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    A Mulher na Janela: Entre polêmicas de bastidores, filme da Netflix teve demissões, adiamento e escândalos

    Além de passar por regravações, A Mulher na Janela contou com demissões na equipe e inúmeros atrasos no lançamento.

    Apesar de estar fazendo bastante sucesso no catálogo da NetflixA Mulher na Janela não está chamando a atenção pelos melhores motivos. Infelizmente, o novo filme de Amy Adams está ganhando manchetes por conta de sua qualidade, que vem sendo intensamente questionada por público e crítica. Inclusive, o AdoroCinema chegou a definir a obra como uma “bagunça narrativa”.

    Na trama, uma psicóloga com agorafobia passa os dias confinada em casa. Por isso, acaba desenvolvendo uma obsessão por seus vizinhos. Certo dia, ao espiar pela janela, acaba presenciando um crime macabro. A partir daí, ela tenta buscar formas de provar o crime que viu.

    Recheado de referências a clássicos do suspense, a produção foi dirigida por Joe Wright (Orgulho e Preconceito). Além dos escândalos atuais, os bastidores da obra também foram recheados de polêmicas, que podem ter contribuído para a má performance do longa. Confira algumas delas a seguir:

    Autor do livro que inspirou o filme esteve envolvido em escândalos

    A versão literária de A Mulher na Janela foi um enorme sucesso em 2018. Contudo, o autor da obra — Daniel Mallory — se envolveu em muitas polêmicas antes do livro ser lançado. Em uma espécie de “exposed” do New Yorker, o jornal revelou que o escritor mentiu sobre a morte da própria mãe. Além disso, ele também inventou sofrer de tumor cerebral, fato que foi desmentido pelo próprio alguns anos depois.

    De acordo com Mallory, ele mentiu compulsivamente por conta de um grave transtorno bipolar. “Eu experienciei depressão, ilusões, obsessões mórbidas e problemas de memória”, escreveu em suas redes sociais.

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    Sessões teste foram um desastre

    De acordo com o The Hollywood Reporter, a primeira exibição de A Mulher na Janela ocorreu em julho de 2019. A reação imediata foi extremamente negativa, deixando todos os espectadores confusos com a direção do longa. Por isso, a Fox — estúdio que detinha os direitos do filme na época — adiou a estreia para 2020.

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    O longa precisou passar por regravações

    Após as reações negativas ao primeiro corte do filme, o diretor Joe Wright precisou refilmar algumas cenas por cinco dias. “Nós estamos lidando com uma trama complexa. Por isso, testamos a exibição tão cedo. Nós queremos tornar a experiência cada vez melhor”, afirmou a presidente da Fox na época. Mesmo assim, os esforços não compensaram, e a obra está sendo massacrada por público e crítica.

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    O aclamado Trent Reznor foi demitido do projeto

    Trent Reznor — vocalista do icônico Nine Inch Nails — trilhou uma grande carreira como compositor cinematográfico nas últimas décadas. Vencedor de duas estatuetas no Oscar por suas trilhas sonoras, o artista foi convidado para criar o score de A Mulher na Janela.

    Porém, após o lançamento ser barrado para dar lugar às regravações, o estúdio anunciou que Danny Elfman (A Fantástica Fábrica de Chocolate) iria substituir Reznor como compositor.

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