Cillian Murphy, conhecido por sua versatilidade em filmes como Oppenheimer e séries já míticas como Peaky Blinders, é também um grande amante da sétima arte. Um dos filmes que mais influenciou sua carreira é O Ódio, o filme de Mathieu Kassovitz que, quase três décadas após sua estreia em 1995, continua sendo uma referência cultural e social. Murphy não é o único que demonstrou seu amor por ele; recentemente, Jenna Ortega também expressou sua admiração pelo filme.
Em uma entrevista recente com a Konbini, Murphy revelou que não só é fã de O Ódio, mas também transmitiu sua paixão pelo filme à sua família: "Mostrei este filme aos meus filhos recentemente e eles ficaram completamente impressionados", explica o ator. "Acho que é uma obra-prima".
Não envelheceu e continua tão relevante hoje em dia como quando foi lançado. Foi brilhantemente filmado, e em preto e branco, o que lhe dá ainda mais força visual
O Ódio é uma representação das tensões sociais e raciais nos subúrbios de Paris, a partir da perspectiva de três protagonistas: Vinz (Vincent Cassel), Saïd (Saïd Taghmaoui) e Hubert (Hubert Koundé). Após uma noite de distúrbios, esses amigos tentam lidar com as consequências da brutalidade policial que deixou um de seus amigos em coma. Ao longo de 24 horas, o filme se torna um retrato da raiva acumulada nas áreas marginalizadas das grandes cidades.
Studiocanal
Uma obra-prima com uma trilha sonora "absolutamente incrível"
O amor de Murphy pelo filme se estendeu ao longo do tempo. "Eu o vi quando tinha... bem, em 1995 eu nem era ator ainda", lembrou. "Eu simplesmente gostava de filmes. Eu tinha uma camiseta de O Ódio e tudo. Comprei uma edição especial em DVD e estava completamente obcecado. A trilha sonora é absolutamente incrível". Para Murphy, o filme de Kassovitz não só impacta a nível visual e narrativo, mas também musical, sendo sua trilha sonora uma referência da época.
O filme tem 96% de pontuação da crítica no Rotten Tomatoes, sendo definido pelo consenso da crítica como um filme "impactante e avassaladoramente eficaz, que aborda sem concessões as divisões sociais e econômicas que afetam a Paris dos anos 90".
Por sua vez, Jenna Ortega incluiu o filme em seu top quatro de melhores filmes da história, acompanhado por Barry Lyndon, A Paixão de Joana d'Arc e Paris, Texas. Com uma pontuação quase perfeita em plataformas de cinema e críticas positivas que não pararam de aumentar desde seu lançamento, O Ódio é uma peça imprescindível do cinema contemporâneo. Se você ainda não o viu, é hora de descobrir por que atores do calibre de Murphy o consideram uma obra-prima do nosso tempo.
*Conteúdo Global do AdoroCinema
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