A China tem promovido filmes feitos no país há muitos anos, mas só recentemente alcançou alguns sucessos históricos que rivalizam com os de muitas produções de Hollywood. Hoje é dia de falar sobre um longa de fantasia e viagem no tempo que arrecadou 14 vezes o que custou e impressionou em seu país de origem, mas quase ninguém conhece fora de lá: Hi, Mom (ou Ni hao, Li Huanying).
Só a China poderia salvar uma das maiores franquias de ficção científica de todos os tempos: seu criador conseguiu recuperá-la e lançar um novo filmeUm fenômeno local
Lançado em 2021, Hi, Mom foi o terceiro filme de maior bilheteria global de 2021, com receita de 822 milhões de dólares – seu custo não chegou a 60 milhões. A primeira posição pertence a Homem-Aranha: Sem Volta para Casa (1.912 bilhão), enquanto a segunda é o filme chinês de maior arrecadação da história chinesa (902 milhões), A Batalha no Lago Changjinn.
Isso pode ter algo a ver com o fato de Hi, Mom ter sido ainda menos conhecido fora da China. E o fato é que 821 desses 822 milhões pertencem ao rendimento do seu país de origem, tendo sido lançado nos cinemas apenas em alguns outros países, o que incentivou ainda mais o feito de muitos nem saberem que ele existe. Portanto, não se surpreenda se seu aspecto comédia-drama for realçado mais do que qualquer coisa relacionada à ficção científica.
A premissa de Hi, Mom é tão simples quanto curiosa: uma mulher viaja 20 anos no tempo e se torna a melhor amiga de sua mãe, que no presente, sofreu um terrível acidente de trânsito. Mas tudo mundo sabe como viagens no tempo são perigosas e pode afetar justamente a vida da protagonista.
Infelizmente, Hi, Mom não está disponível no Brasil em nenhuma plataforma de streaming, pois é um filme basicamente invisível em nosso país.
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