Muita gente diz que o filme, A.I.-Inteligência Artificial, foi um produto literalmente 'artificial' na época que foi lançado. Porém, o que muitos não sabem hoje, é que por muito tempo ainda se lembraram da atuação magnífica de Haley Joel Osment no papel principal, mostrando que ele tem muito mais a nos mostrar do que o talento mirim revelado em O Sexto Sentido.
Com o falecimento de Stanley Kubrick, Steven Spielberg ficou na direção querendo trazer um final de “acabar bem”. Dizem também que o ‘adeus’ perfeito de um gênio para outro, se transformou em um ‘até logo’ constrangedor. Mas as pessoas não tem mais nada o que fazer, além de criticar! O filme, faz com que a gente se encante. Com dois tipos de histórias contidas, a trama fica mais sombria, ao mesmo tempo que moralista. O garotinho, abandonado no meio da floresta, assim como foi João e Maria na fábula da Bruxa da Casa de Doces, parte na procura pela Fada Azul para que assim, como aconteceu com Pinóquio, se transformar em um menino de verdade, pois só assim acredita que irá reconquistar o amor perdido da mãe.
Um filme excelente que mexe com você, do começo ao final da história.