Após perder seus pais, a garotinha Cady, passa a morar com sua tia Gemma, que está projetando uma boneca ciborgue, para brincar com crianças, chamada Megan. Uma trama simplória mas criativa, que acompanha a resignificação da função de Megan, que passa a levar a ideia de proteger a garota, de maneira literal.
Um clássico terror de boneco assassino, mas adaptado aos tempos modernos, tendo tons de suspense, ficção e comédia. Com uma narrativa previsível, com ressalvas criativas e cômicas, o que só prova que se trata de um longa juvenil, pra não aumentar a faixa etária de idade e propor uma possível franquia. O diretor conhecido James Wan, apresenta um projeto claramente focado em um público específico ao inserir dancinhas seu filme, mas é de se elogiar os movimentos e desenvoltura da boneca que pode ser realista e criativo. Além de uma crítica muito valida, referente a como as tecnologias atrapalham nossas relações interpessoais. Porém o mal uso do jump scar e os certos clichês batidos podem atrapalhar sua experiência.
Para quem colocou muita expectativa para uma ideia que se apresentou revolucionária, pode acabar se frustrando, mas não deixa de ser uma experiência divertida ou até um pouco amedrontador. Megan é um filme aceitável e indico para ver com uns amigos ou só como passa tempo.