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5,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
A continuação do terno romance de um dia entre Jesse e Celine é assinada não apenas pelo diretor Richard Linklater, mas também pelos próprios atores Ethan Hawke e Julie Delpy, o que dá o tom de filme casual que tenta fechar um arco iniciado nove anos atrás, usando o mesmo espaço de tempo entre os lançamentos dos filmes.
5,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
Usando como pano de fundo o universo de um titereiro e explodindo esse tema para o mundo real, Quero Ser John Malkovich não só consegue ser um filme completamente original pelas suas... inusitadas ideias (como o andar 7 e 1/2), como ainda consegue uni-las de maneira orgânica, sendo que a originalidade não é gratuita e possui sempre um significado dentro do universo onde a história se passa.
3,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
O teste da nova televisão e novo tocador de Blu-Ray do quarto foi com essa primosora animação. A história gira em torno de Cody Maverick, um pinguim que deseja se tornar um ás do surfe, mesmo sem ter treinado muito, confiando apenas nas mensagens de auto-ajuda de Big Z, uma lenda do esporte que desapareceu misteriosamente durante um campeonato. Para quem deseja experimentar as diversas nuances de sua TV esse é um ótimo filme, pois além de ...
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5,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
A cena que mais evidencia a tensão presente na casa da família Brenner após um ataque-relâmpago de pássaros ensandecidos é quando vemos a câmera foca a matriarca da família olhando para o teto, assustada. Então a câmera se afasta, e, no mesmo quadro, é possível ver que os outros dois adultos estão fazendo a mesma coisa. Ao final desse quadro tão emblemático, sabemos que o diretor conseguiu o total controle sobre nossa atenção e ...
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4,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
Fotografia escura, personagens quase sempre aparecem na penumbra das janelas e paredes, evidenciando sua característica de "não existirem" oficialmente.
5,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
Animes, quadrinhos, Kung-Fu, filosofia, tecnologia: Que filme conseguiria compor, de forma inquestionável, esses universos tão grandiosos quanto diferentes entre si?
5,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
Bill Murray em um papel que é a cara dele: Phil Connor é o homem do tempo de uma emissora de televisão e precisa cobrir o tradicional "Dia da Marmota", uma cerimônia de uma cidadezinha secular cuja lenda uma marmota (ironicamente também chamada Phil) faz a previsão se haverá mais inverno.
5,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
Um filme com história surrealista, pois os personagens mudam de identidade na metade final, e os nomes são trocados. Ainda a analisar (e talvez assistir de novo).
4,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
Ele, um esquerdista especialista em epidemias nos animais. Ela, uma libertária tão libertária que às vezes se esquece de colocar a roupa para sair de casa. Ambos, uma relação que mescla tanto as visões políticas quanto sexuais da França atual. Porém, mais importante, levanta a sensível questão da imigração, que vem engrossando caldo desde o movimento anti-terrorista liderado pelo governo Bush e evidenciado na crise europeia.
5,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
Os personagens de Jesse e Celine são adoráveis desde o começo, e é agradável vê-los conversando sobre temas tão universais e constantemente abordados por casais que nós mesmos formamos na vida. O mais interessante, porém, é a forma natural e (aparentemente) despropositada que o roteiro e direção de Richard Linklater nos apresenta seus personagens, criando mais ou menos um pacto com o espectador, que aceita aquela situação em prol da ...
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4,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
História de amor de dois jovens que se conhecem em um memorial. Ela, logo se descobre, possui câncer e tem três meses de vida. Ele, tem um amigo imaginário que logo descobrimos ser um fantasma. Ela adora Darwin e estudar sobre pássaros marinhos. Ele, adora ela, e coisas simples da vida. Aos poucos, os detalhes da história vão se cruzando. Diálogos vão enriquecendo com isso, e ganhando significados duplos, mais profundos. Gus van Sant (e ...
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4,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
Existem filmes que encantam apenas pelo seus esforços periféricos (direção de arte, música, fotografia) e existem os que apenas chamam a atenção pelo seu desenvolvimento central (roteiro e direção). No caso de Coraline é difícil não ficar deslumbrado com o apuro técnico de todo um mundo criado e que ganhou movimento graças ao tradicional uso do stop motion, onde a ação é montada quadro-a-quadro. Além disso, é o primeiro filme ...
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3,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
Curiosamente esse filme ficou conhecido como um clássico, ainda que tenha traços de um verdadeiro cult, tanto pela sua excentricidade quanto pela direção inusitada de Blake Edwards (A Pantera Cor de Rosa), que ilustra a vida de Holly Golightly de uma maneira quase surreal.
3,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
Apenas o fato da direção de arte de Assalto em Dose Dupla tentar fazer lembrar os detalhes do banco de Um Dia de Cão chega a parecer uma ofensa, pois enquanto o clássico de Sidney Lumet tenta fazer rir através do inusitado em um assalto, mas sempre se lembrando que todos os envolvidos são seres humanos, o roteiro de Jon Lucas e Scott Moore (ambos de Se Beber Não Case) cria constrangimentos a partir de estereótipos que cria, como se apenas ...
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3,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
Usando ainda a velha fórmula de câmeras caseiras que registram eventos aparentemente sobrenaturais, essa quarta edição de Atividade Paranormal (houve um "spin-off" japonês: "A.P. ? Desafio em Tóquio"?) continua funcionando muito bem como terror ao gerar medo tanto pelas situações comuns pelos quais todos nós passamos (como a sensação de ter o cobertor puxado no meio da noite) quanto o caráter documental do filme, sem contar a tensão ...
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4,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
Primeiro trabalho de Xavier Dolan na direção/roteiro/atuação depois de chamar a atenção com Eu Matei a Minha Mãe, Amores Imaginários é sobre exatamente o que o título sugere: aquele sentimento de idolatria por uma pessoa que nunca é correspondido à altura, porque no fundo esse sentimento é puramente imaginário. É como uma paixão, em qualquer grau e gênero.
5,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
É fascinante acompanhar a carreira de um diretor habilidoso como Almodóvar. Ele possui aquela flexibilidade rara que permite que entre em qualquer projeto mantendo a sua marca, mas ao mesmo tempo contribuindo positivamente para a narrativa, sem torná-la autoral. Ou pelo menos tenta.
3,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
A grande sacada do gênero de ficção-científica, tanto no cinema quanto na literatura, é conseguir discutir alguma questão da sociedade atual sob a ótica de um mundo fantasioso. Para isso, as pessoas são colocadas em situações em que normalmente não existiriam, mas que lembram ou simbolizam uma questão do mundo real, ainda que encoberto de uma aura futurista.
3,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
Vendido como uma história de terror/suspense, a história gira em torno de Will Atenton (Craig) que, depois de anos dedicado ao seu emprego, se aposenta e volta a morar junto de sua família em um bairro afastado, onde terá todo o tempo para, além de curtir sua amada esposa (Weisz) e suas adoráveis filhas (ambas irmãs na vida real, que já fizeram ponta em A Origem), terminar o romance que vinha escrevendo nas horas vagas.
3,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
Não assisti o original, mas a impressão geral desse novo trabalho de Rowan Atkinson, que aqui veste a pele de mais uma paródia de filmes do 007, é que, apesar do roteiro não se importar quase nada com a lógica da sua trama, esse não é motivo que impeça que o longa tenha momentos inspirados, criados principalmente pela boa performance do ator, que consegue flexibilidade para criar outro personagen caricato além de seu mundialmente famoso Mr. Bean.
3,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
A grande impressão ao assistir a introdução e o desenvolvimento de Planeta 51 é que, enquanto argumento, alguém lá no fundo pensou que poderia dar certo (talvez Joe Stillman, que aqui assina apenas como escritor, não roteirista). Talvez o fato de ter sido feito por uma produtora ainda sem veios artísticos (= experiência) para a animação e dirigido e co-dirigido por três pessoas sem muito currículo talvez tenha influenciado um pouco ...
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5,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
É muito difícil escrever sobre filmes ruins, atacando às vezes sem sentido (aparente) e muitas vezes com uma visão precipitada ou exarcebada. Por outro lado, falar de um filme virtuoso em tantos aspectos como é o caso de O Palhaço pode ser uma atividade prazeirosa e ao mesmo tempo um ato de injustiça: por deixar tantos detalhes do lado de fora.
2,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
Um "noviço" que, desistindo da vocação de padre, resolve dar uma última chance ao seu superior fazendo um curso de exorcismo no Vaticano. Há um diálogo estranho do superior insistindo no rapaz. Com o uso de uma cena forçada do superior causando a morte de uma ciclista, parece que o filme irá jogar suas causas de uma maneira não-orgânica.
3,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
O uso de lente claustofóbica para identificar o nervosismo e o sentimento de aflição do protagonista.
5,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
Com uma trilha sonora repetitiva, mas leve o suficiente para não soar dessa forma, temos a caracterização de um tema, assim como Morricone fez com Três Homens em Conflito, mas sem todo o espetáculo.
3,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
A aparente originalidade desse filme situado na história do Iraque sob o comando do ditador Saddam Hussein, que promoveu uma matança de povos que não apoiavam seu regime, reside no seu diretor italiano e em sua estrutura formulaica, que lembra romances novelescos, mas que aparece erroneamente embutido em uma atmosfera de drama e desolação.
2,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
Esse é mais um thriller policial que envolve uma dupla de elementos que vem se tornando frequente: histórias previsíveis e Angelina Jolie. Nesse caso, Jolie é uma agente do FBI que precisa capturar um serial killer que rouba a identidade de suas vítimas.
3,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
Fradique Mendes, um poeta e aventureiro português, amigo de Eça de Queiroz, viveu na região que foi primeiro abordada pelos portugueses no começo do século XVI, evento esse que nós brasileiros conhecemos como "Descobrimento do Brasil". Esse evento, e muitos outros na história do país, no entanto, possuem ecos diversos na sociedade brasileira, como bem demonstra esse documentário de José Barahona. O mais relevante desse trabalho, porém, ...
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5,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
Esse drama-terror concebido e dirigido por Juliana Rojas e Marco Dutra (esse, um dos roteiristas do recente Meu País) busca evitar se posicionar claramente no sobrenatural, mas dá uma gélida impressão durante toda a trama que é extamente com isso que estamos lidando, ainda que não seja dito ou declarado. E é esse o detalhe mais aterrorizante de todo o longa.
1,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
O Filme dos Espíritos é mais uma tentativa de "catequizar" (com o perdão da palavra) ou talvez educar os fiéis dessa crença religiosa da vida após a morte, dando sequência ao bom "Chico Xavier" e o desastroso [As Mães de Chico Xavier](/as-maes-de-chico-xavier). Aqui, porém, a alçada propagandista ganha contornos bem maiores que sua qualidade como filme — o que, de certa forma, lembra Olga, uma obra com o mesmo estigma. Dessa forma, o ...
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5,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
Os melhores filmes, ou os que merecem revisitas mesmo depois de conhecermos o seu desfecho, geralmente são aqueles que permitem múltiplas interpretações e que conseguem impressionar pela sua engenhosa criação. Ou seja, ao mesmo tempo emocionam e possuem um prazer intelectual implícito em sua estrutura. Esse é sem dúvida o caso de Incêndios, que não apenas apresenta uma história arrebatadora do começo ao fim em seu nível emocional ...
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3,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
Dirigido e escrito pelos estreante no cinema David Schwimmer e Andy Bellin (esta co-roteirizada por Robert Festinger, do excelente Entre Quatro Paredes), este drama de tons realistas e de caráter emergencial conta a história de Annie, uma jovem colegial que acaba de completar 14 anos e que pertence a uma família tranquila e estruturada. Como todas as jovens de sua idade, costuma passar o tempo alheia à vida em sua volta, se comunicando com ...
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3,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
É difícil dizer isso, mas o filme dos Smurfs diverte bem mais que seu primo ilegítimo: Alvin e os Esquilos (e continuações). A ideia de pegar elementos de CG para fazer gracinhas junto com personagens de carne e osso (e cor de pele) quase sempre termina em tragédia premeditada, e isso explica em parte o desânimo dos meus amigos, que sequer cogitaram ir ver o filme nos cinemas.
4,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
O novo longa de Cláudio Torres (dos divertidos A Mulher do Meu Amigo e A Mulher Invisível) flerta com mais um tema que faz parte do imaginário coletivo: quem nunca desejou mudar algo que fez no passado, principalmente se isso teve implicações negativas por toda sua vida?
4,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
O Rei Leão visto como deve ser visto — ou seja, em 2D — consegue impressionar pela síntese dramática que escolhe para não tornar o programa demasiadamente infantil para o seu principal público-alvo (as crianças) mas consegue se manter íntegro e representar de maneira irretocável a contribuição Disney para manter viva a lenda e uma das peças mais conhecidas de Shakespeare: Hamlet.
3,0
Enviada em 16 de janeiro de 2017
Cada vez mais começo a acreditar que o uso de muitos roteiristas (nesse temos incríveis 7 pessoas colaborando!) acaba por nivelar por baixo uma história até com um certo potencial. Nesse novo filme de super-herói, a impressão geral que fica é que, ao tentar explicar tudo detalhadamente, para não restar dúvidas aos espectadores, foi feito um filme cuja chatice é inversamente proporcional ao número de efeitos visuais.