Média
4,2
1807 notas
Você assistiu Azul é a Cor Mais Quente ?
4,5
Enviada em 9 de janeiro de 2017
................................... UAU! Que história INTENSA na arte de amar, de se apaixonar, de se entregar, de gozar de umas das coisas mais prazerosas nesta vida.....(.....e eu sozinho aqui.....). Tive até que tomar uma ducha gelada, que calor!!!!! Que romance..... E desde já declaro amor (e T) incondicional pela bela atriz Adèle Exarchopoulos ("donde"?) de 23 anos. Nascida em Paris, França, ela é linda com seu rosto angelical e sexy. Seu olhar é de congelar. E sua boca....os deuses a desenharam, não é possível, que perfeição (Angelina Jolie, me perdoe)! E que atriz.... ela já tem 11 filmes na carreira que nunca ouvi falar deles, mas irei assistir, com certeza.....L'amour, L'amour, como sou viciado em tu!
Acho que daria liga Portugal e França, hein? E o sobrenome? "Exarchopoulos de cerveja" combina com "Tomás uma cerveja" não combina? Aaaaah sonho meu.....
Inspirado em uma HQ homônima de Julie Maroh que o diretor franco-tunisiano Abdellatif Kechiche (quem?), livre de amarras à obra original, nos entrega algo profundo, intimista, bonito, interessante e cotidiano. Um enredo que vai da perfeição em sua construção à falhas no contexto.
Perfeito na construção de sua trama, que é rapidamente detalhista em seu começo ao mostrar o dia a dia da vida da protagonista de 15 anos, Adèle (interpretada por Adèle Exarchopoulos.....aiaiuiui), como na discussão em classe sobre amor à primeira vista e como o acontece ao cruzar uma rua (Exarchopoulos já convence nesta cena). Kechiche se preocupa em que o espectador saiba que nossa "heroína" é uma garota simples, normal e que está se descobrindo para a vida. E assim que conhecemos a personagem é que as falhas no contexto geral começam (na minha opinião, of course!) pois temas que seriam importantes abordar, mesmo que rapidamente como em seu início, não acontece (e olha que são praticamente 3 horinhas de película.....). Ok, ok, o foco é no romance, mas coisas externas sobre tal "love" dariam certo impacto, sei lá. Veja, temos sim o preconceito (abordado mais uma vez ligeiramente), temos o medo (presente o tempo todo no olhar de Adèle, mas o porquê disse se não temos o preconceito em cena?), temos a relação pais/filhos sobre aceitação (mais uma vez no vapt/vupt e aqui também é demonstrado as diferenças sociais) mas conforme nossa adolescente cresce esses temas são esquecidos, menos o medo dela de se assumir. Outra coisa que causa um leve desconforto é a linha temporal porque quando a noite cai e esperamos o dia seguinte, a estória já segue meses adiante e isso pode causar certa confusão.
Talvez o que importasse para o cineasta fosse apenas a relação entre as duas mulheres, e não estou falando apenas do sexo em si (que pelas barbas do Batman, o que é aquilo!?!?!), mas do relacionamento. E acho que é ai que Kechiche mereceu todos os elogios e o aclamado prêmio: a Palma de Ouro (junto com as atrizes). Sobre uma vida a dois, não importa se é hétero ou homossexual, é simplesmente e apenas complicada. Perfeito! Isso sim é construído com cuidado e atenção. Começa pelo olhar que se transforma em paixão, amor e após o tesão de se descobrir, vem todos os problemas que se tem em uma namoro/casamento como ciúmes, carência, solidão. É incrível que quando estamos focados em algo pessoal, nos tornamos ausente e quando carentes, nos cedemos a algo presente. Outro acerto de Kechiche foi em realçar os belos traços de suas atrizes (bem mais em Exarchopoulos) , como os olhos, os lábios, o cabelo, os braços, ou seja, tudo o que prestamos atenção quando estamos apaixonados. E o azul presente, não está só nos cabelos de Emma (Léa Seydoux), a par romântica de Adèle, mas sim em roupas, unhas e por ai vai.....
Lógico que tal dramaturgia só foi tão aclamada devido a atuação das duas atrizes, da Adèle Exarchopoulos "Tomás" (já casei a menina comigo.....) e da Léa Seydoux (linda demais com seu olhar sério e misterioso! Esta já conhecida, pois atuou em filmes como BASTARDOS INGLÓRIOS de 2009, MISSÃO IMPOSSÍVEL - PROTOCOLO FANTASMA de 2011 - comentários aqui no NP e sim, ela já foi uma Bond Girl em 007 CONTRA SPECTRE de 2015 - comentários aqui no NP). Ambas fantásticas em suas performances, que química, que entrega à suas personagens. Não deve ter sido fácil tamanha intimidade e realismo (tanto que gerou certo desconforto das duas com o diretor). Que se fo#@ as falhas ou perfeições, o que vale é a atuação delas e mais uma vez, não devido ao sexo explícito entre elas e sim pela sua interpretação sobre as protagonistas.
E vamos falar do tar sexo..... SENSACIONAL! Não por ser explícito e mostrar o corpo nu dessas atrizes lindas e maravilhosas (ok, isso também vai.....), mas por você conseguir enxergar paixão, desejo, amor, vontade, T em seu máximo esplendor. E que 69.....uma pintura (e se você reparar na cena da exposição, ela está la)!
E em seu final a lá CINQUENTA TONS DE CINZA ("Anastasia...".."Christian"....."fecha porta do elevador"..... Caaaaalma cocada, não termina assim), o vídeo finaliza com um "capítulo 1 e 2" deixando a entender que termos mais e diferentemente do movie cinzento citado, queremos ver a continuação da vida de Adèle, que mesmo adulta, ainda esta se descobrindo como ser humano (mas acho difícil, pois a troca de farpas entre diretor e atrizes após a premiação foi froid. Ma a aaaas, nunca duvide das "verdinhas americanas").
Um entretenimento sobre se apaixonar, se amar, se descobrir, se relacionar, se abalar, se restruturar, sobre nesta vida estar! E mais uma vez, não importa sua preferência sexual, quando se junta os trapos, sempre vai existir um "homem" e uma "mulher"...
5,0
Enviada em 19 de março de 2020
Filmaço, imagem maravilhosa, bem sensual, bem excitante, me senti assistindo a um pornô Goumertizado.
5,0
Enviada em 28 de março de 2017
Não é apenas uma história sobre homossexualismo e juventude. Nas 3 horas de filme, embora tendo algumas cenas delongadas, o roteiro constrói uma relação que envolve paixão, superação, erotismo, drama e arrependimentos. Adèle Exarchopoulos e Léa Seydoux são o ponto alto do filme, com atuações que encantam e uma química magnífica. A cada minuto do filme é possível se envolver mais com os sentimentos dos personagens. Um dos melhores filmes do ano!
5,0
Enviada em 15 de agosto de 2014
Amei. Não conhecia a polêmica em torno do filme, assisti pq achei o enredo interessante e me surpreendi positivamente... Há sim cenas de sexo explícito - e muitas - mas todas fazem parte de um contexto, elas são o pano de fundo para entendermos bem o que se passa no íntimo de Adele.... O sexo está presente assim como o lirismo, mas este parece que as pessoas que criticam o longa não veem... Na verdade, é uma bela - e triste - história de amor (mas não são as histórias de amor todas tristes?). Assisti às três horas de filme como se fossem 40 minutos. Vi Adele, uma simples adolescente no início, se transformar numa mulher apaixonada pela profissão e pela namorada. Vi também Adele indo embora. Chorei com a sua história e confesso que passei muitas horas depois mastigando e digerindo tudo o que me foi apresentado. Lindo fillme. Recomendo.
5,0
Enviada em 21 de maio de 2020
Adoro esse filme. Já vi várias vezes. Apesar de muitos verem apenas como um filme lésbico, Azul é a cor mais quente do verão é muito mais que isso, mostra a vida de Adele e suas descobertas. É um filme bem feito e amo ver a interpretação das protagonistas.
3,5
Enviada em 3 de janeiro de 2014
Adèle (Adèle Exarchopoulos) é uma garota de 15 anos que descobre, na cor azul dos cabelos de Emma (Léa Seydoux), sua primeira paixão por outra mulher. Sem poder revelar a ninguém seus desejos, ela se entrega por completo a este amor secreto, enquanto trava uma guerra com sua família e com a moral vigente. Azul é a Cor Mais Quente e Um Filme Bem Interessante , Atuaçoes Excelentes e Uma Boa Historia Filme Tem Cenas Fortes De Sexo Entao Nao é Bom Assisti Com Alguem De Menor Contudo Recomendo Bom Filme Nota 8.5
5,0
Enviada em 18 de dezembro de 2013
Ótimo filme. Sensível e com ótima fotografia. As atuações da dupla principal são sensacionais.
4,0
Enviada em 25 de maio de 2015
Filme que aguça os sentidos do espectador e define o sexo como verdadeiramente é: uma fonte de prazeres físico e carnal (aqui, são comuns as associações entre sexo e comida, de macarronadas a ostras). A sexualidade, por sua vez, é retratada ora como elemento que dispensa explicações (Emma é artista plástica passional, e Adèle estuda literatura mas detesta análise explicativa do que lê), ora como postura política do indivíduo (vide as cenas paralelas de protesto dos estudantes contra o governo e da parada gay) - trazendo inevitavelmente à memória a Trilogia das Cores de Kieslowski, em que a liberdade é azul -, ora como filosofia existencial, segundo a qual a essência do homem vai sendo adquirida de acordo com as experiências que ele vive (inclusive as sexuais). No geral, não é um filme que levanta bandeiras (o que é excelente), uma vez que está engajado apenas em transformar em imagens tesão e sentimento - e faz isso muito bem.
2,5
Enviada em 16 de março de 2014
Filme supostamente para intelectuais. Se você não conhece Sartre, não sabe o que é existencialismo, não compreende a frase " A existencia precede a Essencia", e não concorda que "somos condenados a sermos eternamente livres" e que não somos os unicos responsaveis pelas nossas decisões, decidamente esse filme não é para você. Excluindo talvez essas questões que estão nas entrelinhas do filme, as vezes explicitas, as vezes implicitas ( no caso implicita na propria trama do filme ) o que resta são 3 horas de obsessiva dissecacão da intimidade de Adele e sua descoberta como homossexual. Obessiva tanto na invasão da intima privacidade da relaçao sua com a companheira, quanto na obsessão por esquadrinhar, por analisar ao microscopio o corpo de Adèle, o mundo de Adèle. Tentativa mal sucedida, visto que a camera, mesmo que amplifique as partes do corpo de Adele e suas emoções, não consegue relamente penetrar no seu mundo. O problema aqui esta no fato que a lente que tenta devorar Adèle sem sucesso em decifra-la, pois é apenas um olhar curioso, é uma lente masculina, e portanto distante anos luz do verdadeiro mundo de Adèle, a não ser que seja um olhar masculino que por sua vez seja também feminino, que não é o caso. Portanto tenha isso em mente quando escolher este filme para ver, pois se não é esse o teu caso talvez seja melhor rever o seriado "The L World", que trata do mesmo tema visto pelas lentes de gente que sabe o que está narrando.
PS: As atuações das atrizes Léa Seydoux, Adèle Exarchopoulos, que trabalham marcadamente com rosto para se expressar estão monstruosamente fenomenais.
4,0
Enviada em 5 de dezembro de 2014
Eu fiquei apaixonada pelo longa. Entretanto uma das coisa que me incomodou muito foi a linha do tempo que para mim ficou mal explicada, eu não sabia quanto tempo tinha passado a cada mudança de cena e o fato de não deixar muito em evidência o relacionamento da protagonista Adele com os pais dela. Agora todo o resto ficou perfeito, a interpretação, o roteiro, tudo. Vale muito a pena assistir.
Quer ver mais críticas?