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    Ilustrador que processou estúdio de Kung Fu Panda por plágio é condenado

    O crime não compensa.

    Quando se trata de propriedades intelectuais, produtores e artistas precisam obter patentes para manter o controle sobre as obras que criaram. No caso de personagens e filmes famosos, as empresas detentoras dos direitos autorais acompanham de perto a utilização de suas produções para que não cometam crimes ou que sejam lesadas por falsários. Jayme Gordon foi um membro deste grupo que tentou, mas não conseguiu, ganhar dinheiro sobre um dos personagens animados mais queridos dos últimos tempos nos cinemas: o Kung Fu Panda.

    Na época do lançamento do primeiro filme da trilogia, em 2008, Gordon assistiu aos trailers divulgados e associou a criação da DreamWorks com desenhos que ele alegou ter enviado para a própria companhia nos anos 1990. Resolveu, então, processar o estúdio. E não parou por aí.

    Gordon continuou a trabalhar em sua farsa durante as audiências do processo que abriu contra a Dreamworks em 2011, quando pediu US$ 12 milhões de restituição por plágio e violação de seus (supostos) direitos autorais

    No entanto, sua história sobre pandas, "Panda Power", além de apresentar pouca relação visual e narrativa com Kung Fu Panda, foi considerada, no processo, uma imitação direta do estilo de desenho de alguns pandas presentes em um livro de colorir da Disney.

    Resultado: Gordon foi sentenciado a dois anos de prisão por difamação e calúnia e a pagar US$ 3 milhões de dólares à Dreamworks em honorários como forma de cobrir os danos causados.

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