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Zona de Interesse, de Jonathan Glazer, é um estudo inquietante sobre a vida de Rudolf Höss, comandante de Auschwitz, e sua família que mora ao lado do campo de concentração. Com uma abordagem sutil e perturbadora, o filme se destaca ao não mostrar diretamente as atrocidades, mas ao sugerir o horror por meio de sons e imagens ausentes, como a fumaça das chaminés e sons de tiros. Essa técnica, similar à de O Filho de Saul, foca na banalização do mal, retratando a vida cotidiana da família Höss como indiferente ao sofrimento próximo.
A direção é meticulosa, com planos rígidos e uma edição de som imersiva, criando uma tensão constante. As atuações, principalmente de Christian Friedel como Rudolf e Sandra Hüller como Hedwig, são essenciais para transmitir a normalidade desumanizante da situação. O filme é desafiador, exigindo paciência do espectador, mas deixa uma impressão duradoura pela reflexão que provoca sobre a indiferença frente ao mal.
Um filme que ficará um bom tempo em sua mente.
A direção é meticulosa, com planos rígidos e uma edição de som imersiva, criando uma tensão constante. As atuações, principalmente de Christian Friedel como Rudolf e Sandra Hüller como Hedwig, são essenciais para transmitir a normalidade desumanizante da situação. O filme é desafiador, exigindo paciência do espectador, mas deixa uma impressão duradoura pela reflexão que provoca sobre a indiferença frente ao mal.
Um filme que ficará um bom tempo em sua mente.
O filme é péssimo do começo ao fim! Não tem história, os personagens são rasos. "Eles se esforçam por manter um vida estável e bem abastada ao lado do maior campo de extermínio que já existiu". Só essa frase da descrição já falou do filme todo. Chato, monótono! Péssimo!
Filme Bom, contando sobre as famílias ricas donas de Campos de concentração na 2 guerra, uma história boa , atuação boa, boa fotografia mais em certos pontos fica com um ritmo lento deixando a história monótona.
Esse filme foi forte o suficiente para me causar sensações de desconforto e perturbação. E muito chocante como a brutalidade pode se tornar banal no cotidian
Uma obra de arte. O filme é sim parado, entendiante e sem ação nenhuma mas tudo isso é perfeito parao propósito. O filme é tenso o tempo todo é aterrorizante sem mostrar nada de violência. Um suspense completo com uma imersão absurda.
O formato do filme, focando longamente em conversas vazias sobre os dramas pequeno-burgueses de uma família totalmente alheia aos horrores do outro lado do muro, é simplesmente genial. Ajuda imensamente a entender um dos motivos pelos quais o nazismo foi apoioado ou meramente tolerado pela maioria das pessoas, e nos diz muito sobre os pontos cegos que podemos, nós, ter hoje em relação a outros horrores que acontecem ao nosso redor.
É um filme que mostra o holocausto invisível, sob o prisma daqueles que estão sendo promovidos no seu trabalho, em virtude da eficiência do processo de genocídio dos Judeus nas câmeras de gás, é assustador! A mulher está deslumbrada com a sua nova casa há poucos metros onde ocorrem as chassinas, enquanto a família aproveita os jardins, piscina, se enxerga uma fumaça imensa saindo da chaminé que fica há poucos metros de distância. Achei que não precisava aparecer muito das cenas que não mencionavam em nada, o homem descendo uma escada, caminhando num túnel, um menino brincando sozinho, uma mulher que fuma, cenas desconexas, que aparecerem sem nenhum sentido e o torna cansativo. Como estamos acostumados a filmes de holocausto vendo as atrocidades, sentindo o sofrimento das vítimas, ficamos esperando estas cenas que não tem neste filme. A frieza das pessoas diante do sofrimento humano, na verdade se trata da desumanização. Ao mesmo tempo que o personagem, o marido, tem uma preocupação, um.carinho, afeto pelos animais, cachorro, cavalo e a mulher cuidados com o jardim em que cultiva lindas flores com adubo das cinzas das pessoas queimadas, ambos tem completa apatia pelos Judeus que estão sendo dizimados por eles a poucos metros de distância da sua casa.
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Zona de Interesse, longa-metragem britânico dirigido pelo cineasta Jonathan Glazer, é um drama histórico que se passa durante a Segunda Guerra Mundial. Adaptado do romance homônimo escrito pelo autor Martin Amis, no ano de 2014, em Zona de Interesse, Rudolf Höss (Christian Friedel), o comandante de Auschwitz, e sua esposa Hedwig (Sandra Hüller), desfrutam de uma vida aparentemente comum e bucólica, em uma casa com jardim. Mas, por trás da fachada de tranquilidade, a família feliz vive, na verdade, ao lado do campo de concentração de Auschwitz. O dia-a dia destes personagens se desenrola entre os gritos abafados de desespero, de um genocídio em curso, do qual, eles também são diretamente responsáveis. O longa ficcional, premiado em Cannes e indicado ao Oscar em cinco categorias, entre elas a de Melhor Filme, mistura drama, guerra e história, abordando o horror do nazismo, a partir de uma perspectiva singular e perturbadora.
Filme legal, mas apenas isso, gostaria de ter visto mais o desenvolvimento dos personagens principais.
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