A sequência do terceiro longa do mais novo ante-herói da Marvel/Disney, o problemático tagarela Deadpool, retorna as telonas trazendo de volta o icônico herói, Wolverine, ainda interpretado por Hugh Jackman. A trama consiste em uma busca do protagonista por reconhecimento e honra enquanto seu universo é ameaçado, junto de seu “parceiro” que luta para mudar o seu assombroso passado, em uma aventura bizarramente engraçada e aleatória, com cenas de lutas épicas e frenéticas.
Como um filme de comédia escrachada, fictício e cheio de violência explícita, ele cumpre o seu papel, sendo até mais eficiente que suas produções anteriores no quesito de proporcionar batalhas criativas combinadas com uma boa trilha sonora, um ótimo jogo de câmeras, além do humor negro e de não abusar tanto da quebra da quarta parede a ponte de ser maçante possui bons efeitos visuais e uma analogia muito inteligente, de usar do “Vazio” como a “lixeira da Fox”, que não se importava com os heróis ali encontrados. Porém, vale ressaltar as incongruências no roteiro, como fatos jogados ao vento e uma motivação da vilã um tanto duvidosa, fato que pode incomodar certos espectadores, mas de certa forma o próprio roteiro não se leva a sério em todo momento, também vale ressaltar que esse filme é refém da greve dos roteiristas, o que torna justificável.
Para um fã da Marvel e dos filmes antigos da Fox, esse filme é um presente, alivia um pouco dessa onda de filmes péssimos que vínhamos acompanhando. O protagonista representa bem o seu público, nossas queixas e reações em diversas cenas. Proporcionando por fim uma experiência muito satisfatória e revigorante. Deadpool e Wolverine é um ótimo filme, super recomendo!