Mais conhecido por comandar boa parte da franquia X-Men nos cinemas e, mais recentemente, por ter sido o primeiro diretor de Bohemian Rhapsody, Bryan Singer foi acusado de assédio sexual e estupro em 2017. Processado, primeiramente, por Cesar Sanchez-Guzman, Bryan passou mais de um ano entre indas e vindas para tentar encerrar o caso, até que, agora, conseguiu um acordo.
De acordo com o Deadline, Andrew Brettler, advogado do cineasta, entrou em um comum acordo com Cesar para que a quantia de US$ 150 mil (cerca de R$ 580 mil) fosse paga por Singer. Segundo Andrew, o valor beneficia todos os envolvidos, já que os custos do processo acabariam sendo mais caros que a sentença no final das contas.
Pela denúncia de Sanchez-Guzman, Bryan teria abusado-o sexualmente quando ele tinha apenas 17 anos, durante uma festa ocorrida em Seattle. Além dele, outras três pessoas, com nomes não revelados, também denunciaram o diretor por assédio sexual, todos com ocorrência na década de 1990, quando os três eram menores de idade.
O advogado negou todas as acusações e se propôs a ir ao tribunal para resolver os casos dos que não aceitassem acordos prévios. Após a revelação das denúncias, Singer foi demitido de Bohemian Rhapsody antes de concluir o filme e também foi retirado do projeto da Red Sonja, longa da Marvel que seria dirigido por ele.