Média
3,7
2043 notas
Você assistiu Êxodo: Deuses e Reis ?
0,5
Enviada em 11 de abril de 2015
Noé (noah), já não é um filme bíblico, mas ate que dá pra assistir como um filme de historia fictícia, mas Êxodo, exagerou! Além de muitas distorções bíblicas, uma historia muito mal criada, um grande investimento para uma grande perda. Filme muito confuso, e para quem não conhece a historia Bíblica de Moisés, possivelmente não entenda quase nada!
PERDA DE TEMPO!
3,5
Enviada em 16 de janeiro de 2015
A carreira de Ridley Scott é uma montanha-russa. Logo em seus primeiros filmes, já escreveu seu nome na história do Cinema. Em 1979, a ficção científica alcançaria outro patamar quando o diretor britânico apresentou ao mundo um conto de terror ambientado no espaço, entrelaçando para sempre esses dois gêneros, com os conceitos inovadores que estabeleceu em Alien – O Oitavo Passageiro. Seu longa seguinte, o igualmente cultuado Blade Runner – O Caçador de Androides (1982), instituiu um visual urbano-futurista até hoje referenciado em inúmeras obras. O road movie Thelma & Louise (1991), com um dos finais mais corajosos e polêmicos já feitos em Hollywood, comprovou a ousadia do eclético cineasta. E Gladiador (2000), vencedor de cinco Oscars, trouxe os épicos de volta. Ele mostrou ainda a delicada questão da retomada de Jerusalém pelos muçulmanos no século XII no também grandioso, porém menos celebrado Cruzada (2005), que merece uma revisitação. O anúncio de que Scott faria uma releitura da história bíblica de Moisés, portanto, gerou um misto de entusiasmo e desconfiança, uma vez que, como a primeira frase deste parágrafo denuncia, os quase 40 anos de carreira do diretor são preenchidos também por vários filmes medianos e até alguns fracassos retumbantes de público e crítica. Qual Ridley Scott, então, dirigiria este aguardado longa: o inspirado ou o equivocado?
Boas e más notícias: como experiência cinematográfica, o filme satisfaz. No quesito fidelidade, contudo, poderá decepcionar àqueles que guardam na memória a imagem de Charlton Heston com o cajado na mão no clássico Os Dez Mandamentos (1956), de Cecil B. DeMille. É sempre válido lembrar, contudo, que o cinema é uma forma de expressão de arte, na qual o autor é livre para criar uma outra versão de fatos já narrados, históricos ou não, e incrementá-los com novos elementos. Do contrário, de que valeria contar de novo a mesma história? O cineasta que conduz a empreitada, portanto, precisa (ou deveria) estar ciente das controvérsias que suas escolhas podem gerar. Que o diga Darren Aronofski, cuja polêmica releitura da história de Noé, lançada em 2014, causou a revolta de diversos grupos religiosos de doutrinas distintas, além de ter decepcionado grande parcela do público, que não identificou naquele patriarca cheio de inquietações vivido por Russell Crowe o bom velhinho que construiu, por ordem de Deus, uma arca para salvar sua família e os demais seres viventes do dilúvio enviado por Ele para ‘lavar’ a Terra. Êxodo – Deuses e Reis, esse mais novo olhar sobre a história de Moisés, também já sentiu o amargo gostinho da rejeição, pois algumas liberdades provocaram inevitáveis discordâncias. A escolha de atores ocidentais para representar egípcios encontrou certa resistência, e a maneira imperialista como o Egito foi retratado fez com que o filme fosse banido por lá. Nestes tempos em que a discussão acerca da intolerância diante da liberdade de expressão está tão em voga, seria ótimo se o simples conceito de diversão e entretenimento fosse levado em conta na hora de se apreciar a um filme, a despeito de suas incongruências. O fato de um longa ser (livremente) baseado nas Sagradas Escrituras torna tudo mais delicado, e só o senso crítico de quem o assiste pode definir sua aceitação ou não. Assim sendo, se você não implicar com as (muitas) incoerências, poderá se deleitar com o deslumbre visual que este novo épico proporciona.
A trajetória do príncipe do Egito, filho adotivo do Faraó, que é exilado pelo próprio irmão – quando este assume o trono e descobre a verdade – e retorna para libertar seu povo, os hebreus (futuros judeus), escravizados por cerca de 400 anos, ganha contornos ainda mais heroicos quando vemos o protagonista como um valente general versado na arte da guerra. Além de hábil em batalhas campais com espada em punho, o Moisés de Christian Bale é austero, decidido e irredutível em suas convicções, alguém que só fará algo se realmente acreditar, do contrário não hesitará em contestar, atitude que toma tanto antes quanto depois de sua conversão. Já seu irmão, Ramsés, vivido com certa sonolência por Joel Edgerton, mantêm durante quase todo o tempo um comportamento similar ao de uma criança mimada. Por falar em criança... a representação visual que Ridley Scott idealizou para Deus é, digamos... singela, deixando aberta a interpretações. Contudo, intrigante mesmo foi ver Moisés só começar a falar com o Criador após ter batido com a cabeça. O cineasta ainda propõe um curioso paralelo: os atentados a bomba (isso mesmo) promovidos pela resistência formada por escravos que Moisés passa a treinar, só desencadeiam represálias por parte do exército liderado por Ramsés. Fica clara a mensagem, que atravessa séculos, de que a violência só gera mais violência, além da clara alusão ao eterno conflito entre judeus e muçulmanos na Palestina.
O elenco conta ainda com grandes nomes, porém pouco aproveitados (Sigourney Weaver mais parece uma figurante de luxo, quase não fala). O embate do longa se dá mesmo entre os dois irmãos (a exemplo de Gladiador, que é focado na rivalidade entre Maximus e Commodus), dos minutos iniciais até o esperado desfecho no Mar Vermelho. Antes de chegar lá, porém, o espectador terá visto as pragas lançadas sobre o Egito de uma maneira visualmente interessantíssima, com o acréscimo da especulação gerada pelo roteiro de que haveria explicações científicas para cada um daqueles fenômenos da natureza. Há a sugestão de que uma praga geraria a outra, que geraria a outra... até chegarmos ao ponto em que argumentos racionais não fazem mais sentido, e não haja outra alternativa para Ramsés senão reconhecer o sobrenatural, e conceder a tão sonhada liberdade ao povo hebreu. E, se há quase 60 anos, no clássico Os Dez Mandamentos, o mundo ficou maravilhado com a abertura do Mar Vermelho, chegou a vez da nova geração se impressionar com o fechamento deste mesmo mar, com efeitos visuais ‘tsunâmicos’.
Equivocado em algumas liberdades que tomou no roteiro e na edição que prejudicou o desenvolvimento de personagens secundários vividos por grandes atores, mas inspirado em certas analogias que fez, e na construção de cenários grandiosos dignos de serem emoldurados e expostos em uma galeria de arte, tamanha a beleza de suas imagens, Ridley Scott concebeu mais um épico memorável em sua carreira, com esta versão que fez para a famosa, bela e profética história de Moisés. Se já faz algum tempo que temos visto mais baixos do que altos nesta montanha-russa que tem sido a carreira do cineasta, pode ter chegado a vez de, quem sabe com uma ajuda divina, subir novamente a montanha.
4,0
Enviada em 31 de dezembro de 2014
Nos quesitos direção, elenco, efeitos, fotografia e trilha sonora o filme não deixa a desejar, o que muito se discute são algumas polêmicas que Ridley Scott (Agnóstico) inseriu no filme. Com isso a obra se torna bem diferente do clássico "Dez Mandamentos" da década de 50. Eu li algo interessante sobre a cena do monte sinai ou a montanha de Deus, que dizia o seguinte: A cena do Monte Sinai é metafórica, com Moisés imerso no barro, como em uma reconstrução do homem, mas também é propositiva na dinâmica Malak/Deus e o novo líder. Há uma descrença entre as partes, certa infantilidade, sentimentos de vingança e ira, que trarão, mais tarde, tanto aos hebreus, como aos egípcios, uma enormidade de problemas." spoiler: Sim, a criança não é Deus e sim um mensageiro querubim chamado Malak, mas personificado em Deus, rs (muita gente não gostou do menino). A cena do Nilo em sangue com aqueles crocodilos, apesar de ser totalmente criada, foi interessante, foi melhor do que o rio ficar vermelho do nada (do ponto de vista cinematográfico), e
misturou um pouco ciência/religião, como o vice rei tentando explicar as primeiras pragas. A única parte que não achei legal foi quanto a abertura do mar vermelho, pois alí se cria uma expectativa diferente. É como se esperássemos por aquele momento, e de repente... . O Cajado é lei... rs e a forma como ele abre o mar também, poderia ser exatamente como está na bíblia sem problemas. Outra parte interessante que li em outra crítica de um meio de comunicação importante: "Scott também não hesita em mexer também com o contexto político de uma região. Ainda no início, Moisés é enfático ao defender que a Terra Prometida dos israelitas é, na verdade, terra também de outros povos, que talvez não fiquem felizes com a chegada de 600 mil pessoas." O diretor coloca tudo isso em seu espetáculo, que eleva o ceticismo tanto quanto a própria fé. Ainda se tem muito a falar do filme, se for comparado com a bíblia ao pé da letra. Mas enfim, gostei muito.
5,0
Enviada em 2 de janeiro de 2015
É uma super produção. Vale muito a pena assistir. Principalmente em 3D os efeitos especiais são extraordinários e os atores parece que foram feitos para aquele papel!
3,0
Enviada em 27 de dezembro de 2014
Decepciona por excluir pontos importantes dessa história bíblica como: O cajado (a única arma dada por Deus para um Moisés que era inseguro). A coluna de fogo foi outro detalhe sobre os milagres que não é apresentado. Houve uma clara tentativa de transformar os prodígios divinos em uma cadeia de eventos naturais ordenados por Deus. Que infelizmente é apresentado de forma infantil e perversa, seguido por um povo fanático. Depois de "Gladiador" o diretor não soube construir um filme apaixonante. Sem dúvida "O Príncipe do Egito" foi o melhor desse genero e de um respeito teológico e artístico. Essa história não é mais considerada um mito por questões de achados arqueológicos e pela importância religiosa carecia de maior originalidade na tela. Os efeitos especiais foram interessantes mas o filme só irá impressionar ouvintes da bíblia, jamais os leitores ou estudiosos.
3,0
Enviada em 10 de janeiro de 2015
Sem dúvida é um filme grandioso, mas que tem todo o nível de qualidade depositado na atuação de Christian Bale, ele está incrível como Moisés, original e humano, diferente de profetas de outros filmes que aparecem “inalcançáveis”, Bale consegue fazer o enredo se aproximar do verossímil, com um personagem com questionamentos e falhas, além disso atua como um líder militar que enfrenta o reino de Ramsés como um guerrilheiro...
1,5
Enviada em 20 de fevereiro de 2015
Alerta de spoilers! O filme é ruim, então vou contar partes da estória.

Na atual onda de produções bíblicas, Ridley Scott, diretor aclamado por filmes como Alien, Blade Runner e Gladiador, apresenta Êxodo: Deuses e Reis, contando a mítica (sim, é só um mito de criação, nenhuma evidência científica atesta que os hebreus tenham vivido no Egito) história da fuga dos hebreus do cativeiro do Egito, liderados pelo patriarca Moisés, vivido por Christian Bale (o último Batman).

Nesta nova versão da história nas telas, procurou-se, conforme a atual moda de filmes bíblicos, dar um caráter mais "realista" a estória. Assim, Moisés é mostrado como um respeitado general e príncipe egípcio, guerreiro sanguinário que resolve as coisas na ponta da espada quando necessário. Qualquer semelhança com o Gladiador não parece ser mera coincidência, ao contrário, parece que a ideia foi a de usar o mesmo passado de Maximus, revelando total falta de criatividade na caracterização da personagem central.

spoiler: Quando se descobre que ele é na verdade um hebreu adotado pela princesa do Egito, Moisés é exilado por seu primo de criação, o Faraó Ramsés (Joel Edgerton). Antes disso, no entanto, a caracterização física de Moisés já é um tanto estranha, pois seus traços físicos e vestimentas destoam na corte egípcia, já ficando um tanto quanto claro que ele não pertencia àquele meio, sendo que os diálogos tentam mostrá-lo como completamente integrado ao meio, gerando uma certa incoerência. Em seu exílio, onde inicia uma nova vida em uma aldeia, formando família, Moisés começa a ter visões sobrenaturais, nas quais um menino que seria deus lhe diz que ele deve voltar ao Egito para libertar seu povo. Moisés retorna e ameaça o Faraó a libertar seu povo. Não atendido, surgem as famosas pragas do Egito. Aí o tal "realismo" se torna ainda pior, com uma tentativa frustrada de inscrever as pragas em um contexto de dano ambiental causado pela ação humana. Talvez seria melhor deixar a estória da maneira que era contada, em que tudo era simples intervenção divina. E da mesma maneira é a famosa abertura do Mar Vermelho. Uma simples questão de mudança de maré, na qual no final a água sobe rápida e misteriosamente, Moisés e o Faraó saem praticamente ilesos, apesar de todos os outros que lá estavam serem mortos pelo tsunami. O Moisés de Charlton Heston, abrindo o Mar Vermelho com um cajado era melhor e talvez até mais realista!


Enfim, uma superprodução com um enredo bem fraco e mesmo os efeitos especiais (que deveriam ser primorosos) são um pouco mal feitos, sendo perceptível sua artificialidade. Ridley Scott envelheceu e perdeu a mão. Felizmente a Academia não deu nenhuma indicação a esse desastre.
4,0
Enviada em 16 de janeiro de 2015
Assistindo ao filme pude concluir uma coisa, Ridley Scott detesta cavalos.
3,0
Enviada em 18 de janeiro de 2015
Moisés(Cristian bale),é um homem que após ser expulso do Egito e contestar a fé de sua mulher,Moisés é escolhido por Deus para libertar os escravos do Egito sua antiga casa onde agora que o domina é Ransés(Joel Edgerton).Junto de um grupo de escravos que são coordenados por um intelectual Hebreu(Ben Kingsley),e Josué(Arron Paul).Com algumas faltas de elementos e objetos biblícos que contém no livro do Êxodo como a travessia do mar vermelho é o cajado que Moisés ganha de Deus para atravessar o rio vermelho,outro problema é a duração de 2 horas e 30 minutos de filmes,que contem vários personagens com ótimos atores só com personagens pouco aproveitados como os personagens de Sigourney Weaver,Arron Paul,Ben Kingsley,Jonh Turturro. Dirigido por Ridley Scott(gladiador),o filme conta com boas cenas de efeitos especiais e de batalha com um ótimo 3d.
3,0
Enviada em 21 de março de 2017
Por se tratar de uma historia baseada na fé sempre resultará em obras impactantes. O filme é bom a começar pela duração 150 minutos, boa fotografia, bom figurinos e uma proposta que foge ao jargão mágico que as outras histórias monstram. Por outro lado acaba sendo batido pois nos já devemos o final de historia.
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