Média
3,7
2043 notas
Você assistiu Êxodo: Deuses e Reis ?
2,0
Enviada em 29 de dezembro de 2014
Talvez as críticas feitas ao filmes sejam um tanto duras, muito provavelmente pelo tanto que se esperava dele, não é um filme de fato ruim, apenas não é um filme bom. Duas horas e meia de filme são de fato uma tortura, uma história fraca, com claras intenções de ser apenas mais um blockbuster hollywoodiano, faltou muito pra entregar o que prometeu.
2,5
Enviada em 5 de janeiro de 2015
História não envolve, e no filme inteiro não conseguia diferenciar hebreus dos egípcios cíveis..muito fraco a história mal contada
1,0
Enviada em 15 de janeiro de 2015
Conseguiram fazer 1 filme bíblico sem o componente principal: a FÉ!!! 👎
3,0
Enviada em 29 de dezembro de 2014
Um filme aguardado por muitos (principalmente as pessoas pessoas religiosas). Enfim chega aos cinemas a adaptação da história bíblica de Moisés. Eu propriamente sendo alguém que ama a história de Moisés e também amo o trabalho de um dos melhores diretores dos últimos tempos ''Ridley Scott'' aguardava á essa adaptação que tinha como ideia principal focar mais nas batalhas de Moisés e Ramsés. Bom, devo dizer que um dos principais fatores que me decepcionaram no filme foi o simples fato de a única arma dada por Deus á Moisés (o cajado) não aparece no filme! O relato bíblico é muito bom e interessante, as batalhas foram descritas de maneira incrível na Bíblia, quando Moisés encontra e fala com Deus na bíblia é descrito muito bem e etc...; Riddley Scott obviamente teria que tirar coisas que tinha na bíblia para conseguir fazer um filme com uma duração menor de 4 horas, porém a moda agora é fazer releituras algo que o Sr. Scott não pode fugir da tentação de fazer, e só digo uma coisa, se é para mudar coisas que haviam na bíblia e colocar outras coisas totalmente diferentes, pelo amor de deus, tenha a decência em si de botar coisas melhores que haviam na bíblia, ou ao menos no mesmo nível. E devo dizer que as mudanças no filme são ruins, extremamente desnecessárias, que deixasse então o que tinha na bíblia! O tom do filme e a história abordada de Moisés é sobre a parte mais política e foca mais na batalhas que Moisés e Ramsés lutaram juntos, e funciona até certo momento. Quando Moisés sai do Egito no filme, o tom começa a ficar diferente e o filme vai melhorando e se tornando mais ''bíblico'' aos poucos. As atuações no filme são explêndidas, isso devo dizer com pura sinceridade, ''Christian Bale'' é conhecido por entrar de corpo e alma em seus papéis e sempre faz um excelente papel. Os efeitos especiais no filme também são muito bons, as cenas das pragas e a do mar sendo aberto foram muito bem feitas. Nesse filme, nas cenas que ele é ruim ele é muito ruim, porém quando ele é bom ele é muito bom também! No fim ''Exôdo - Deuses e Reis'' não impressiona, era esperado muito mais, há realmente muita coisa que foi mudada em relação á bíblia e foi isso que abaixou o nível do filme, porém há certas cenas que divertem o telespectador e que são ótimas! Não vá ao cinema esperando um filme totalmente fiel á Bíblia que talvez você vá se divertir e gostar do filme.
3,5
Enviada em 9 de janeiro de 2015
Não curti muito, foi uma espécie de versão atualizada dos contos bíblicos. Faltou mais ação.
4,0
Enviada em 17 de janeiro de 2015
Ridley Scott sabe das coisas...
Conta histórias de homens notáveis sem endeusa-los nem exaltá-los acima do aceitável...mesmo quando se trata de um filme bíblico.
Foi assim com Máximus...em Gladiador...um homem que poderia muito bem ser chamado de herói...mas na ótica do diretor era apenas um homem em busca de justiça e vingança.
E é assim com Moisés...
Ao narrar o livro "Êxodo" da Bíblia Sagrada em seu novo projeto...o diretor poderia correr o risco de ser tendencioso e exagerado...mas contou apenas a história de um ser humano...que liderou e salvou um povo.
Não espere fenômenos inexplicáveis...presenças sobrenaturais...nem criaturas fantásticas.
Deus está lá (lindamente representado através de uma criança)...o faraó Ramsés está lá...os hebreus estão lá...as pragas do Egito estão lá...enfim...não faltou nada...mas lá também estava ingrediente fundamental: humanidade.
Uma narrativa bem construída...bem amarrada...e fundamentada.
Até a lendária abertura do Mar Vermelho...foi colocada de forma simples...nem por isso menos espetacular.
Vale o ingresso.
2,0
Enviada em 9 de abril de 2015
Embora criador de belas imagens, Ridley Scott, munido de um roteiro esquemático e previsível, toca uma direção convencional (a associação óbvia de Ramsés e uma serpente para evidenciar sua vilania; Ramsés papeando com seu filho "Você dorme bem porque é amado" - uma cena extremamente constrangedora e deslocada que tenta, com superficialidade, perscrutar a personalidade amarga do irmão de Moisés; Deus que aparece apenas para Moisés, que, na perspectiva dos outros, é como se estivesse falando sozinho; o herói cavalgando solitário por vales e montanhas, em plano aberto). Há matéria-prima suficiente para fazer de Moisés um personagem denso e interessante (poderia ter sido mais bem explorada, por exemplo, sua tormenta interior de se descobrir hebreu, passando de opressor para oprimido), mas Scott prefere o lugar-comum de Moisés-abandona-familia-para-lutar-pelo-povo, um chavão hollywoodiano que não produz os efeitos desejados. Em síntese, o filme tenta se sustentar na produção de grandiosidade bíblica, mas não há nada ali que justifique tanto desperdício.
3,0
Enviada em 26 de dezembro de 2014
ÊXODO: DEUSES E REIS
A grande expectativa para quem não viu o filme ainda não se o filme é bom, se os atores são bons ou se os efeitos são legais. O que lotou a sessão de estréia de ÊXODO: DEUSES E REIS é a dúvida de se o filme seria ou não fiel à Bíblia, já que NOÉ, uma das grandes estreias de 2014, praticamente deixou o Livro Sagrado de lado, usando a história do primeiro livro do Pentateuco como pano de fundo e optando por dar ainda mais fantasia e conflitos do que a história original trazia.
O diretor Ridley Scott também escolheu mudar alguns (tantos) fatos escritos, mas ao contrário de Aronofsky (Noé), tentou diminuir um pouco a magia dos milagres e nos entregar uma obra mais palpável, talvez em consideração também aos mais céticos. Enfim, não se sabe qual a razão de tais decisões mas a verdade é que a maioria das pessoas que conferem um trabalho baseados em fatos supostamente reais não fica a vontade em ver algo que está escrito ser gratuitamente mudado, seja por qual motivo for.
Falemos do filme: EXODO é um filme ótimo no aspecto técnico, mas bem mediano no quesito enredo. Suas interpretações são interessantes quando falamos dos principais, mas temos vários bons atores fazendo verdadeiras pontinhas pois suas presenças no filme são questionáveis.
A trama não perde tempo nenhum contando a história de Moisés em cenas. O início já se dá bem clichê, com aquelas ambientações escritas discorrendo sobre a condição do povo Hebreu, cativo há 400 anos, mas uma frase de efeito bem interessante encerra a abertura e cria uma boa expectativa sobre o que virá.
O que vem a seguir é uma sequência de ação que lembra um pouco o seu maior sucesso, GLADIADOR, onde um contexto político de expansão do império egípcio deflagra-se em uma batalha com cenas boas mas bem comuns quando falamos dos filmes de Scott, como também CRUZADA e ROBIN WOOD com seu predileto Russel Crowe.
É aí que vemos os já entrosados irmãos adotivos Moisés (Christian Bale) e Ramsés (Joel Edgerton), filhos de Faraó (John Turturro), cumprindo os propósitos do pai e defendendo um ao outro em sangrentas batalhas.
Moisés é o preferido de Faraó, mas, impossibilitado de herdar o trono, desperta a inveja do irmão que não partilha da mesma confiança.
O que se sucede não está de acordo com as Escrituras mas é semelhante. Moisés conhece sua história, sua real identidade e a razão de sua existência, e não só ele mas toda sua "família" egípcia, o que o leva ao Exílio e ao momento do seu chamado para a missão que Deus separou para Ele.
Falando em Deus, é bem curiosa a escolha de uma criança para personificar a imagem do Criador, a qual une-se a sarça ardente e passa a acompanhar e dialogar com Moisés durante todo o filme.
Moisés por sua vez não aceita tudo com facilidade. É questionador, impaciente, um tanto desobediente e não esconde o sentimento pelos egípcios que o criaram, a medida que as pragas vão se agravando sobre o reino.
Christian Bale faz um bom Moisés, mas pesa sobre ele a responsabilidade não só de posicionar-se como líder e salvador mas também de cativar, pois seu texto é por vezes ralo e tomado por algumas frases inacreditáveis, em particular quando está com sua mulher Zípora. Os momentos de romance e amor são destruídos por diálogos de novela e acabam deprimentes.
Já Joel Edgerton, apagado em papéis secundários em outros filmes, surpreende com seu Ramsés. Apesar de ser às vezes inexpressivo, talvez devido à pesada maquiagem, consegue interpretar um vilão bem interessante, imponente e marcante. Não é um Joaquim Phoenix em GLADIADOR mas faz um ótimo trabalho.
Temos outros atores bons como Sigourney Weaver e Ben Kingsley em papéis de samambaia. Quase um desrespeito ao potencial dos mesmos.
A trilha de Alberto Iglesias é bela, presente e bem colocada, trazendo a nuances dos épicos bíblicos e filmes que se passam nessa região.
Os efeitos são ótimos, em particular na excelente sequência das pragas e do Mar Vermelho. O mesmo dos outros itens técnicos como figurino, fotografia, som, direção de arte e montagem. Esta última tem um grande momento na cena em que Ramsés persegue os recém libertos hebreus.
Pra quem espera muito a fidelidade à Bíblia, o filme decepciona, pois muda coisas essenciais e desnecessárias, para pior, como a abertura do Mar. A vontade de não ser muito fantástico roubou do filme a chance de arrebatar como fez OS DEZ MANDAMENTOS.
Ridley Scott consegue mais uma vez trazer um grande filme, bem produzido, caprichado e tecnicamente impecável, depois de bobagens como PROMETHEUS e CONSELHEIRO DO CRIME, mas já não consegue mais acertar a mão como fez em GLADIADOR.
Curiosamente, Scott consegue não resistir à vontade de inverter fatos e versões em prol de um motivo desconhecido, assumindo o risco de estragar seu filme, podendo ter optado pelo caminho fácil de pegar o texto pronto, colocar efeitos e toda a emoção, essa última tão escassa e esquecida. Quem acha que vai se emocionar, pode esquecer o lenço sem problemas, pois não vai precisar.
4,5
Enviada em 21 de dezembro de 2014
O Filme em si é muito bom..
Levando em conta a Bíblia faltaram algumas partes mas, para aqueles que conhecem tudo se encaixa.
2,0
Enviada em 29 de dezembro de 2014
O Filme de Ridley Scott ÊXODO – DEUSES E REIS é uma releitura do relato bíblico do livro de êxodo que narra o famoso milagre da travessia do mar vermelho. Contudo, o diretor não seguiu a risca os acontecimentos. Considerando que ele sendo ateu, não teria a mesma visão que um religioso tem, por isso, retirou do filme a imagem de Deus, construída na Bíblia e a rebaixou a uma criança “arrogante”, acabando por retirar também a ação milagrosa de Deus na abertura do mar.
Os erros em relação ao “script” original são evidentes, basta apenas ao leitor ler a Bíblia sagrada que perceberá que a cena da sarça ardente está completamente equivocada, (sob o ponto de vista bíblico), já que Deus foi retratado como uma criança, e a conversa deles foi rápida e o diretor fez com que esse episódio parecesse uma ilusão da cabeça de Moisés, algo como uma “esquizofrenia” ou “delírio”; uma ironia, percebo, pois, na mente de um não cristão, “como poderia Deus falar como um homem por meio de uma planta que não queima?” então deixou que o telespectador decida por si mesmo a questão: delírio ou fato.
Outro, entre tantos equívocos, spoiler: está no fato de que os dez mandamentos foram escritos por Moisés.
Aliás, os dez mandamentos foi um momento peculiar no relato Bíblico, se a direção tivesse feito igual ao original, teria melhorado o filme, já que a entrega deles envolve monte, fogo, trovões e terremotos – os efeitos seriam incríveis. Mas enfim, foram demasiados tropeços.
Quero deixar mais claro outro aspecto. Em determinado ponto do filme passa-se um diálogo entre Moisés e o vice-rei que cuidava da cidade de Pitom. Nele o homem ironiza o povo de Israel dizendo que o próprio nome deles – Israel- significa “brigar com Deus” em contra partida, Moisés refuta afirmando que não é brigar e sim “lutar”. Para tentar deixar mais nítida essa questão explico a vocês, caros leitores. Na verdade quem me esclareceu sobre isso foi o Dr. Rodrigo Silva em uma palestra realizada em Teixeira de Freitas – BA. Explica que o povo de Israel não se curva sem antes questionar, é aquela velha frase “duvidar para crer”, aqueles que obedecem cegamente sem outrora terem tido um encontro com Deus, quase que um confronto, não seguem o exemplo bíblico, como por exemplo a história de Jó e de Jacó, ambos questionaram a Deus, e por isso vieram a entender seus planos e ações. Esse é a síntese do sentido dessa expressão.
Ao ler as outras criticas referente ao filme, percebi que muitas delas dizem mais ou menos assim: “muitos cientistas afirmam que não existem prova científica para a história do mar vermelho”. Curiosa que sou, foi atrás dessas provas, que já tinha lido em algum lugar antes. Foram achadas aquelas que podem ser as rodas das carruagens do exército egípcio, muitos cientistas concordam que pode ser devido às evidencias; foi o arqueólogo Michael Rood quem encontrou através de filmagem subaquática. Os cientistas Carl Drews e Weiging Han fizeram uma pesquisa para descobrir se era possível o mar formar essa coluna de água descrita na Bíblia. Considerando o relevo da época, descobriram que se o vento estivesse a 100km/h, em um período de 12 horas seria possível ocorrer de o vento levantar o mar. Portanto é até mais lógico crer nas colunas de água.
Porém o que mais preocupa é a construção da imagem de Deus feita nessa película. Os sites que discorrem sobre o filme o definem assim: “criança insolente” “birrenta” “autoritário” “arrogância apressada” “Deus infantil” “decidido” “cruel” entre outros. Sabe-se que o Deus de Israel não é assim. Ele quer proteger seus filhos para que não conheça a própria pele as consequências dramáticas do mal. É o Deus amor, por que Ele é o amor, então jamais teria essas características, apesar de ás vezes parecer, já que vemos tudo com o olhar humano limitado. Talvez a aparência de um Deus autoritário tenha a ver com a passagem bíblica que diz: “Deus endureceu o coração de faraó” (Ex. 9:12). Porém é preciso analisar algumas questões. O arqueólogo Dr. Rodrigo menciona que “A ideia de um faraó de coração duro pode ser ainda mais esclarecida se atentarmos para o fato de que o estudo de várias múmias revelou o estranho costume egípcio de colocar dentro do corpo mumificado um escaravelho de pedra bem no lugar do coração” assim o a palavra traduzida por endurecer tem sentido de “tornar em pedra” e não a conotação que o português tem dessa palavra, no sentido de que Deus não deu o livre arbítrio para o faraó.
Esclarecido, então, Deus pelo contrário, não é birrento, mas misericordioso, mandou as pragas a fim de provar que Ele é o único Deus, e retirar o pensamento de faraó que ele é o deus. Cada praga foi uma oportunidade para o líder egípcio de arrepender e deixar o povo ir, mas precisou de dez pragas e o milagre do mar para que entendesse a soberania do Deus de Israel. Então não é infantil um ser que quer perdoar mesmo diante de tantas ofensas a Ele feitas, um ser que opera milagres, que fala com o povo, que mostra o caminho a seguir, através dos mandamentos. Esse é o Deus que Scott negou em seu filme.
Não foi a toa que o filme foi proibido de assistir no próprio Egito e nos Emirados Árabes, pois as autoridades consideraram a reprodução “distorcida” (R7). E é bastante. Entendam que ao fazer um filme baseado em um livro é de se esperar que venham as críticas, pois os leitores querem ver o enredo semelhante ao relato escrito, assim, os que leem a Bíblia, o livro que baseou Ridley, é justo que se pronunciem como qualquer leitor de outro livro o faria.
Portanto, jovens, cuidado ao assistirem essas produções hollywoodianas que são a contrafação a verdade por que “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, quanto mais assistirmos essas coisas, mais acharemos normal, e um dia iremos acreditar nelas. Esse é o poder da contemplação. Cuidado com as entradas da alma: visão e audição.
Por Yasmin Freitas.
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