O filme é uma superprodução com tecnologia (CGI) impressionante e sem economia, um deslumbramento visual. Ridley Scott sempre trouxe contribuições interessantes para o cinema, entre elas o tão aclamado “Alien – O oitavo passageiro”, o cult “Blade Runner: O caçador de Androides” e “Gladiador”, esse último indiscutível; no entanto, em “Êxodo – Deuses e Reis”, se comparado a produções do mesmo gênero, não há grandes novidades; possui sim um investimento alto em efeitos visuais e no design das cenas (belíssima estética), além de uma trilha sonora com bons momentos – muito apropriada e bem feita – , mas o resto desagrada, inclusive as atuações do elenco. Falta emoção! Por se tratar de um filme de Ridley Scott, sempre esperamos mais. E na qualidade de um ‘blockbuster’, acaba se tornando apenas um filme de entretenimento, mesmo como produção épica, o que é lamentável, deixando a sensação de que Ridley Scott continua em dívida com a sétima arte.