Média
3,4
852 notas
Você assistiu Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo ?
3,5
Enviada em 4 de janeiro de 2023
Michelle Yeoh, Ke Huy Quan e Jamie Lee Curtis estrelam esse filme num relato multiverso com um cenário muito bem construído e com uma montagem que beira a perfeição, cheiro de óscar... Agora já o roteiro é extenso de mais e peca pelo excesso de informações que atrapalha um pouco do seu entendimento, destaque para boa atuação da excelente Yeoh que por quase sempre entrega grandes atuações.
3,5
Enviada em 29 de janeiro de 2023
Explora ideia de Multiverso de forma muito superior a Marvel. memso assim meio cansativo e repetitivo. Em 90 minutos poderia ser melhor.
2,5
Enviada em 21 de março de 2023
Aleatoriedade é o que define o filme, sendo realmente a proposta da trama: interagir e mesclar entre ação, comédia, fantasia, ficção científica, aventura e drama. Mesmo tendo ganhado tantos prêmios, não é um filme cativante. Para quem ainda não assistiu, eu sugiro "Triângulo da Tristeza", que também foi indicado, porém não ganhou nada, mas é um filme muito mais tocante e crítico.
2,5
Enviada em 16 de agosto de 2022
Não é isso tudo que falam não. Pensei ser algo pegando carona no universo Marvel, mas logo vemos que nada tem haver. No final concluímos que na realidade não passa de uma metáfora sobre relações familiares, ao meu entendimento isso ficou claro. Salpicado de reflexões confusas e toques de humor pastelão temos a construção do que resulta no processo de entendimento sobre a vida e o amor. Confesso que não gostei muito, achei meio bobo, mesmo sendo interessante o enredo.
4,0
Enviada em 5 de fevereiro de 2023
Sinceramente... achei mais destaques técnicos de cortes, atuações, fotografias... do que do enredo em si. Não me pegou muito não, mas é interessante a premissa.
2,0
Enviada em 28 de fevereiro de 2023
“Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”. O título do filme dirigido e escrito por Daniel Kwan e Daniel Scheinert é muito condizente com a história que ele nos relata. A protagonista, Evelyn (Michelle Yeoh, favorita ao Oscar 2023 de Melhor Atriz), é uma mulher que se depara com a confusão e o turbilhão de sua vida real, ao mesmo tempo em que se depara com a oportunidade de se aventurar por inúmeros multiversos, onde ela demonstra ter habilidades/conhecimentos completamente diversos do que ela acredita possuir.

Neste sentido, estamos diante de uma dicotomia. Se, no mundo real, Evelyn tem uma vida rotineira, chata, sem emoção; um casamento em crise; uma relação complicada com a filha; um pai doente… No multiverso, ela está sempre envolta de muita adrenalina, ação e se vendo no epicentro de algo que pode ser muito importante, não só para ela, como também para as pessoas que a rodeiam.

Evelyn se vê diante dessas múltiplas realidades por uma simples razão: o desejo que está latente, em cada uma das motivações das personagens de “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”, de fazer com que as coisas voltem a ser como antes. Porém, o que significa isso diante de tudo com o que Evelyn se depara? Se você pudesse transformar a sua vida, você faria isso num piscar de olhos?

Na essência, esta é uma mensagem bonita. Porém, “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” dilui a sua narrativa numa tentativa de fazer um filme cheio de camadas pop, para uma plateia ávida pelas experiências marcadas pelos eventos fantásticos. É um filme que traz uma roupagem moderna para uma temática tradicional de conciliação e de amor. Pode funcionar para muita gente, mas, comigo, não teve tanto apelo assim…
4,0
Enviada em 26 de agosto de 2022
Filme maluco, cenas de ação de tirar o fôlego, roteiro sensacional e boas atuações. Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo é frenético e extremamente bem feito. Muito bom.
2,0
Enviada em 12 de agosto de 2022
Cara, o ano de 2022 tá sendo um ano bem frustrante pra mim no cinema, só bomba!!! Esse filme tava me surpreendendo até a metade, pois na segunda parte se tornou uma galhofa enfadonha e insuportável para digerir. Confesso que foi uma façanha concluir esse troço chato, arrastado e extremamente cansativo, com cenas tão grotesca de causar vergonha alheia!!! Potencial desperdiçado demais. Definitivamente não curti ver pedras falantes e dedos de salsicha. É de lascar!! SUPERESTIMADO!
4,0
Enviada em 24 de dezembro de 2022
Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo (Everything Everywhere All at Once)

"Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo" é escrito e dirigido por Daniel Kwan e Daniel Scheinert (coletivamente conhecidos como "Daniels" e ambos são diretores do filme "Um Cadáver Para Sobreviver"), que o produziram com Anthony e Joe Russo ("Vingadores: Guerra Infinita" e "Ultimato"). A trama gira em torno de uma imigrante sino-americana (interpretada por Michelle Yeoh) que, ao ser auditada pelo IRS (o serviço de receita do Governo Federal dos Estados Unidos), descobre que deve se conectar com versões do universo paralelo de si mesma para evitar que um ser poderoso destrua o multiverso.

A A24 é uma produtora independente que tem apenas 10 anos de existência e já se mostrou extremamente competente, com trabalhos inteligentes e contundentes, que se utiliza de um liberdade na hora de criar suas histórias e seus roteiros, sempre visando o inédito e o surpreendente. O estúdio já entregou obras incríveis como "A Bruxa", "Midsommar", "Hereditário" e "O Farol". Além de já ter recebido inúmeras nomeações para o Oscar, já ter ganhado o Oscar de Melhor Atriz com a Brie Larson em "O Quarto de Jack" e o Oscar de melhor ator coadjuvante com o Mahershala Ali em "Moonlight" (filme que também deu o inédito Oscar de Melhor Filme para o estúdio em 2017).

Agora estamos diante do principal lançamento da A24. "Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo" estreou com uma aprovação incrível de 97% das opiniões no Rotten Tomatoes. No Metacritic o filme teve uma pontuação de 82 entre 100, com a indicação de "aclamação universal". Na pesquisa realizada pelo PostTrak o filme teve uma pontuação positiva de 89%. Após o lançamento o filme se tornou o mais bem avaliado no Letterboxd, substituindo nada mais nada menos que "Parasita". O mestre Guillermo del Toro deu declarações positivas sobre o longa, além dos vários elogios e recomendações. O longa-metragem arrecadou mais de $ 103 milhões em todo o mundo, tornando-se o primeiro filme da A24 a ultrapassar a marca de $ 100 milhões e superando "Hereditário" como seu filme de maior bilheteria.

Mas qual é o verdadeiro motivo de "Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo" ter se tornado um filme de tanto sucesso?

Eu diria que a principal característica é a ousadia dos diretores. Os Daniels foram ousados, inteligentes, competentes, construíram um roteiro que traz o seu principal conceito, o ineditismo, e aplicou uma eficácia surpreendente, algo pouco visto no cinema atualmente (pelo menos por mim). O roteiro do filme nos surpreende pela sua inovação, pela sua criatividade, por apostar no intrigante, no complexo, no diferente, no inédito, por criar um universo que flerta com a bizarrice, com a demência, com cenas absurdas, doentias e esquizofrênicas. Por outro lado o filme não faz nenhuma questão de ser levado a sério, ou se preocupar em como as pessoas irão reagir ao receber tudo que o roteiro quer nos entregar e da forma como ele decide nos entregar.

O longa traz um verdadeiro redemoinho de acontecimentos, um verdadeiro misto de ideias que nos cativa pela sua forma labiríntica em criar uma história com elementos de comédia negra, ficção científica, fantasia, filmes de artes marciais e animação. O filme é multifuncional, nos oferece diversas possibilidades funcionais, que tem variadas funções, funcionando como ação, drama, aventura, comédia, fantasia e ficção Científica. Tudo isso está inserido no filme, tudo dentro desse novo conceito de Multiverso. Por falar em Multiverso, aqui temos o verdadeiro "Multiverso da Loucura" (sorry Marvel), que funciona perfeitamente no conceito de inovação estética, de efeitos visuais, e olha que nenhum membro da equipe de efeitos visuais tiveram aulas ou se especializaram em efeitos visuais em escolas ou algo do tipo. Eram todos amigos que aprenderam sozinhos com tutoriais que encontraram online gratuitamente - incrível!

Além de todo loucura, bizarrice e demência apresentado na primeira hora do filme, temos aqui uma verdadeira reflexão sobre os conceitos familiares. Toda forma apresentada no Multiverso serviu para nos elucidar como o roteiro queria focar no relacionamento familiar, no relacionamento humano, nos falar sobre o amor, o perdão, a solidão, a frustração, a aceitação familiar. Podemos observar como o filme lida com a questão do "seu eu interior", como ele busca representar quem verdadeiramente somos: nossa essência, nossos sonhos, qualidades e pontos de melhoria. Tiramos aprendizados do filme, tiramos reflexões sobre nossas vidas com questões profundas humanas e familiares, que definem e evidenciam sobre nossa posição no mundo, na sociedade, na vida de outras pessoas ao nosso redor e, principalmente, em nossa família. Olha, faz muito tempo que eu não me deparo com um roteiro tão inteligente e funcional como este. Certamente um dos roteiros do ano - nota 10!

Além do filme possuir um roteiro certeiro, o elenco é completamente absurdo!
Temos aqui um elenco competente, funcional, que entregam atuações em um nível de excelência que colabora com perfeição para todo o sucesso do filme.

Michelle Yeoh é uma atriz renomada, conceituada, com uma carreira bem-sucedida em filmes de ação e artes marciais, que se destacou em filmes como "O Tigre e o Dragão", "Memórias de uma Gueixa" e "Podres de Ricos". Aqui Michelle tem um papel super importante como o centro das atenções, e ela se destaca maravilhosamente bem, com uma desenvoltura, um carisma, uma presença e um talento sem igual - a verdadeira cereja do bolo (e olha que originalmente o personagem foi escrito para Jackie Chan, porém o papel principal foi posteriormente retrabalhado e oferecido para ela).
Ke Huy Quan ("Os Goonies" de 1985) também entrega um trabalho e uma atuação primorosa, com uma ótima química com a Michelle Yeoh (tem várias cenas como os dois que são impagáveis).
Stephanie Hsu ("Shang Chi e a Lenda dos Dez Anéis") está muito bem em sua personagem, trazendo uma atuação que contrasta com vários momentos que ela passa durante toda a história, e ela tira de letra, uma ótima atriz.
Já a maravilhosa Jamie Lee Curtis (recentemente esteve em "Halloween Ends") é outro nível, é outro patamar. Uma atriz do calibre da veterana Jamie não tem muito o que elogiar, é praticamente chover no molhado, pois tudo que ela entrega é algo que já esperávamos, já estamos acostumados. Posso afirmar que a Jamie Lee Curtis tem a melhor atuação no filme, na minha modesta opinião, até um pouquinho melhor que a própria Michelle Yeoh.

"Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo" recebeu seis indicações no 80º Globo de Ouro, que são de Melhor Roteiro, Melhor Atriz Musical ou Comédia para Michelle Yeoh, Ator Coadjuvante para Ke Huy Quan, Atriz Coadjuvante para Jamie Lee Curtis, Melhor Filme - Musical ou Comédia e Melhor Diretor. O longa se destaca como o mais indicado com quatorze indicações no 28º Critics' Choice Awards, incluindo Melhor Atriz, Melhor Ator e Atriz Coadjuvante, Melhor Roteiro Original, Melhor Direção e Melhor Filme.

O longa-metragem dos Daniels foi considerado um dos melhores filmes de 2022, recebeu ampla aclamação da crítica por sua imaginação, efeitos visuais, humor, direção, edição, atuação e manejo de temas como existencialismo, niilismo e identidade asiático-americana. Organizações como o 'National Board of Review' e o 'American Film Institute' o nomearam um dos dez melhores filmes de 2022.

O longa ainda traz várias referências um tanto quanto inusitadas de filmes como "Matrix", "2001 - Uma Odisseia no Espaço", "O Clã das Adagas Voadoras", "A Bela e a Fera", "Kung-Fusão", "Ratatouille" e, claro, "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura".

"Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo" é um filme muito bom, pois ele consegue se destacar ao mesclar uma forma bizarra e doentia entre conceitos extremamente importantes em nosso cotidiano. Realmente é um trabalho muito imponente e muito poderoso dos Daniels, que agrega um roteiro muito original e muito rico, com um elenco muito carismático e muito funcional, com uma história que nos afronta com cenas em situações hilárias, intrigantes, cômicas, complexas e extremamente bizarras - daquelas pra você se perguntar: que P@#$% é essa!
Mais uma ótima produção da A24!
[23/12/2022]
4,0
Enviada em 27 de janeiro de 2023
Minha opinião: Um dos filmes mais elaborados do ano. Tras uma proposta diferenciada em um momento que os filmes estão enaltecendo mais o #Multiverso ou um mundo de vários mundos, no mesmo espaço tempo. Temos vários filmes que tocam neste assunto, que para nos é algo novo, mas nos gibis já são estórias bem antigas. Aranha Verso, homem-Aranha: Sem volta para Casa e Dr. Estranho no Multiverso da Loucura. Entre outro mais antigos como: O Confronto (2001), Coerência (2013), A Outra Terra (2011). E temos também filmes de tempo, onde as mexidas no passado alteram o futuro; Tenet, times Cop, Looper, O Predestinado, Efeito Borboleta, exterminador do Futuro, Duas Vidas, Os 12 Macacos, De Volta para o Futuro, Interestelar, Sombra Lunar, Minority Report,... Tudo tem haver com mudanças ou tempo ou nos Mundos Verso. O incrível é ver como a humanidade nunca esta satisfeita com seu estilo de vida e buscam fazer mudanças, em questão da sua própria vida, mexendo no passado ou mexendo em outros Mundos. Tudo isso pela infelicidade ou frustação. E o ser humano busca isso. Aqui temos a atriz Michelle que já curto muito seu trabalho desde a década 90 com seus filmes com Jackie Chan, Pierce Brosnan,... hoje é uma Super Star de Hoolywood. Um filme bem executado e temos o ator da época dos #Goonies Ke Huy que nostalgia e interpreta muito bem seu papel. Os atores trabalham bem. Temos Jamie, James Hong e Stephanie. Que fazem vários papéis neste filme por causa do Multiverso. Um filme que esta concorrendo em 11 estatuetas. Bem é um filme bem elaborado e construído, porém não a coloco entre 5 melhores do ano. Temos obras melhores, porem os efeitos, cores, o estilo meio #trash e o humor são uma boa química para o filme.
Roteiro e enredo bem elaborados.
Vale apena assistir? Sim.
Nota: 8
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