Nós o descobrimos pela primeira vez na série Sherlock, na qual ele interpretou uma versão ligeiramente sociopata, mas terrivelmente cativante, do detetive britânico. Desde então, Benedict Cumberbatch passou para a tela grande, com uma série de sucessos que vão de blockbusters a filmes mais confidenciais. Mas em todas as vezes, o ator está totalmente imerso em seu personagem, e todos concordam.
Em 2014, o ator, que nunca escolhe o caminho mais fácil e que se diverte muito com personagens, concordou em atuar em O Jogo da Imitação, um filme biográfico sobre Alan Turing, um matemático e criptologista encarregado pelo governo britânico de desvendar o segredo da famosa máquina de criptografia alemã Enigma, considerada inviolável.
Se o público não está familiarizado com a história desse cientista, cujo trabalho ajudou a encerrar a guerra dois anos antes (de acordo com os historiadores), é porque Alan Turing teve um fim trágico: julgado e condenado por sua homossexualidade, ele cometeu suicídio com cianeto em 1941 após uma castração química. E foi justamente a complexidade do personagem que atraiu Cumberbatch.
O melhor papel de sua carreira?
Sob a direção de Morten Tyldum e guiado pela escrita de Graham Moore (que ganhou o Oscar por esse filme), o ator britânico apresenta um desempenho cheio de nuances e contenção. Ele nos oferece o retrato de um gênio incompreendido que busca entender nosso mundo a todo custo, obcecado pela ideia de criar uma máquina com consciência (ele é o pai dos computadores e da inteligência artificial).
Apesar dos ótimos desempenhos de Keira Knightley, Matthew Goode e Mark Strong, o público elogiou muito o desempenho de Cumberbatch, que foi indicado naquele ano para vários prêmios de prestígio, mas nunca ganhou uma estatueta.
*Conteúdo Global do AdoroCinema
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