"As pessoas no mundo inteiro adoram ir ao cinema. Mas para o público LGBT, a diversão é feita às suas custas". Assim começa o vídeo Hollywood Must Do Better ("Hollywood precisa melhorar"), feito pela associação GLAAD (Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação, em tradução literal). O grupo de ativistas compilou dezenas de insultos feitos aos gays, lésbicas e transexuais no cinema americano nos últimos anos.
"Ser LGBT ainda é tratado como insulto. E a população LGBT ainda é tratada como motivo de piada, além de serem sacos de pancada. As pessoas trans são amplamente invisíveis, e quando aparecem... Ninguém merece sair do cinema se sentido amedrontado, humilhado ou rejeitado".
O vídeo comprova as ofensas de maneira clara, principalmente em comédias, tendo os personagens masculinos como principais agressores. Ted, Quero Matar Meu Chefe, O Lobo de Wall Street, Sem Dor, Sem Ganho, Êxodo: Deuses e Reis e Mulheres ao Ataque são alguns dos filmes criticados.
Um relatório do GLAAD atesta que, além da representação ofensiva, a comunidade LGBT está ausente em 80% das produções desde 2014. Paralelamente, alguns filmes dedicados à questão gay sofreram alterações históricas questionáveis, como o recente Stonewall, no qual uma ativista transexual negra foi transformada em um jovem branco e musculoso.
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