Numa escola rigorosa e tradicional, um professor de inglês, John Keating, utiliza de métodos pouco ortodoxos para lecionar e passar lições aos seus alunos; encorajados por ele, um grupo de garotos começam a realizar reuniões numa caverna para lerem poesia. A crítica desse filme é algo muito potente que vai te fazer sentir uma injustiça sobre um personagem, mas é proposital. Entrando nesse assunto, esta obra te faz sentir tudo o que ela quer que você sinta enquanto assiste; eu mesmo me peguei vibrando junto com os garotos em vários momentos do filme. Um ou outro ator talvez deixem a desejar quando o roteiro pede mais deles, mas o Robin Williams é sacanagem! Eu não vou mais ver ele de outra forma a não ser como o professor amigável, pouco convencional e... poético que ele é aqui. Ademais, eu não poderia deixar de comentar que esse filme é uma carta de amor à poesia e à arte de aproveitar o dia; como poeta, esse filme fez eu me sentir representado e com o coração aquecido. A trilha sonora desse filme faz eu me sentir como se estivesse escrevendo uma poesia, como se eu estivesse num porão com uma pena na mão, rabiscando coisas profundas num pergaminho. Resumindo, Sociedade Dos Poetas Mortos é maravilhoso! Esse filme me faz sentir desde alegria ou tristeza até tensão e espanto. Quando acabou, eu fiquei desejando mais daquelas lições que vão ficar na minha cabeça, mais daqueles momentos que me fazem sentir parte daquele grupo de amigos, mais dos momentos que soem como uma ode à expressão artística. Esse é o filme que vou me pegar revendo ou me lembrando daqui há uns tempos (Ou, quem sabe, amanhã mesmo). Carpe diem.
Uma MASTERPIECE, simplesmente perfeito. Quando pensamos que o filme não vai levar a lado nenhum ele bate-nos com um Plot twist seguido de outro. Oh captain, my captain!
Um filme que nos encanta e nos faz refletir, enquanto pais e instituições sobre o que de fato é a melhor escolha para os nossos jovens. O que de fato é saber viver? O sentido de Carpe Dien deve ser levado em consideração em todos os contextos. Já assisti a este filme em vários momentos, mas assistindo hoje, enquanto professora, meus olhos se encheram de lágrimas com a última cena do filme, mesmo que todos tenham culpabilizado o professor pelos seus métodos inovadores de ensinar a fim de formar cidadãos pensantes, capaz de ler , interpretar e tomar decisões, rompendo com a "forma" racionalista tradicional , possibilitando-os a buscar pela tão sonhada liberdade humana que somente a luz do conhecimento é capaz de proporcionar com o equilíbrio da razão X emoção, seus alunos reconheceram seu real valor e demonstraram que nada foi em vão e o sorriso do professor ao final encerra com a satisfação do dever cumprido. Mesmo no atual contexto, século XXI, o professor continua sendo responsabilizado pelos erros da sociedade , que ignora a própria culpa no processo de formação do indivíduo. Não estamos formando artistas alienados, mas sim pensadores críticos e com uma identidade própria que deve ser respeitada em todos os âmbitos . É isto que a arte proporciona quando tiramos as vendas. " Não lemos e escrevemos poesias, apenas porque é bonita, mas sim porque pertencemos à raça humana. E a raça humana está cheia de paixão! Medicina, direito,engenharia são ambições nobres e necessárias para manter a vida, mas poesia, beleza, romance, amor, paixão é vida. É para isso que ficamos vivos". Estes sentimentos significam que existe vida em nós e para isso precisamos nos sentir felizes e livres para fazermos nossas próprias escolhas. Afinal, o ser humano não é apenas razão ou uma matéria qualquer que se tornará alimentos para os vermes. Qual será o legado de vida? Qual marca deixará na história? Como será lembrado? Qual é o sentido da vida se não puder ser quem realmente é ? E nós , professores, temos este papel...sermos luz neste mar de dúvidas, incertezas e de tantas mazelas sociais. Aos pais fica a mensagem para não podar os sonhos dos filhos, exigindo que façam aquilo que vocês sonharam e não eles. Todo ser humano deve ser livre para ser o que desejar ser e tentar colher todos os seus botões de rosa, enquanto houver vida, para que quando o último suspiro chegar, não descubra que não viveu.
1959 na Welton Academy, uma tradicional escola preparatória, um ex-aluno (Robin Williams) se torna o novo professor de literatura, mas logo seus métodos de incentivar os alunos a pensarem
O carismático professor John keiting interpretado brilhantemente por Robin Williams e o ponto central da jornada ele espira seus alunos a questionarem o status quo ,a pensarem por si memso buscarem suas próprias paixões
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