que cada um seguiu. Os atores mirins fazem sua parte, mas, a obra cansa pela sua excessiva duração para um tema tão genérico e complicado de se trabalhar. Alguns expectadores poderão não captar a essência de cada ato devido a elevada abstração da obra, principalmente o corte para os 5min de animações que tem a cada momento. Enfim, o filme trabalha bastante o lado melancólico, disfarçado de exuberância, da vida talvez o lado mais positivo poderia ter sido tratado, é chato aguentar a pancadaria para cima do garoto Jack , que pegou o papel de bode expiatório na obra inteira. Mas, foi uma escolha dos redatores, direção e autoria seguir outros caminhos. Quem estiver inspirado para assistir o filme, talvez de uma nota melhor que a minha mas bem que tentei e não vi muita coisa.
Um filme só é realmente bom quando não é um fime seletivo pensado e feito apenas para uma parcela da população que se identifica. Um filme bom é um filme que tem o poder de fazer qualquer pessoa que assistir pensar e refletir mesmo que sendo de uma maneira subjetiva, o que não é o caso. O filme foi feito pela perspectiva de um diretor e agrada a parcela de pessoas que pensam e raciocinam igual a ele. Trilha sonora é bem construída e agradável. A fotografia é bonita, tão interessante que por um momento achei que estivesse assistindo um documentário do Nat Geo. As pessoas que se consideram “cultas” adoram superestimar coisas fora do convencional para se sentirem superiores de alguma forma.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade