O Auto da Compadecida
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4,7
5082 notas
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276 Críticas do usuário

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Rafael Br
Rafael Br

3 seguidores 11 críticas Seguir usuário

4,5
Enviada em 9 de março de 2025
Esse sim ariano suassuna puro engraçado bom respeitoso mas Hilário brilhante, esse sim não esse lixo do 2
Diogo Codiceira
Diogo Codiceira

8 seguidores 346 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 23 de fevereiro de 2025
O auto da compadecida é um filme nacional na qual é difícil de saber por onde começar a falar sobre. O filme foi dirigido por Guel Arraes que também fez o roteiro ao lado de Adriana Falcão e João Falcão e foi baseada na mais famosa obra do escritor paraibano Ariano Suassuna. O filme conta a história de João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello) na qual são dois nordestinos que moram em um pequeno vilarejo do sertão Paraibano. Os mesmos vivem em uma constante luta para sobreviver e com isso acabam entrando em enrascada, pois estão sempre enganando as pessoas ao seu redor. A salvação da dupla acaba acontecendo com a intervenção de Nossa Senhora (Fernanda Montenegro). Precisamos primeiro destacar a incrível adaptação da obra de Ariano por Guel Arraes que estava por trás também da direção de arte, na qual teve uma boa fotografia do sertão. Além disso, a excepcional química entre os dois protagonistas como o João Grilo sagaz e esperto e Chicó mais tímido e medroso. Graça a química de ambos é impossível não se agradar com as diversas cenas e enrascadas que se metem. A ideia da trama também se passa a definir bem as diferentes classes e posições sociais ali inseridos como os trabalhadores pobres: Chicó e João Grilo, a pequena burguesia: Dora (Denise Fraga) e Eurico (Diogo Vilela), a igreja com o padre João (Rogério Cardoso) e o Bispo (Lima Duarte), a classe econômica e política: Major Antônio Moraes (Paulo Goulart) e sua filha Rosinha (Virginia Cavendish) e na contramão, o cangaceiro, Severino de Aracaju (Marco Nanini). Percebemos que o elenco secundário compôs muito bem a trama e ainda são formados por atores consagrados no cenário nacional. Como dito, é difícil encontrar expressões para dizer a grandiosidade dessa obra.
Cesar Santana
Cesar Santana

29 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 30 de dezembro de 2024
Filme espetacular, que deu vida aos personagens do livro escrito por Ariano Suassuna. Chicó e João Grilo são sensacionais! Para além das graças do filme, há uma crítica social bastante adequada, denunciando a pobreza e a dificuldade que o sertanejo sofre.
Povo esse que busca na fé a força necessária pra seguir em frente.
Analuiza SC
Analuiza SC

3 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 29 de dezembro de 2024
Maravilhoso!!! Sensacional!!! Emocionante!! Fiquei completamente encantada com o filme! Eu super recomendo! Assistam! Amei demais.
Fernando Castro PRO.
Fernando Castro PRO.

1 crítica Seguir usuário

1,0
Enviada em 29 de dezembro de 2024
Muito dialogo, pouca trama e comédia nordestina, cenário e CGI, sem resolução e reviravolta de novos personagens!
𝔏𝔲𝔠𝔞𝔰 ℜ𝔬𝔡𝔯𝔦𝔤𝔲𝔢𝔰
𝔏𝔲𝔠𝔞𝔰 ℜ𝔬𝔡𝔯𝔦𝔤𝔲𝔢𝔰

10 seguidores 119 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 5 de dezembro de 2024
Lançado em 2000 como adaptação para o cinema da minissérie de 1999, O Auto da Compadecida rapidamente se consolidou como um marco na história do cinema brasileiro. Baseado na obra homônima de Ariano Suassuna, o filme transcendeu os limites da comédia regional para se tornar um símbolo cultural do Brasil, entrelaçando elementos do cordel, do barroco e do realismo mágico. A sua narrativa envolvente e o brilhantismo de seus personagens oferecem um retrato perspicaz e satírico das contradições sociais, religiosas e morais do país.

A trama segue João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello), dois nordestinos pobres que vivem de artimanhas para sobreviver. Através de humor ácido e um roteiro que explora a linguagem do povo, o filme denuncia desigualdades sociais, hipocrisias religiosas e a exploração de classes menos favorecidas. Essa crítica é tecida com maestria, transformando o sofrimento em resistência e o cotidiano em arte.

Ao mesclar humor e drama, o diretor Guel Arraes constrói um universo acessível, mas repleto de camadas simbólicas. A figura da Compadecida (Fernanda Montenegro) atua como uma ponte entre o humano e o divino, lembrando o público da importância da misericórdia em um mundo repleto de injustiças. Essa abordagem dialoga diretamente com o ethos brasileiro, onde a religiosidade popular se mistura com práticas cotidianas de sobrevivência.

A cinematografia de O Auto da Compadecida se destaca pela simplicidade eficaz. Os cenários, representando o sertão nordestino, são realistas, mas também evocam um ambiente quase mítico. A trilha sonora, composta por elementos regionais, contribui para criar uma imersão autêntica, reforçando o caráter universal da narrativa.

As atuações merecem destaque. Matheus Nachtergaele entrega uma performance memorável como João Grilo, equilibrando sagacidade e vulnerabilidade. Selton Mello, como Chicó, traz um contraste cômico e carismático, compondo uma das duplas mais emblemáticas da cultura brasileira. Fernanda Montenegro, em sua breve, mas impactante aparição como a Compadecida, confere à obra um peso dramático e espiritual inegável.

Mais do que uma comédia, o filme é uma crítica incisiva às desigualdades do Brasil. O enredo é permeado por figuras arquetípicas, como o padeiro explorador, o padre corrupto e o cangaceiro tirânico, que representam as estruturas opressivas da sociedade. No entanto, a narrativa nunca descamba para o moralismo; pelo contrário, ela abraça a complexidade da condição humana, mostrando que o riso e o drama são inseparáveis na vida do brasileiro.

Outro ponto crucial é o papel da religião. Enquanto critica a hierarquia e a corrupção clerical, o filme resgata a fé popular como uma força redentora. A Compadecida, ao julgar os personagens no final, subverte as expectativas tradicionais de punição e recompensa, priorizando a compaixão sobre a justiça estrita. Esse gesto simbólico ecoa a mensagem central de Ariano Suassuna: a humanidade precisa de misericórdia tanto quanto de redenção.

Com o anúncio de uma sequência em 2024, quase 25 anos após o lançamento original, O Auto da Compadecida reafirma sua relevância. Este anúncio gera expectativas imensas, pois a obra original é uma referência incontestável. Contudo, essa mesma expectativa coloca uma pressão significativa sobre os realizadores: como expandir uma história que já parece completa? A sequência terá a difícil tarefa de inovar sem perder a essência que tornou o primeiro filme tão especial.

O Auto da Compadecida é mais do que um filme; é uma celebração do Brasil em sua complexidade, beleza e contradições. Seu humor afiado, combinado a uma profunda crítica social, torna-o uma obra atemporal e universal. A aguardada sequência tem o desafio de estar à altura de seu legado, mas independentemente do resultado, a obra original continuará a ocupar um lugar de destaque no panteão cultural brasileiro.

Assim, enquanto celebramos o retorno de João Grilo e Chicó às telas, revisitar o filme de 2000 é um exercício de reconhecimento da genialidade de Ariano Suassuna e de todos os artistas que deram vida a esta joia do cinema nacional. O Auto da Compadecida permanece como uma lembrança vibrante de que, no Brasil, o riso e a resistência caminham lado a lado.
Lais Fernandes
Lais Fernandes

9 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 1 de dezembro de 2024
Bom, para quem ama o Nordeste e é fã das icônicas obras de Ariano Suassuna, eu indico esse filme nacional que ganhou esse ano uma continuação: Auto da Compadecida. Eu amo muito, pois a forma como abordam o Nordeste e o cangaço é intensa, sem falar nas trapalhadas de João Grilo e nas histórias encantadas de Chicó, interpretado pelo Selton Mello. Uma das minhas cenas favoritas é quando Chicó diz: 'Foi logo dizendo 'I love you' e ela se derreteu todinha'. Aí João Grilo pergunta: 'I love you?' e Chicó responde: 'Quer dizer moreno em francês'. E quando Eurico descobre que é corno, é hilário. Enfim, é muito bom, vocês vão amar! Quem aí ama filme nacional com ícones da TV brasileira e quem ama o Selton Mello vai se encantar. E no dia 25 de dezembro, vamos que vamos com nossa dupla, Chicó e João Grilo, para assistir a eles!
Leonardo Correia Barbosa
Leonardo Correia Barbosa

1 crítica Seguir usuário

4,5
Enviada em 9 de outubro de 2024
Olá pessoal. Este filme foi o primeiro brasileiro que assisti. Quase morri de rir com a história do filme. Um elenco incrível montado a dedo. E que mostra a vida dura do sertão em meio a história do cangaço que eram bandidos perigosos.
Carlos P.
Carlos P.

235 seguidores 382 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 19 de julho de 2024
Um dos melhores filmes brasileiros já feitos(pra mim só está atrás de Cidade de Deus) e mais que isso, um filme bastante brasileiro, sendo baseado em uma obra de um dos maiores escritores do país e com personagens marcantes, que ficam na imaginação da gente. Não acho que valha a pena explicar a história porque tentar detalhar talvez diminua o tamanho da obra. Mas é um filme que tem tudo, elenco maravilhoso, personagens incríveis, ritmo excelente da história, e o que tem em toda comédia boa, o equilíbrio certo entre humor e reflexão.
Luiz Marcelo (Padreco)
Luiz Marcelo (Padreco)

10 seguidores 26 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 16 de julho de 2024
Meu amigo (a), obra prima do cinema nacional O Auto da Compadecida. Filme simples, porém é leve, gostoso de assistir, bem divertido, muito bem conduzido e com ótimo elenco. Filme para toda família. Filme que todos os personagens são ótimos, mas os dois principais são espetaculares, sendo um deles bem mentiroso com suas estórias e o outro um sabão para enrolar os outros. Você vai se encantar com este filme, ótima diversão.
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