Média
4,6
10073 notas
Você assistiu Interestelar ?
3,0
Enviada em 23 de novembro de 2014
O flui muito bem e prende a atenção do começo ao fim! Problemas de edição e fotografia franca comprometem o filme.
3,0
Enviada em 24 de janeiro de 2015
Tratá-lo como o novo 2001 é um desrespeito a Kubrick, que sempre se inquietou com a mediocridade do homem ante a infinitude dos mistérios do universo. Aqui, o amor salva e o heroísmo do protagonista lembra mais qualquer melodrama spielbergiano. Por outro lado, tem o mérito de permitir várias leituras (físicas, filosóficas e religiosas), que, se não são originais, ganham alguma força diante das qualidades técnicas e escondem as falhas do roteiro.
5,0
Enviada em 19 de outubro de 2015
Nolan é monstro na produção, achei o melhor filme dele. Na minha opinião, o melhor produtor na atualidade. Interestelar envolve ficção-científica, drama e um suspense excelente.
O que mais me chamou atenção foi o envolvimento do protagonista com a família, principalmente com a filha. É muito tocante uma situação dessa e souberam bem explorar isso.
O elenco todo é excelente, sem exceção...Matthew McCoughney é o cara, Jessica Chastain cada vez mais evoluindo, Anne Hathaway e Michael Caine fazem o que já é esperado, e a Mackenzie Foy demonstrou muita maturidade.
4,5
Enviada em 18 de fevereiro de 2015
Uma verdadeira torção na mente para se compreender que as dimensões se cruzam a todo instante uma forma de refletir sobre o que fazemos no presente está interligado a outros tempos....
4,0
Enviada em 12 de abril de 2015
Gostei. Filme interessante. Recomendo com certeza.
5,0
Enviada em 29 de julho de 2016
O que falar desse filme ?

Nolan do céu, temos que te aplaudir em pé, porque você é F!@#

Depois de "A Origem" eu achei o filme espetacular e intrigante, ai ele me vem com "Interestelar"
PQP Sensacional...que 3 horas bem gasta, que ideia, que trilha sonora, que historia, que fascinante

Melhor filme que já assisti sem duvida nenhuma. Filme que te deixa pensando, que nos faz refletir sobre o Universo
3,5
Enviada em 7 de novembro de 2014
Assim como Batman Begins (do próprio Nolan) e Millennium (do David Fincher) Interestelar é um filme que tinha tudo para ser perfeito, mas apenas chega perto de ir além do que nós esperávamos e, por um erro tenso, morre na proposta que encaliça as mentes de alguns cineastas e que, nesse caso, em alguns momentos, chega a estragar o que poderia ter ido até mesmo além da perfeição: a obsessão pela explicação ao espectador e por fazer o que é moralmente correto no lugar do que é logicamente certo.
Visualmente perfeito, com um roteiro cujo centro é (quase) sempre bem definido, cheio de complexas questões e ideias inteligentes, a ficção de quase três horas de duração é contemplativa, mas não meramente contemplativa. O virtuosismo técnico do Nolan é impressionante. A montagem é muito incrível (mesmo que, para mim, não se iguale à perfeição que foi a montagem de Inception). As atuações estão dentro daquilo que se espera de uma gama tão fantástica de atores. O filme ainda questiona a relação do ser humano com a ciência, provoca reflexões, cria questionamentos e inflama debate acerca de coisas menos sólidas, como fé, amor, esperança, etc.. A ambientação muito “pé no chão” prima por um realismo fantástico que só o Nolan sabe construir de maneira efetiva. Há, no filme, tudo o que se pode esperar de uma ficção científica das boas e muito mais, e é justamente nesse “muito mais” que o filme derrapa quase que feio.
Estamos diante de um espetáculo visual impecável, onde as imagens, diálogos, situações falam tudo, então, para que tanta explicação? Outra coisa que acontece no filme e que irrita é o surgimento de tantos questionamentos que o próprio roteiro não pretende responder, deixando, em alguns pontos, a sensação de vazio, de furos imensos num roteiro tão promissor. Não fosse por esses dois pontos, o filme seria uma perfeição de primeiro grau, mesmo com uma escolha que me fez querer xingar o diretor: está claro que Interestelar, apesar de crítico, inteligente, complexo e, em certos pontos, filosófico, escolhe o coração (vide a emoção) como finalização do clímax e não a razão (vide o mais lógico), que deveria ser optada para o fechamento perfeito de um espetáculo visual tão bem preparado. Temos, então, um final correto, aceitável nos padrões “morais”, mas péssimo para o que vinha sendo narrado, perdendo a coerência narrativa.
Bem, mediano, sim, o filme é, mas se todo filme mediano for como ele, que se continuem fazendo coisas assim. Lógico que, para o patamar do diretor (com ou sem endeusamento), fica a sensação de decepção, mas nunca de diminuição de seu talento. Há muita coisa aqui em Interestelar que temos de levar em conta: a primeira é que Christopher Nolan faz aquilo que todo o cineasta faz, que é simplesmente errar a mão em alguma coisa — nesse caso, justamente no roteiro; a segunda é que é impossível não concordar com a crítica estadunidense que diz que Interestelar, mesmo com a queda no nível do roteiro, firma Nolan como um dos melhores diretores de sua geração, justamente por ser uma ficção cheia de homenagens à odisseia espacial do Kubrick e por ser um filme feito para contemplação sem se limitar apenas a ela, indicando que o cinema visual pode fazer algo dotado de ideias, mesmo que, no caso do Nolan, essas ideias pudessem ter sido mais bem estruturadas; a terceira é que, assim como Inception, Interestelar é uma obra feita com/por paixão pelo diretor, sem preocupação alguma de manter um padrão, ficando evidente que o próprio espetáculo de duas horas e cinquenta minutos é para o diretor o que peças de lego são para quem é habilidoso em montá-las.
Numa nota de 0,0 a 10,0, daria 7,0 com o coração partido.
4,5
Enviada em 10 de novembro de 2014
Lindo filme em diversos aspectos, são 3 horas que se passam sem que se perceba, uma visão muito bacana sobre a realidade e os mistérios do universo. Ótimas atuações e o elenco muito bem escolhido.
Assistam, vale muito a pena :)
4,5
Enviada em 20 de fevereiro de 2018
Excelente Filme que é a cara do seu diretor. Muito original, nos finalmentes não tem como não lembrar de " A Origem" ...rs
3,0
Enviada em 7 de novembro de 2014
O mais novo trabalho do grande diretor Christopher Nolan conta com os tropeços de “O Cavaleiro das Trevas Ressurge”, lembra o bom estilo de narrativa de Nolan, mas por procurar alternar o tom do filme entre o dramático-sentimental e o racional-crível, desliza por não desenvolver nem um dos dois bem.
O destaque vai para Cooper, que é um dos poucos personagens complexos ao longo do filme e que conta com uma atuação memorável de Matthew McConaughey. As sequências que envolvem Cooper com a filha Murph são realmente carregadas de muita emoção.
Seguidamente Nolan invoca uma das suas marcas na carreira de diretor, que é o bom uso da montagem paralela, executada pelo talentoso Lee Smith, evocando as sensações de urgência e importância ao que narra. Em dados momentos, devido às teorias envolvidas e à quantidade de explicações dadas no filme em forma de diálogos expositivos, Nolan procura evocar a nossa atenção e preocupação através da trilha e da montagem.
Pois, quando o longa caminha para a sua conclusão, temos alguns momentos que destoam do que vinha sendo mostrado. A maneira como o filme trata de sentimentos e os usa em benefício da narrativa é um ponto fraco. Uma dada revelação ao final do longa sobre as verdadeiras intensões de determinado personagem, a meu ver, contribuem para enfraquece-lo e acaba dando um novo rumo à narrativa, para poder a partir daí caminhar para a sua conclusão. A presença de um novo personagem na trama (outro interessante personagem complexo e multifacetado), que me surpreendeu até pelo intérprete, contribui para essa mudança de rumo, um verdadeiro atalho que o roteiro encontrou para, aí sim, convergir na explicação final de tudo que se apresentara.
Chegamos no ponto fraco do filme. Literalmente utilizar a física quântica para justificar o que ocorre no final do longa, mesmo que elementos já tenham sido inseridos no início da narrativa para que passam fechar com a conclusão, é uma liberdade que não me soou muito coesa.
Interstellar é uma rica experiência mal sucedida, recheada de boas ideias, mas que faltaram ser mais bem selecionadas. Enfim, um longa que tropeça na própria ambição.
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