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Ótimo. Suspense/terror em alto nível. Numa espécie de apocalipse, uma família busca sobreviver no absoluto silêncio (criaturas predadoras são hipersensíveis ao som). A trama, apesar de alguns clichês americanoides, é muito bem construída, e o clima de tensão é sustentado à perfeição, a ponto da plateia tentar não fazer barulho, literalmente. Imperdível.
Maravilhoso filme sobre uma adolescente hermafrodita. Sensibilidade rara. Ricardo Darín, como sempre, ótimo.
Obra-prima máxima de Kleber Mendonça Filho. O olhar sensível sobre o entorno (o real protagonista do filme) é extremamente singular.
Ótimo. Pra quem gosta do gênero, James Wan é o melhor diretor da atualidade. Seu toque garante sustos e entretenimento de qualidade a todas as histórias q pega.
Obra-prima. Fábula sobre a psicose errante. Versão hollywoodiana de "Zelig", de Woody Allen. Atuação soberba de Tom Hanks.
Obra-prima de Christopher Nolan, sempre com as distorções temporais como núcleo temático. Merecia o Oscar de Melhor Filme.
Ótima discussão, roteiro simples e muito interessante. Na mão de um Aronofsky, ficaria uma obra-prima.
Obra-prima. Fábula à moda "A Culpa é do Fidel" (de Julie Gavras), mostra a trajetória de um menino alemão de 10 anos, fervorosa e precocemente adepto do nazismo. Sua mãe - Scarlett Johansson, com atuação brilhante -, poupa o filho da verdade sobre ela e o pai (desaparecido") do garoto, da resistência anti-fascista. Em paralelo, esconde do filho uma menina judia num cubículo secreto dentro de casa. A relação do menino com sua mãe é ...
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Excelente. O diretor e protagonista Elia Suleiman (da obra-prima "O que Resta do Tempo") apresenta seu estilo único, tragicômico, contemplando silenciosamente cada micro absurdo do cotidiano das culturas da Palestina, Paris e Nova Iorque. Representante da Palestina no Oscar 2020, o q já é impressionante, e símbolo central da proposta do filme. Destaque para a cena das previsões das cartas para o futuro da Palestina. Menção Especial no ...
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Muito bom. Thriller policial intenso, vencedor da Palma de Ouro em Cannes em 2019. Atuações excelentes, ambientação precisa sobre a miséria. No entanto, soa como um plágio de uma obra-prima chamada "O Ódio", com Vincent Cassel. "Os Miseráveis" não chega perto da qualidade e da verossimilhança do outro filme. As trucagens forçadas e as soluções apressadas fazem a película perder qualidade. Ainda assim, vale o ingresso. Prêmio do ...
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Bom. Talvez seja o filme menos surpreendente e menos marcante de Quentin Tarantino, porém não deixa de trazer toques de cinema refinado, humor sátiro e belas atuações.
Obra-prima, soberbo. Muito superior ao seu filme anterior ("A Bruxa", muito bom, mas com problemas), o diretor aqui entra para o grupo de grandes da atualidade. Inspirado no noir hiper claustrofóbico de Ingmar Bergman, com pássaros de Hitchcock, entre outras referências, Robert Eggers conduz o brilhante Willem Dafoe e o aqui muito bom Robert Pattinson num erotismo pré-sexual à iminência de um ataque de nervos. O suspense psicológico, com ...
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Excelente. Atuações soberbas, cenário primoroso. O diretor russo Kantemir Balagov constrói os personagens à perfeição, em meio a um esfacelamento emocional pós-2a Guerra. Sobrevivência, sexualidade, inibições, transgressões: um oceano de sutilezas marejadas pela fragmentação subjetiva imposta de forma generalizada.
Mais uma obra-prima de Woody Allen, um dos maiores diretores de todos os tempos. Como em seus melhores filmes, seu roteiro e suas frases são "simples" e brilhantes. As reviravoltas amorosas, o antimaniqueísmo são marcas constantes, desconstruindo os valores relacionais culturalmente viciados. Gostem dele ou não, só não é aceitável q se reduza sua filmografia a uma única forma de narrativa (vide "Zelig", "Tudo que Você sempre Quis Saber ...
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Muito bom. Bailarino gringo chega seduzindo toda a Companhia de Balé Georgiano, com sua qualidade de dança e estilo extrovertido. Ótimas atuações.
Bom filme sobre um jovem pretendente q busca de tudo para obter o alto dote que a família dela exige, por conta de serem mais abastados do que o protagonista. Por uma contingência, acaba envolvido com um amigo numa venda de maconha, que acaba representando o início histórico do enriquecimento com o tráfico de drogas na Colômbia. A narrativa enfatiza um conto sobre uma tragédia por uma ambição sem limites.
Bom. Comédia leve com o sempre consistente Ricardo Darín. Como grande parte dos filmes argentinos das duas últimas décadas, explora uma vingança da população crédula contra banqueiros inescrupulosos.
Muito bom. Uma espécie de continuação do clássico "O Iluminado" (Kubrick). Apesar do estilo hollywoodiano, o filme é uma aventura/suspense com boa amarração, despretensioso e divertido.
Excelente. O drama de uma mulher solteira, grávida e desempregada no Marrocos. Sua única chance seria abandonar sua família sem q descobrissem a gravidez, arrumar algum bico e qualquer moradia até q o bebê nascesse e doá-lo. Só assim poderia voltar a uma vida "digna" (tendo em vista os fortes preconceitos machistas daquela sociedade) e se casar "normalmente". Para isto, tenta não se apegar ao filho q está para nascer. É acolhida por uma ...
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Obra-prima, o melhor filme do ano. Coringa poderia ser qualquer cidadão, um João Ninguém sonhador. Mas, para além dos enormes ganhos comerciais, propor um anti-herói q poderia ter sido irmão bastardo do Batman coube bem enquanto alegoria. O poder ilimitado invoca os excessos, de ódio, desprezo, arrogância. A onipotência de um milionário instiga a onipotência reativa de um oprimido. "Jogos de poder", diria Foucault. Joaquin Phoenix atua ...
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Ótima alegoria sobre as enormes disparidades entre a burguesia e o proletariado. Uma família pobre q vive num porão infiltra-se aos poucos na casa de uma família rica. O diretor explora com bastante precisão, acidez e ironia a fragilidade da bolha da classe alta, através da necessidade de uma "indicação de confiança", para contratar alguém para algum serviço em casa. Lentamente, o drama vai ganhando tons de suspense e tragédia, ...
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Ótimo! Os excelentes diretores Kleber Mendonça Filho (da obra-prima "O Som ao Redor") e Juliano Dornelles realizam um filme com ação atípica no panorama nacional. Como nos filmes anteriores, Kleber revela sua maestria no cenário, na caracterização da cidade. Suas discussões políticas destacam o tom patético da demagogia do poder econômico (no caso, o prefeito), plenamente percebida pelo povo, q se posiciona enfaticamente. Frases como ...
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A intensa e tocante história do pop star Elton John, realizada com momentos clichês hollywoodianos, e alguns toques artísticos pela direção.
Almodóvar, finalmente, está de volta. 16 anos após realizar seu último grande filme ("Má Educação"), o gênio reacessa seus grandes momentos na carreira. Antonio Banderas - bem como protagonista, porém não brilhante para merecer o prêmio conquistado em Cannes - vive uma espécie de alter ego do diretor, com o início de sua velhice remetendo às deliciosas memórias de sua infância. A relação com sua mãe, os primeiros instantes de ...
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Excelente! A direção de Marcelo Gomes (da obra-prima "Cinema, Aspirinas e Urubus") extrai arte pura de cada detalhe da cidade de Toritama, interior de Pernambuco. O crescimento da cidade é filmado à perfeição, através do processo de consecução de jeans, produto responsável por uma revolução ali. Onde antes tudo era rural - agricultura e pecuária de subsistência -, agora são trabalhadores, a maioria autônomos ou ganhando por bônus ...
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Incrível. Pesadíssimo, especialmente nos primeiros 15 minutos. O filme não aborda os assassinatos de um psicopata com glamour, nem a investigação ou perseguição policial. A história é sobre o submundo do protagonista e das vítimas, em especial no tal bar e na casa do serial killer. Atuação magistral de Jonas Dassler, digna de todos os prêmios possíveis (após verem o filme, vale conferir o rosto do ator, como se transformou). O ...
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Ótimo. Um suspense brasileiro ainda é algo raro (o último foi o excelente "As Boas Maneiras"). Brilhante atuação da protagonista, interpretando uma menina de 9 anos (órfã de mãe) q cuida do pai - um morto-vivo após a viuvez. O clima é bastante interessante, crescendo aos poucos em força e consistência.
Brilhante. Uma complexa rede de mistérios acerca do passado de uma mulher, na Budapeste nos anos anteriores à Primeira Guerra. Câmera brilhantemente grudada em seu olhar, refletindo o absurdo e o vazio de informações à sua volta. A protagonista funciona como um fantasma para todos, como se estivesse num mundo paralelo, e vice-versa. Num misto de "O Homem sem Passado" (Kaurismäki) com "O Anjo Exterminador" (Buñuel), o diretor alcança um ...
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Excelente. Filme duro, lembra a obra-prima "Deixe Ela Entrar", ainda q não no mesmo nível. Escapando à vala comum do maniqueísmo, discute as diferenças, pr'além do raciocínio dos guetos. Excelentes atuações, e maquiagem diferenciada.
Bom. Bem divertido, faz uma pequena alusão ao clássico "Ou Tudo ou Nada", apesar de não ter a mesma qualidade. Lembra também alguns detalhes do superestimado "Pequena Miss Sunshine" (q achei fraquinho), porém, diferentemente deste último, "Um Banho de Vida" assume 100% sua levada satírica, descompromissada com alguma fidedignidade realista.
Pesadíssimo e excelente. O trágico e hiper realista cotidiano de uma imigrante cazaque na Rússia, logo após abandonar seu filho recém-nascido. Em q pese 1 ou 2 exageros (obscenidades realísticas), a lucidez é convocada sem perdão. Para os espectadores mais disponíveis à crueza da miséria. Um dos melhores filmes do ano.
Bom. Ideia extremamente interessante, porém o produto final não alcança o nível do projeto. Suspense / terror com alguma crítica social, mas não chega aonde poderia.
O filme começa excelente, com humor à moda britânica, mas aos poucos cai vertiginosa e vergonhosamente num plágio de "Monsieur & Madame Adelman". Glenn Close está muito bem, porém não chega a uma atuação incrível.
Clint Eastwood visita sua longa carreira, como se fosse uma continuação melhorada de "Gran Torino" (um pouco superestimado). Expõe alguns auto-clichês - ex-veterano de guerra, incapaz de lidar com a vida de civil em família -, porém com qualidade e ótimos tons de humor. Apesar do final piegas, com certeza vale conferir mais esta despedida deste excelente ator e muito bom diretor.
Ótimo. Excelentes atuações de Olivia Colman, Rachel Weisz e Emma Stone. Jogos de sedução, intrigas políticas, sarcasmo e cinismo generalizado. O único senão é q filmes sobre a perversão na burguesia do século 18 são bastante comuns. Apesar disto, vale muito conferir.
Excelente! Mais uma vez, o cinema nórdico confirma sua condição de melhor dos últimos 15 anos. Neste thriller dinamarquês, rodado totalmente dentro de 2 salas de uma delegacia, com a contenção gestual típica da Escandinávia. Um policial recebe uma ligação de uma mulher, durante um sequestro. Contrariando a frieza dos colegas, envolve-se inteiramente no drama. O diretor tensiona as interpretações q fazemos diante das lacunas de ...
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